Impeachment: maioria da Bancada Maranhense estaria contra

por Jorge Aragão

bancada1Estamos na semana decisiva do impeachment e faltando cinco dias para a votação, look a maioria da Bancada Federal do Maranhão, segundo levantamento do Estadão (veja aqui), estaria contrário a abertura do processo que pode culminar com o impedimento da presidenta Dilma Rousseff (PT).

Dos 18 deputados federais maranhenses, oito parlamentares – Alberto Filho (PMDB), Zé Carlos (PT), Weverton Rocha (PDT), Júnior Marreca (PEN), João Marcelo (PMDB), Rubens Júnior (PCdoB), Pedro Fernandes (PTB) e Aluísio Mendes (PTN) – seriam contrários ao impeachment.

Na contramão desses parlamentares estão cinco deputados maranhenses – Juscelino Filho (DEM), Sarney Filho (PV), Eliziane Gama (PPS), Waldir Maranhão (PP) e João Castelo (PSDB) – que estariam se posicionando favorável a abertura do processo de impeachment de Dilma.

Mesmo faltando cinco dias para a votação, a Bancada Federal do Maranhão ainda possui cinco deputados que estão indecisos. Victor Mendes (PV), André Fufuca (PP), Hildo Rocha (PMDB), José Reinaldo (PSB) e Cléber Verde (PRB) – ainda não declararam publicamente os seus respectivos posicionamentos.

A votação individual e nominal de cada um dos 513 deputados federais acontecerá no próximo domingo (17), a partir das 14h. Para o processo de impeachment ser oficialmente aberto, 342 parlamentares precisam ser favoráveis, o que representa 2/3 da Câmara Federal.

Caso isso aconteça, o processo de impeachment seguirá para o Senado Federal.

Mais uma etapa da Operação Lava Jato, coincidência?

por Jorge Aragão

interrogacaoLonge do Blog ser contra a Operação Lava Jato ou qualquer outra ação que queira moralizar o Brasil, order mas é muita coincidência que na semana decisiva sobre a abertura ou não do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), a Polícia Federal deflagre mais uma etapa da Operação Lava Jato.

Na manhã desta terça-feira (12), um dia após o posicionamento da comissão especial do impeachment na Câmara Federal, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi preso preventivamente na 28ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada hoje.

A ação, batizada de “Vitória de Pirro”, investiga a cobrança de propinas para evitar convocação de empreiteiros em comissões parlamentares de inquérito sobre a Petrobras. Gim era membro da CPI no Senado e vice-presidente da CPMI, da Câmara e do Senado.

O nome dele pareceu nas delações do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) e do dono da UTC, Ricardo Pessoa. O Ministério Público Federal (MPF) diz que há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. As duas empresas são investigadas na Lava Jato.

A nova etapa da Operação Lava Jato poderia até já está programada, mas que é muita coincidência o fato desta etapa ser deflagrada justamente na semana decisiva do impeachment de Dilma, isso ninguém discute.

Vale lembrar que a situação da abertura ou não do processo de impeachment ainda está indefinida, devido ao número de deputados federais que se dizem indecisos, e uma pressão popular, motivada por mais uma etapa da Operação Lava Jato combinada com uma ação midiática, pode ser totalmente decisiva.

Mas tudo pode ser apenas coincidência, ou não.

Impeachment: Flávio Dino “comemora” votação da comissão especial

por Jorge Aragão

flaviodino1O governador do Maranhão, capsule Flávio Dino (PCdoB), illness utilizou as redes sociais para comentar a decisão da comissão especial que aprovou o relatório que recomenda a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

Dino, apesar de ser contra o impeachment, comemorou o resultado, pois na visão do governador os favoráveis ao afastamento da presidenta Dilma não conseguiram alcançar os 2/3 nem na comissão, imagina no Plenário, que será soberano.

“Impeachment não alcançou 2/3 nem na Comissão. Quem conhece a Câmara, sabe que no Plenário mesmo é que não alcançará. Não vai ter golpe. Ou seja, o impeachment na Comissão, na verdade, foi REJEITADO, pois o quórum constitucional de Plenário é dois terços. Não vai ter golpe”, afirmou Dino.

O governador também fez questão de elogiar e parabenizar os três deputados federais do Maranhão que integraram a comissão especial.

“Parabéns aos deputados do Maranhão que votaram pelo respeito à Constituição e à democracia: @wevertonrocha, Junior Marreca e João Marcelo”, finalizou.

Agora é com o Plenário da Câmara Federal, e se tirar pelo otimismo e conhecimento do governador Flávio Dino, que já foi deputado federal, Dilma pode ficar tranquila.

