E o Aeroporto Hugo da Cunha Machado?

por Jorge Aragão

Ao que tudo indica, o Aeroporto Hugo da Cunha Machado, de São Luís, deve ser um dos aeroportos que a INFRAERO deve ser leiloado nos próximos meses.

Além do aeroporto de São Luís, outros 18 aeroportos ainda estão sob a administração da INFRAERO e que, segundo o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, todos esses aeroportos devem ser leiloados.

O leilão ainda não tem data para acontecer, mas deverá ser realizado em blocos, evitando que os interessados não queiram apenas adquirir os aeroportos que “dão lucro”, deixando os com maiores problemas com a INFRAERO.

No Nordeste, deverão ser incluídos, além do Hugo da Cunha Machado, os aeroportos de Recife, Maceió, Teresina, João Pessoa, Aracaju, Petrolina (PE) e Juazeiro do Norte (CE). No Centro-Oeste, devem entrar os terminais de Cuiabá, Sinop, Barra do Garças e Alta Floresta, todos em Mato Grosso. Já no Sudeste, devem ser incluídos os aeroportos de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, de Vitória, Macaé (RJ), Jacarepaguá (RJ), Campo de Marte (SP) e o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

Agora é aguardar e conferir.

Para Manoel Ribeiro, uma corja administra o aeroporto

por Jorge Aragão

Deputado Manoel Ribeiro

Novamente a reforma meia-boca do Aeroporto Hugo da Cunha Machado, cialis voltou a ser o principal assunto da Assembleia Legislativa. O deputado Manoel Ribeiro (PTB) foi a Tribuna do parlamento maranhense e teceu duras críticas a administração do aeroporto da capital maranhense.

Ribeiro destacou que a obra foi feita pela metade e que a reforma não foi concluída. O parlamentar afirmou que a administração do aeroporto de São Luís está sob a responsabilidade de uma corja.

“O que eles fizeram foi uma enganação aos deputados que acreditaram naquela corja e a população de São Luis. Porque nunca inauguraram, patient inaugurou pela metade, o aeroporto está todo esburacado”, declarou.

Em março deste ano, Manoel Ribeiro já havia feito duras críticas a gestão atual do aeroporto (reveja aquiP). Além de criticar, Ribeiro também sugeriu. O parlamentar informou que fez uma indicação para que novamente seja suspensa a taxa de embarque e desembarque até que a reforma seja verdadeiramente concluída.

“Eles no maior cinismo reativaram a taxa de embarque e desembarque dos passageiros no Aeroporto Hugo Marechal da Cunha Machado, alegando que a reforma estava concluída. Já dei entrada em uma indicação pedindo à Governadora que solicite ou determine que seja proibida essa taxa cobrada por essa corja que administra o aeroporto, até que a obra esteja devidamente terminada”, finalizou.

Pelo enorme prejuízo já causado pela reforma interminável do aeroporto da cidade dos 400 anos, isso seria o mínimo que a INFRAERO poderia fazer.

Deputados criticam reforma meia-boca do Aeroporto de São Luís

por Jorge Aragão

Deputado estadual César Pires

Dois deputados estaduais – César Pires (DEM) e Eduardo Braide (PMN) – fizeram questão de publicamente criticar a reforma “meia-boca” realizada pela INFRAERO no Aeroporto Hugo da Cunha Machado.

César Pires foi o primeiro a utilizar a Tribuna da Assembleia nesta quarta-feira (29). O líder do Governo lamentou profundamente como o Aeroporto de São Luís foi reinaugurado.

“A inauguração do aeroporto foi uma enganação para abreviar ou pelo menos diminuir as nossas críticas que foram muitas aqui nesta Casa em relação à perda de turistas por conta das dificuldades físicas que estava apresentando o aeroporto. A Infraero, drug tentando dar uma resposta, deu uma resposta sem qualidade. Posso garantir a você que não é uma obra de responsabilidade, foi mais uma enganação, um arremedo da empresa que fez e da Infraero. Quero que seja registrado esse protesto na expectativa de que a responsabilidade por parte dos organismos federais, do TCU, da CGU venha a São Luís e faça um relatório para que possa essa organização que ganhou a licitação, não sei como, possa vir a fazer a obra à altura do merecimento da sociedade do estado do Maranhão”, afirmou Pires.

