Mais uma vez a incorência do governador Flávio Dino

por Jorge Aragão

O blog abordou ontem a importante iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT), na intervenção junto ao governador Flávio Dino (PCdoB), que resultou na garantia de ajuda mensal do Executivo Estadual à saúde do município de Caxias.

Na semana passada o prefeito Fábio Gentil havia denunciado o corte de aporte financeiro do Governo para Caxias, que até dezembro do ano passado bancava os salários dos profissionais da Maternidade Carmosina Coutinho.

Após a intervenção de Humberto, Flávio Dino assegurou repasse mensal de R$ 675 mil para esta finalidade, medida que desafoga a gestão de Fábio Gentil na saúde municipal.

Mas, o que chama atenção em todo esse imbróglio, é justamente a incoerência no discurso do Governo.

Até a semana passada, o Palácio dos Leões negava de forme veemente o corte de recursos para Caxias.

Curiosamente, o repasse agora assegurado por Flávio Dino – após intervenção política de Humberto Coutinho -, é justamente o valor apontado por Fábio Gentil como recurso mensal cortado.

Afinal, se não havia corte, qual seria a necessidade de o governador ter sido agora, “obrigado” a encaminhar ajuda ao município de Caxias?

Incoerência.

Vale ressaltar que este mesmo recurso era destinado pelo Governo Flávio Dino à gestão do ex-prefeito Léo Coutinho, aliado do Palácio dos Leões, até dezembro do ano passado, último mês da administração pedetista no município.

Que coisa feia, meu caro Flávio Dino…

Corte dos 21,7%: incoerência sem fim de Flávio Dino

por Jorge Aragão
Edilázio apontou incoerência de Flávio Dino

Edilázio apontou incoerência de Flávio Dino

O deputado Edilázio Júnior (PV) apontou ontem um detalhe interessante na relação entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e os servidores públicos.

Dino sofre agora forte rejeição dos servidores do Poder Judiciário do estado, sovaldi por ter levado a diante uma ação rescisória que resultou no corte de 21,7% dos salários de toda a categoria.

Mas essa relação já foi diferente, muito diferente.

Antes de ingressar na magistratura como juiz federal, Flávio Dino construiu uma trajetória na advocacia, como um profissional que defendia os interesses dos trabalhadores.

Segundo Edilázio, Dino chegava a atuar como militante e representava sindicatos de entidades de classe nos tribunais estadual e federal.

Resultado disso foi o reconhecimento de muitos trabalhadores e trabalhadoras, antes defendidos por ele, que o elegeram governador do estado.

Mas o que fez Dino logo ao chegar no comando do Poder Executivo?

Patrocinou ação julgada procedente pelo Tribunal de Justiça, classificada hoje pelos servidores como o maior golpe de um Governo do Estado contra o serviço público no Maranhão.

A incoerência, segundo o parlamentar, está no ontem e no hoje de Flávio Dino.

Se antes ele dependia – de certa forma -, do funcionalismo público para se projetar como um profissional de destaque na advocacia estadual, Dino trata agora com indiferença o corte de 21,7% dos salários de uma categoria que serve ao Estado.

Uma mudança de postura gigantesca e que custará ao servidor público, uma soma de prejuízos.

E Flávio Dino parece nem se preocupar com isso…