Impeachment: Dilma deve sofrer nova derrota nesta segunda-feira

por Jorge Aragão

Depois do relatório do deputado federal Jovair Arantes (PTB/GO), order que foi favorável a abertura do processo de impeachment, healing a presidenta Dilma Rousseff (PT) deve sofrer nova derrota nesta segunda-feira (11), na Câmara Federal.

A comissão de impeachment irá votar hoje o relatório de Jovair e a tendência é que a maioria dos 65 deputados federais sejam favoráveis a abertura do processo de impeachment. A discussão que antecede a votação foi encerrada na madruga do sábado (09), após 12 horas de debate.

A votação do parecer está prevista para ocorrer a partir das 17h, mas vale destacar que após o posicionamento da comissão do impeachment, a decisão final caberá ao Plenário. Neste caso, ainda sem uma data certa para apreciação, mas deve acontecer no fim dessa semana, ou, no mais tardar, no início da semana que vem.

O Maranhão possui quatro deputados federais na comissão especial do impeachment, João Marcelo (PMDB), Eliziane Gama (PPS), Júnior Marreca (PEN) e Weverton Rocha (PDT), esses já terão que se posicionar nesta segunda-feira, já os demais deputados maranhenses só irão se posicionar quando o assunto chegar ao Plenário.

É aguardar e conferir essa semana decisiva para a presidente Dilma Rousseff.

Impeachment: maioria da bancada maranhense está indecisa

por Jorge Aragão

bancada1O processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) vai chegando no momento decisivo. Depois da apresentação do relatório, diagnosis a expectativa agora é para o posicionamento da comissão especial criada para avaliar a abertura ou não do processo de impeachment.

Os 65 deputados federais devem, cialis na próxima segunda-feira (11), se posicionar oficialmente sobre o impeachment. Após isso, a decisão será encaminhada para o Plenário da Câmara Federal que dará o veredito final para abertura do processo.

Apesar da proximidade do voto, a Bancada Federal do Maranhão segue, na sua maioria, indecisa sobre o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O Estadão tem feito diariamente o levantamento dos parlamentares sobre seus respectivos posicionamentos (veja aqui).

De acordo com esse levantamento, a maioria dos deputados federais do Maranhão ainda estão indecisos (10). Já cinco são favoráveis ao impeachment e três são contrários. Veja abaixo a relação.

Indecisos/Sem resposta – João Marcelo (PMDB); José Reinaldo (PSB); Pedro Fernandes (PTB); Aluísio Mendes (PTN); André Fufuca (PP); Cléber Verde (PRB); Júnior Marreca (PEN); Alberto Filho (PMDB); Hildo Rocha (PMDB) e Victor Mendes (PSD)

Favoráveis – João Castelo (PSDB); Juscelino Filho (DEM); Eliziane Gama (PPS); Waldir Maranhão (PP) e Sarney Filho (PV);

Contra – Zé Carlos (PT); Rubens Júnior (PCdoB) e Weverton Rocha (PDT).

O Impeachment está na Constituição Federal

por Jorge Aragão

juscelino1Por Juscelino Filho

O Supremo Tribunal Federal definiu os procedimentos, cialis a Câmara dos Deputados instalou a comissão específica e os trabalhos avançam sob normalidade democrática.

É delicado, complexo e decisivo o histórico momento que vivemos.

É vital a condução do processo até o fim, me sinto gratificado por ter o privilégio de participar dele, sei da intransferível responsabilidade da minha decisão e das consequências que elas trarão ao Brasil.

Eu jamais usarei o mandato recebido dos eleitores para desonrar a confiança dos maranhenses, para causar mal ao povo brasileiro, para descumprir a Carta Magna do meu país, que jurei na minha posse.

Todo tempo e sob qualquer circunstância, como cidadão e na condição de parlamentar federal vou exercer serena e conscientemente meu legítimo, constitucional e legal direito político de manifestação e de voto no congresso nacional.

Sou favorável ao processo de impeachment, preenchidos os requisitos, cumpridos os ritos previstos, apresentadas provas de acusação e assegurado o amplo direito de contraditório e de defesa.

Estou acompanhando tudo de perto e votarei com a minha convicção.

Estou certo de que as instituições nacionais são suficientemente fortes, maduras e consolidadas, eu sou otimista e tenho esperança que o Brasil vai superar a crise política e encontrar em paz o melhor caminho para o desenvolvimento econômico e social.

Juscelino Filho é deputado federal pelo DEM-MA

Flávio Dino critica OAB por novo pedido de impeachment

por Jorge Aragão

Nesta segunda-feira (28), ed a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou novo pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. O documento se somará a outros 11 pedidos pendentes de análise pelo presidente da Casa, unhealthy Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Houve confusão entre grupos pró e contra o Governo Dilma no salão verde da Câmara Federal quando os membros da OAB chegaram para protocolar o documento.