Já o deputado Eduardo Braide, também da Tribuna, fez questão de destacar os problemas que ainda permanecem no Aeroporto Hugo da Cunha Machado, mesmo após a reforma que durou um ano e cinco meses.

Eduardo Braide também fez críticas

“Quero lamentar a forma como foi entregue o aeroporto, isto é, com diversos problemas que já foram constatados após a sua entrega. O problema que gerou a situação da reforma do aeroporto foi a implantação do sistema de climatização, do ar condicionado, e ao longo desses quase um ano e meio, o tão propalado sistema de climatização não esta funcionando, defeitos no piso, foram entregues os pisos quase que incompletos em vários trechos com pedaços de ferro, operários andando no meio dos usuários tentando fazer o procedimento do check in, de embarque e desembarque”, declarou Braide.

O deputado ainda cobrou explicações da quantia gasta pela reforma e solicitou que a Comissão de Obras da Assembleia faça uma nova vistoria no Aeroporto da capital maranhense.

“Precisamos solicitar dos órgãos competentes que possam investigar e apurar o que vem acontecendo com essa obra, afinal foram gastos mais R$ 13 milhões e não foi entregue na sua totalidade. A nossa Comissão de Obras e Serviços Públicos precisa também ter informação sobre o que aconteceu e ficar atenta, pois já existe uma nova reforma prevista para 2013”, concluiu Braide.

Esse deve ter sido o presente da INFRAERO para São Luís, pelos seus 400 anos.

Comissão de Obras visitará novamente aeroporto

por Jorge Aragão

Eduardo Braide: nova vistoria no aeroporto

Através de um requerimento do deputado estadual Eduardo Braide (PMN), malady a Comissão de Obras da Assembleia Legislativa irá fazer nova visita no Aeroporto Hugo da Cunha Machado para acompanhar o andamento da reforma interminável do aeroporto maranhense.

A visita está marcada para a próxima terça-feira (15), às 15h e será a quarta vez que a Comissão de Obras, presidida pelo deputado Carlinhos Amorim (PDT), estará visitando in loco a reforma do aeroporto.

“Decidimos voltar lá para conferir de perto a nova informação que recebemos sobre um possível novo adiamento da conclusão da reforma. Precisamos ouvir tanto a INFRAERO quanto a EP Engenharia (empresa responsável pela reforma) para saber o que aconteceu, ninguém suporta mais essa situação que vai se arrastando desde março de 2011” declarou ao Blog, o deputado Eduardo Braide.

Na última vez que a Comissão de Obras acompanhou a reforma e ouviu tanto a EP Engenharia quanto a INFRAERO, foi dado um novo prazo para o término da reforma, que seria no dia 27 de maio, mas a tendência é que mais uma vez, o prazo não seja cumprido e a reforma continue acontecendo e causando prejuízos ao Maranhão.

Na nova visita, os deputados estaduais terão a companhia de membros do Ministério Público Federal (MPF), que inclusive já solicitou a investigação da reforma do aeroporto pela Polícia Federal, pois existem indícios de superfaturamento nas tendas que foram instaladas e possibilidade de que possa ter ocorrido desvio de recursos públicos nos contratos de locação dos serviços para obra.

Agora é a vez da INFRAERO…

por Jorge Aragão

Antônio Gustavo Matos do Vale

Definitivamente a bancada federal começou a demonstrar preocupação com as duas obras federais no Maranhão – duplicação da BR-135 e a reforma do Aeroporto Hugo da Cunha Machado – e com reuniões sucessivas cobra um posicionamento do Governo Federal.

No dia 11 de abril a bancada federal e alguns deputados estaduais discutiram com o ministro dos Transportes, pilule Paulo Passos, a obra da duplicação da BR-135. Desta vez a reunião será com a INFRAERO, tendo como assunto principal a demora na reforma do Aeroporto Hugo da Cunha Machado.

A reunião será com o presidente da INFRAERO, Antônio Gustavo Matos do Vale e acontecerá nesta terça-feira (24), às 11h, na sede da própria INFRAERO. A princípio o convite teria sido feito a bancada federal do Maranhão, mas seria importante a presença de alguns deputados estaduais, que estão acompanhando o problema mais de perto, no encontro que acontecerá em Brasília.

