ISTO É afirma que Lula quer Haddad com o Grupo Sarney

por Jorge Aragão

Depois de uma carta extremamente duvidosa, vem aí mais uma polêmica envolvendo o ex-presidente Lula (PT) sobre as eleições do Maranhão.

A Revista ISTO É desta semana, que começa a chegar nas bancas nesta sexta-feira (28), apresenta uma reportagem sobre como Lula comanda a campanha de Fernando Haddad de dentro da cela da Policia Federal em Curitiba.

No caso do Maranhão, segundo a reportagem, Lula teria feito duas recomendações. A primeira seria um ‘puxão de orelha’ em Flávio Dino. Lula enquadrou o comunista e mandou um recado direto: “Dino tem que deixar de apoiar Ciro”.

O outro bilhete de Lula foi direcionado aos principais opositores de Flávio Dino no Maranhão, reafirmando a ligação e predileção que o petista sempre teve pelo Grupo Sarney. O recado teria sido levado por Gilberto Carvalho (PT) diretamente ao ex-presidente José Sarney: “Quero a família Sarney na campanha de Haddad”, determinou Lula.

Lula também lembrou do deputado federal Weverton Rocha, um dos árduos defensores do petista na Câmara Federal e que agora disputa uma vaga ao Senado. Lula determinou que fosse levado dinheiro a campanha do pedetista.

Ou seja, a reportagem deixa claro, mais uma vez, desmentindo a tal carta comemorada por Flávio Dino, que Lula segue querendo ter o apoio do Grupo Sarney.

É simples assim.

O jogo político de Rodrigo Janot

por Jorge Aragão

A Revista Isto É desta semana apresenta uma reportagem nada agradável ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A reportagem com o título “O jogo político de Janot”, revela gravações em que outros procuradores reclamam de perseguição de Rodrigo Janot.

Gravações obtidas com exclusividade pela IstoÉ mostram dois procuradores da República reclamando das perseguições do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a adversários e políticos. As gravações colocam em suspeição as denúncias recentes do procurador Janot, que rejeita a preferência do planalto por sua adversária na PGR, Raquel Dodge.

A reportagem exclusiva é bombástica e pode comprometer o trabalho de Rodrigo Janot à frente da Procuradoria Geral da República. Em uma das gravações de conversas entre procuradores, Janot é acusado de perseguir aqueles que apoiem seus adversários na briga pela sua sucessão. O caso citado é do senador Agripino Maia (DEM-RN) que apoia Raquel Dodge para ser a nova procuradora-geral da República, ela é tida como a “inimiga” de Janot.

Os áudios são comprometedores e arranham a imagem de Rodrigo Janot. A reportagem também assegura que Raquel Dodge seria o nome preferido do presidente da República, Michel Temer, e insinua que a prisão do procurador Ângelo Goulart pode ter sido efetivada pela preferência de Goulart pela “inimiga” de Janot.

O preferido de Janot para lhe substituir é justamente o vice procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino. Entretanto, depois da recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral, Nicolao ficou ainda mais distante de ser o escolhido para substituir Janot, conforme o Blog já destacou (reveja).

Agora é aguardar e conferir o desdobramento dessas revelações exclusivas da Revista Isto É.

Renan Calheiros assegura que fim da reeleição será votada na quarta-feira

por Jorge Aragão

renan

IstoÉ – O presidente do Senado, salve Renan Calheiros (PMDB-AL), search confirmou que a PEC que acaba com a reeleição para os cargos do Executivo está na pauta de votação desta quarta-feira, for sale 30.

“Vamos votar de uma vez por todas o fim da reeleição. Temos um dado de que 73% dos processos de abuso de poder econômico e político acontecem por conta da reeleição”, afirmou.

A PEC já passou pelas comissões, cumpriu as sessões de discussão e está pronta para ser votada em plenário. Como o projeto teve origem na Câmara, caso aprovado pelo Senado, ele irá direto para promulgação.

Esse é o deputado Domingos Dutra…

por Jorge Aragão

Revista ISTO É

O deputado federal Domingos Dutra, sales do PT do Maranhão, é uma dessas vozes que costumam se erguer para apontar erros de outros políticos. Mas agora Dutra está do outro lado. Membro da Comissão de Direitos Humanos, o parlamentar é acusado de contratar funcionários fantasmas, fornecer assessores para o escritório de advocacia de sua mulher, Núbia Dutra Feitosa, de cobrar a devolução de parte dos salários desses funcionários e até doações de campanha.

O caso foi primeiro denunciado à Polícia Civil maranhense pela auxiliar de escritório Regiane Abreu dos Anjos. Em boletim de ocorrência, datado de 25 de abril do ano passado, a mulher relata que trabalhou para Núbia por três meses e, após ser demitida, tomou conhecimento de que era funcionária da Câmara dos Deputados. Dutra a manteve na folha de pagamento até aquele mês.

O caso de Regiane Abreu se soma a vários outros, segundo relato de Márcia Rabelo, ex-chefe-de-gabinete de Dutra. Em entrevista à ISTOÉ, ela confirmou que a mulher do deputado usa assessores parlamentares para atividades particulares. “Eu servi de capacho dela muitas vezes e tinha funcionária do gabinete que passava três dias redigindo petição para ela”, diz Márcia, que também revela que foi obrigada por Núbia a devolver parte do salário.

“Depositei na conta de uma menina que trabalhava com ela. Tenho o recibo.” Ao analisar cópias de folhas de frequência dos funcionários de Dutra, de outubro de 2009 a julho de 2011, a ex-chefe-de-gabinete identifica 16 funcionários que ela julga serem fantasmas. “Nunca ouvi falar dessas pessoas, nem em Brasília nem em São Luís.”

Entre os nomes está o de Rondinele Francisco Santos da Silva, morador da pequena cidade de São José de Ribamar, a 32 quilômetros da capital maranhense. Questionado por ISTOÉ, Rondinele desconhece o emprego no gabinete do petista. “Não trabalhei com ele, não”, afirma. “Quem trabalhou foi outra pessoa, mas não sei o nome.”

Outra fantasma de Dutra seria Simone Carvalho, que, segundo a ex-chefe-de-gabinete do petista, só vai à Câmara para bater ponto. No gabinete, uma secretária confirmou à ISTOÉ, em ligação gravada, que Simone deixou o cargo em janeiro. Minutos depois, quando a reportagem se identificou, a versão mudou. Em sua defesa, Dutra alega que está sendo vítima de “denúncias orquestradas” pelo senador José Sarney (PMDB/AP). “Em 30 anos de atividade profissional, jamais me envolvi em maracutaias.” Será?