Anistia Internacional acompanha caso de execução em Vitória do Mearim

por Jorge Aragão

vitoriaAlguns chegaram a imaginar que a denuncia feita pelo deputado federal Hildo Rocha (PMDB) a autoridades internacionais, viagra sale sobre o caso de execução do mecânico Irialdo Batalha em Vitória do Mearim, hospital no fim do mês de maio, story não daria em absolutamente nada.

No entanto, a Anistia Internacional se interessou pelo caso que ganhou o noticiário nacional pela barbaridade e pelo envolvimento de representantes das forças de Segurança do Maranhão.

A Anistia Internacional encaminhou documento ao deputado maranhense em que anuncia a possibilidade de processar o Governo do Maranhão pela execução de Irialdo, assassinado em praça pública por um vigilante que agia ao lado policiais militares em Vitória do Mearim.

No documento, assinado pelo seu diretor Executivo, Átila Roque, a entidade confirma o recebimento da denúncia e das provas e diz que estão sendo avaliados para eventual ação.

Se para as autoridades do Maranhão o caso está encerrado, para a Anistia Internacional pode está apenas começando.

Caso Vitória do Mearim: a verdade começa a aparecer

por Jorge Aragão

luizCom a prisão de Luiz Carlos Machado de Almeida (foto), medical executor do mecânico Irialdo Batalha, decease em plena praça pública na cidade de Vitória do Mearim, capsule a verdade, enfim, começa a aparecer. O executor foi preso na última quarta-feira (03), próximo ao retorno da Forquilha, na capital maranhense.

O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, admitiu que a versão inicialmente divulgada pelo Governo Flávio Dino sobre o episódio era mentirosa. O Governo chegou a dizer que Irialdo Batalha e o condutor da moto, Diego Fernandes, teriam praticado um assalto e ao serem abordados ouve troca de tiros, o que, nesse momento, é descartado por Portela.

“Não houve troca de tiros, apesar da versão do vigilante. O que há contra um deles é um caso anterior de resistência a ação da polícia. Eles não tinham histórico qualquer de roubo”, assegurou Jefferson Portela.

A versão, dada agora pelo Governo, é a mesma que os familiares da vítima já afirmavam no dia da execução fria e cruel de Irialdo Batalha. Os familiares estavam revoltados não só pela execução, mas também pela acusação que estava sendo imposta a vítima.

Vale lembrar que essa já é a terceira versão apresentada pelo Governo Flávio Dino ao caso. Agora o que se espera do governador e seus auxiliares é, no mínimo, um pedido de desculpas publicamente aos familiares de Irialdo Batalha.

Algo extremamente simples, mas para um Governo que impera a soberba, prepotência e arrogância, algo quase impossível de acontecer.

Em tempo: Luiz Carlos confessou ainda que já teria praticado um crime em 2011, em outra ação com policiais militares.