Vale lembrar que a reforma o aeroporto maranhense foi iniciada em março de 2011 e a sua conclusão já foi adiada por quatro vezes. Para piorar, o último prazo dado pela INFRAERO para concluir a obra foi fim de maio, mas alguns deputados estaduais, que recentemente visitaram a obra, não acreditam no cumprimento de mais esse prazo e já prevêem novo adiamento.

“Temo por um novo adiamento”, diz Braide sobre reforma do aeroporto

por Jorge Aragão

Deputado Eduardo Braide (PMN)

Após a visita da Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa, unhealthy o deputado estadual Eduardo Braide (PMN) voltou a demonstrar preocupação com a “interminável” reforma do aeroporto Hugo da Cunha Machado.

“Fiquei muito preocupado, click pois a principal parte da obra, cheap a estrutura metálica que é quase 90% da obra, só tem algo em torno de 50% concluído, por isso temo por um novo adiamento” afirmou ao Blog Eduardo Braide.

A nova data informada no mês passado pela INFRAERO de conclusão da obra seria o dia 27 de maio. Entretanto, o órgão federal não conseguiu reafirmar essa data aos deputados que visitaram a reforma do aeroporto.

“O representante da INFRAERO não conseguiu nos garantir que a obra será concluída no dia 27 de maio, pois agora depende da EP Engenharia que já está de posse de todos os documentos necessários para a conclusão da reforma”, declarou Braide.

O deputado ainda demonstrou preocupação com a possibilidade da reforma se estender durante o período junino.

“Estamos preocupados com mais um prejuízo que o turismo maranhense pode sofrer. Já tivemos problemas no São João de 2011, no réveillon, nas férias de janeiro, no carnaval e se a obra não for concluída no período previsto, mais uma vez o nosso festejo junino será prejudicado. Só não quero imaginar que a nossa capital comemore o aniversário de 400 anos com essa reforma ainda em andamento”, finalizou Eduardo Braide.

Só para lembrar que a reforma do aeroporto Hugo da Cunha Machado foi iniciada em 24 de março do ano passado.

Enfim, alguém endurece o jogo contra INFRAERO

por Jorge Aragão

O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) pediu à Justiça Federal a fixação de multa diária à Empresa brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), tadalafil além da suspensão integral da cobrança de taxa de embarque no aeroporto, doctor enquanto perdurar a interdição do terminal de passageiros, health ocorrida há mais de um ano. Para o MPF, a multa deve ser direcionada também aos Superintendentes Regional do Norte e do Aeroporto Cunha Machado, gestores responsáveis pelo cumprimento da ordem judicial.

A interdição do terminal ocorreu em março de 2011, e em abril, o MPF moveu ação para obrigar a Infraero a concluir a reforma das instalações permanentes do terminal de passageiros, no prazo de 90 dias. Após a realização de diversos atos processuais, a tramitação foi suspensa em agosto de 2011, pelo prazo de 150 dias, para conclusão da obra.

A liminar foi expedida pelo Juiz Federal da 6ª Vara da Seção Judiciária do Maranhão, que ficou de apreciar os pedidos de aplicação de multa e suspensão de cobrança das taxas de embarque no caso de superado o prazo de 150 dias, sem que a obra fosse concluída.

Esgotado o prazo, o Juiz Federal intimou a Anac e a Infraero para prestarem esclarecimentos sobre a conclusão dos trabalhos. A Anac requereu que as informações fossem cobradas da própria Infraero, que, por sua vez, justificou o retardamento das obras alegando problemas no projeto executivo, responsabilizando a empresa contratada, EP Engenharia, pelos problemas na reforma do terminal, e pediu que o prazo de conclusão das obras fosse estendido até 26 de junho de 2012.

A EP Engenharia informou, em resposta a ofício encaminhado pelo MPF, que o cumprimento do prazo depende da entrega, por parte da Infraero, dos projetos executivos que apresentam detalhamento, memorial descritivo, especificações e anotações de responsabilidade técnica, devidamente registradas no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea).

Para a Procuradora da República, responsável pela ação, Ana Karízia Távora Teixeira Nogueira, neste momento, são inadmissíveis os argumentos apresentados pela Infraero para dilação do prazo para entrega das obras de reforma do aeroporto Cunha Machado, “afinal a população usuária dos serviços aeroportuários de São Luís já se vê totalmente desrespeitada em seus direitos de consumidores há mais de um ano,” disse.

