A preocupação pertinente de Eduardo Braide com o H1N1

por Jorge Aragão

O deputado federal Eduardo Braide solicitou, nesta terça-feira (17), ao Ministério da Saúde, a antecipação da vacina contra Influenza (H1N1) no Maranhão. Dados apresentados pela Sociedade de Puericultura e Pediatria do Estado, apontam para um surto epidemiológico.

“Além das medidas já seguidas para o enfrentamento ao Coronavírus em todo o país, o Maranhão precisa de uma atenção especial para o combate ao H1N1 no Estado. Só este ano, 179 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) já foram notificados e óbitos confirmados. Por isso, protocolei essa solicitação no Ministério da Saúde, para que as crianças maranhenses recebam a vacina contra o H1N1 no grupo prioritário de idosos e profissionais de saúde”, explicou Braide.

A Sociedade de Puericultura e Pediatria do Estado emitiu nessa segunda-feira (16), uma Moção de Alerta para o surto epidemiológico de Influenza (H1N1) no Maranhão.

“Conforme os dados apresentados, os casos de Influenza (H1N1) representam mais da metade dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) notificados este ano. Um total de 55,4% em crianças de 0 a 9 anos de idade. Com esses dados não restam dúvidas da urgência em colocar as crianças no grupo prioritário”, destacou Braide.

Logo após entregar pessoalmente o ofício ao Ministério da Saúde, Eduardo Braide disse que vai acompanhar de perto essa solicitação.

“Pelo calendário, a vacinação das crianças está programada para o dia 9 de maio. Contudo, diante do quadro apresentado de surto, é preciso atenção máxima para o Maranhão. Vamos acompanhar de perto toda essa situação e cobrar agilidade dos entes responsáveis no enfrentamento desse surto, para que nossas crianças, idosos e suas famílias estejam protegidos”, concluiu Braide.

Prefeitura de São Luís oferece vacinação domiciliar contra a gripe

por Jorge Aragão

Pessoas acamadas ou com dificuldades de locomoção não vão ficar sem a vacina contra a gripe. Como parte da 19ª campanha de vacinação contra a influenza, a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), está atendendo às solicitações feitas para realizar vacinação domiciliar.

O benefício é apenas para pessoas que integram o grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde, mas estão impossibilitadas de ir aos postos de vacinação. Nestes casos, a orientação da Semus é que os familiares ou responsáveis procurem a unidade de saúde mais próxima para informar os dados da pessoa que deve ser vacinada, para posterior visita da equipe da Coordenação de Imunização.

A secretária municipal de Saúde, Helena Duailibe, explica que essa ação é importante para assegurar a cobertura vacinal. “Ainda estamos com o índice de vacinação muito abaixo da meta, que em São Luís é imunizar 80% do público-alvo. Diante dessa realidade, a Prefeitura está traçando algumas estratégias para garantir que as pessoas sejam de fato vacinadas; e atender aos que estão acamados é uma das prioridades”, afirma.

Imunização

A procura pela imunização nos postos da capital continua baixa. Dados parciais da Divisão de Imunização da Semus indicam que das 189.314 pessoas que devem vacinar apenas 34.960 já tomaram a vacina, atingindo uma cobertura de 18,74%.

A Prefeitura está disponibilizando a vacina em 61 unidades de saúde da rede municipal e vai realizar uma programação no dia D, marcado para 13 de maio, para motivar as pessoas a vacinarem, evitando as filas e transtornos nos últimos dias da campanha, que encerra em 26 de maio.

A vacinação contra a gripe é uma ação preventiva para reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus Influenza. A vacina aplicada é a trivalente, que imuniza contra os dois tipos de gripe sazonal e também contra o tipo H1N1.

O público-alvo da campanha inclui pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a quatro anos de idade, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), profissionais de saúde, indígenas, portadores de doenças crônicas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e professores de escolas públicas e privadas.