Seguindo na defesa árdua da presidente Dilma Rousseff, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) teceu críticas ao posicionamento da OAB. Veja abaixo.

FLAVIODINO

E assim segue o governador Flávio Dino, se indispondo e criticando todos aqueles que querem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Flávio Dino volta a criticar o “golpe do impeachment”

por Jorge Aragão

Mesmo sendo “bombardeado” pelos seus próprios seguidores nas redes sociais, troche o governador Flávio Dino (PCdoB) segue se manifestando publicamente contra o que ele classifica como “golpe do impeachment”.

“Por que GOLPE? Simples: a presidenta Dilma não cometeu pessoalmente nenhum crime, viagra conforme artigo 85 da Constituição e Lei 1.079. Imaginem uma pessoa presa sem motivos legais? Alguém concordaria com essa injustiça? E impeachment sem motivos legais? Só pode ser GOLPE.”, viagra sale afirmou o governador do Maranhão.

Flávio Dino também assegurou que tem senso de justiça e não assistirá calado o “golpe”.

“Tenho senso de justiça. Não será por oportunismo ou conveniência que vou assistir calado a um GOLPE e ao País ir para o abismo institucional”, declarou.

flaviodino

O problema é cada vez mais, menos pessoas acreditam que esse posicionamento de Flávio Dino não seja meramente oportunista e incoerente.

O discurso coerente, corajoso e cirúrgico de Victor Mendes

por Jorge Aragão


Apesar de estar no seu primeiro mandato como deputado federal, generic o parlamentar maranhense Victor Mendes (PSD), salve na terça-feira (22), pill na Câmara Federal fez um discurso cirúrgico ao abordar o atual momento da política brasileira.

Na sessão, comandada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), Victor Mendes pediu coerência a Câmara Federal que, de maneira suspeita, tem acelerado o rito para analisar impeachment da presidenta Dilma Rousseff e tem “fechado os olhos” para o impeachment de Eduardo Cunha.

“Sem fazer juízo de valor, mas é importante que tenhamos coerência. É fundamental que esta Casa antes de tomar uma decisão sobre a presidência da República, tem que se manifestar em relação a presidência desta Casa. Se é para ouvir a voz das ruas, vamos colocar os dois ouvidos para ouvir e não ficar surdo de um lado”, afirmou Victor Mendes.

No discurso arrojado de Victor Mendes, ainda sobrou para o enrolado vice-presidente da Câmara Federal, o maranhense Waldir Maranhão (PP). O parlamentar ainda cobrou uma postura coerente dos colegas.

“O mais preocupante é que na linha sucessória desta Casa também temos problemas. Temos que observar os próximos que podem suceder o presidente, saber se esses estão aptos a essa função perante a Justiça. Sinto falta de deputados não cobrarem essa postura, de repente tudo se calou para um problema que temos. Se é para dar uma satisfação a República, vamos dar completa”, disse.

Victor Mendes encerrou chamando os colegas deputados para uma reflexão, pedindo coerência e uma “limpeza” geral. O deputado deixou claro que é inadmissível uma Câmara Federal comandar um processo de impeachment com um presidente também sendo questionado judicialmente pelos seus atos nada republicanos.

“Faço um convite a reflexão. Se o tramite do impeachment da presidente Dilma está sendo acelerado, com sessões segunda, terça, quarta, quinta e ouvir falar que até domingo querem sessão, vamos também acelerar o nosso processo que tramita nas comissões. Espero que possamos analisar as duas situações de maneira paralela e usar o critério de Justiça para todos, não podemos tornar heróis quem não merece esse título. Precisamos honrar o povo brasileiro, mas de maneira completa e não parcial”, finalizou Mendes.

Indiscutivelmente, Victor Mendes foi arrojado por ter feito o discurso na frente do presidente Eduardo Cunha e sem se preocupar com o tolo corporativismo. Foi coerente, afinal não se pode passar o Brasil a limpo sem solucionar o grave problema existente na Câmara Federal envolvendo o presidente do parlamento. Foi audacioso, já que está no seu primeiro mandato. E serviu de exemplo para deputados mais antigos que não tiveram a mesma coragem, mesmo pensando da mesma forma que Victor Mendes.

Enfim, foi um discurso digno de parabéns e de um deputado que está honrando os votos que recebeu.

Bancada Federal do Maranhão se posiciona diante do impeachment

por Jorge Aragão

bancada1De O Estado – Deputados federais que integram a bancada maranhense na Câmara Federal, for sale defenderam a serenidade e a responsabilidade na análise do processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff (PT). A peça já tramita na Casa.

Na última quinta-feira a Mesa Diretora da Câmara elegeu a Comissão Especial do impeachment. Nove maranhenses integram o colegiado. Três destes como titulares e outros seis na condição se suplentes.