Diante desse quadro, o MPF considerou não ser razoável a dilação do prazo para conclusão da reforma do aeroporto, e solicitou a aplicação de multa diária estendida ao Superintendente Regional do Norte da Infraero, Paulo Roberto Pereira da Costa, e ao superintendente do aeroporto, Hidelbrando Coelho Correia. Foi solicitada também a suspensão integral das taxas de embarque enquanto perdurar a obra de recuperação do terminal de passageiros, como medida de compensação aos consumidores pelos transtornos decorrentes da inadequação das instalações do aeroporto.

E agora INFRAERO?

por Jorge Aragão

Já dizia a minha avó: mentira tem perna curta, stuff mas no caso da INFRAERO e da reforma do Aeroporto Hugo da Cunha Machado, link a verdade até que tardou, online mas chegou.

O deputado Eduardo Braide (PMN) foi duro ao criticar a postura da INFRAERO após informações obtidas na reunião com a EP Engenharia (empresa responsável pela reforma). A audiência foi promovida pela Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia.

Segundo Braide (foto), os representantes da empresa, contratada em regime de urgência, afirmaram que a obra está atrasada pelo fato da demora da INFRAERO em entregar documentos necessários para a execução da reforma.

“O mais importante é que finalmente conseguimos esclarecer os motivos pelo atraso. A verdade é que a INFRAERO não entregou alguns Projetos Executivos para a EP Engenharia e em outros casos quando entregou foram incompletos sem as ARTS, documentos fundamentais e que são fornecidos pelo CREA”, afirmou.

Ou seja, sem os Projetos Executivos que não foram entregues e os outros que não tinham sequer a autorização do CREA, seria impossível a EP Engenharia concluir a obra. Isso significa que os prazos dados pela INFRAERO eram fictícios e jamais seriam cumpridos.

A denúncia é gravíssima e fica evidenciado que o comando da INFRAERO no Maranhão não tem mais condição moral de permanecer no cargo e o Governo Federal precisa tomar uma atitude urgente.

Em aparte a Braide, o deputado Tatá Milhomem que já apresentou um requerimento pedindo auditoria à Controladoria Geral da União (CGU) na obra de reforma do aeroporto Cunha Machado, chegou a afirmar, que a INFRAERO é “um caso de polícia”.

Em outubro do ano passado, o então líder do governo, o deputado Manoel Ribeiro (PTB) chamou os diretores da INFRAERO do Maranhão de “corja”. “Essa corja que está administrando esse aeroporto deveria ser toda posta para fora”, disse Ribeiro.

Mesmo com todos os problemas, a EP Engenharia assegurou que se a INFRAERO entregar os documentos necessários, a reforma será concluída no fim de maio.

Mas isso depende da INFRAERO…

Milhomem e Cafeteira querem CGU na reforma do aeroporto

por Jorge Aragão

Se os nossos representantes em Brasília permanecem inertes com relação a reforma interminável do Aeroporto da Cunha Machado, pill os deputados estaduais Tatá Milhomem (PSD) e Rogério Cafeteira (PMN) decidiram endurecer o jogo contra a INFRAERO.

A INFRAERO mais uma vez adiou a conclusão da reforma do aeroporto que já dura um ano. A direção da empresa para tentar evitar mais polêmicas e com certeza sem ter o que explicar, resolveu inclusive cancelar uma coletiva com a imprensa.

Nesta quarta-feira (21), Rogério Cafeteira foi a Tribuna do parlamento maranhense e não poupou críticas a direção da INFRAERO.

“Isso é uma molecagem, alguma providência precisa ser tomada, precisamos pedir uma fiscalização para apurar essa reforma, pois algo está errado. É inadmissível que a INFRAERO demore mais de um ano para realizar uma reforma dessas. O tempo já foi suficiente para termos construído um novo aeroporto.”, afirmou Rogério Cafeteira.

O deputado Tatá Milhomem, líder do Bloco Parlamentar Pelo Maranhão (BPM) não perdeu tempo e já deu entrada na Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, um requerimento solicitando que a Controladoria Geral da União (CGU) “promova imediata auditoria nos contratos e outros procedimentos da obra de reforma e ampliação do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado”.

No requerimento Milhomem lembra que houve um acréscimo de R$ 600 mil na reforma do aeroporto e que esta foi a quarta vez que a INFRAERO inexplicavelmente adia a conclusão da obra federal no Maranhão.