Os titulares são: João Marcelo Souza (PMDB), Júnior Marreca (PEN) e Weverton Rocha (PDT). Já os suplentes são Alberto Filho (PMDB), Aluisio Mendes (PTN), André Fufuca (PP) [coordenador da bancada maranhense], Cleber Verde (PRB), Hildo Rocha (PMDB) e Pedro Fernandes (PTB).

A O Estado os parlamentares da bancada maranhenses falaram sobre o tema com exclusividade.

João Marcelo Souza considerou o momento delicado, em decorrência das muitas acusações que pesam sobre o governo Dilma. “Não é um momento de exaltação, devemos ter serenidade e tranquilidade na condução do processo”, disse.

Júnior Marreca afirmou que é preciso agir com isenção na análise do processo. “Temos de nos ater às denúncias específicas contidas nos autos e agirmos como magistrados para decidir”, enfatizou.

juscelinofilhonova1Isenção – Aluisio Mendes afirmou que analisará o pedido de impeachment com equilíbrio e responsabilidade. “Se ficar comprovado qualquer crime de responsabilidade praticado pela presidente serei a favor do seu afastamento”, disse.

Juscelino Filho (foto) também evocou o discurso da imparcialidade na análise do processo na Câmara Federal. “O relatório final dele [comissão especial] certamente vai ressaltar aspectos técnicos, argumentos de acusação e defesa, mas o tom político da votação plenária virá das ruas. Sob a inspiração do estado democrático de direito, do respeito à Constituição, às leis e ao regimento, irei acompanhar o processo e à luz dos autos darei meu voto com consciência”, completou.

O coordenador da bancada maranhense, André Fufuca (PP), também falou em isenção na análise do processo. “Existe uma comissão que vai analisar a situação. Eu não posso adiantar voto antes de ver os meandros do pedido e formar uma opinião sólida sobre o assunto. Só garanto que irei ser imparcial e que irei agir da melhor forma para garantir a ordem em nosso país”, enfatizou.

Eliziane Gama, que atua na oposição ao Governo Federal, afirmou que a situação [do Governo] chegou a um nível insustentável. “O ideal é o processo do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] anular a eleição de 2014 porque foi viciada. Mas, enquanto isso não acontece, vamos fazer o que temos: agilizar o processo de impeachment”, acrescentou.

Já o deputado federal Pedro Fernandes, que até o início do ano coordenou a bancada maranhense, afirmou que o impeachment só poderá se dar quando houver crime de responsabilidade da presidente da República. “Ainda não me convenci da existência desse crime”, finalizou.

Membro da comissão, o deputado Werverton Rocha afirmou que analisará com serenidade, isenção e equilíbrio o pedido de impeachment. Ele disse que atuará dentro da legalidade.

andrefufucaGrampo – Os deputados federais maranhenses também avaliaram a O Estado, a divulgação de gravações telefônicas – interceptadas pela Polícia Federal -, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da presidente Dilma Rousseff (PT).

A divulgação foi feita pelo juiz federal Sergio Moro, o que aumentou a crise política no país. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), chegou a criticar o magistrado.

Aluisio Mendes (PTN), que é suplente na Comissão Especial do impeachment, fez uma ressalva à admiração que tem em relação ao juiz federal Sergio Moro, mas criticou a divulgação dos áudios. “Independentemente do conteúdo das gravações, o vazamento foi ilegal por conta da prerrogativa de foro privilegiado da presidente. Os áudios teriam de ser encaminhados somente ao Supremo Tribunal Federal”, disse.

Para João Marcelo Souza (PMDB), há divergência até entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o vazamento, mas é necessário que o caso seja esclarecido. “Foi gerada uma situação constrangedora que merecia ser melhor esclarecida pelo juiz Sergio Moro”, pontuou.

André Fufuca (foto), coordenador da bancada maranhense, também disse que as gravações deveriam ter sido repassadas ao STF e não divulgadas à imprensa. “No meu ponto de vista, Dilma possui foro especial, privilegiado. Mesmo que captada acidentalmente numa conversa com pessoa sem foro especial, que é o caso de Lula, a conversa deveria ter sido remetida ao STF. Os ministros do Supremo decidiriam, então, se é o caso de liberar o diálogo para a imprensa ou não”, disse.

Júnior Marreca (PEN) considerou não ter havido qualquer ato de ilegalidade na divulgação dos áudios. “Quanto ao vazamento dos diálogos foram feitos dentro da legalidade, obedecendo aos princípios legais”, afirmou.

Pedro Fernandes (PTB) criticou a postura do magistrado no caso. “Sergio Moro também não está acima da lei”, afirmou.