Waldir Maranhão: AL rejeita convocação do reitor da UEMA

por Jorge Aragão

waldirPor ampla maioria e determinação do Governo Flávio Dino, search a Assembleia Legislativa rejeitou o requerimento de convocação do reitor da UEMA, Gustavo Pereira da Costa, para explicar o pagamento de salários ao funcionário “fantasma” Waldir Maranhão, presidente em exercício da Câmara Federal.

“Mais uma vez, para proteger o Waldir Maranhão, o reitor da UEMA e o governador Flávio Dino, principal conivente com essa situação imoral e ilegal praticada na sua gestão, os deputados da base aliada do governo votaram contra uma convocação extremamente necessária para que todos os fatos sejam esclarecidos. Não estive presente à sessão de hoje, mas pelo regimento após três sessões em pauta, foi colocado em votação e o que se viu é uma demonstração clara de que o governador não irá tomar qualquer providência por se tratar do seu aliado Waldir Maranhão”, disse Andrea em contato com o blog.

A deputada Andrea Murad, autora do requerimento, rá oficiar diretamente a UEMA, assim como a Secretaria de Estado da Transparência e a Procuradoria Geral do Estado, pedindo esclarecimentos sobre as providências tomadas para que Waldir Maranhão venha ressarcir os recursos pagos indevidamente por quase 2 anos.

“O governador Flávio Dino se omite e não zela pelo recurso público, nem tampouco esclarece se alguma providência foi adotada. Se isso não for respondido, irei usar os meios legais, cabíveis, para garantir o ressarcimento e não vou descansar enquanto a devolução do recurso não for feita ao cofre público. E volto a repedir, a secretaria de transparência é apenas para punir os inimigos políticos. Ilegalidades acontecem diariamente no governo Flávio Dino e nenhuma providência é tomada mesmo quando existe ampla divulgação nacional”, adiantou a parlamentar.

O exemplo que Waldir Maranhão não seguiu…

por Jorge Aragão

maxbarrosnovaNa Assembleia Legislativa durante o primeiro debate sobre a convocação ou não do reitor da UEMA, sale Gustavo da Costa, para explicar o caso Waldir Maranhão, que recebeu salários sem trabalhar durante quase dois anos, ficou evidenciado que não foi um caso isolado.

O deputado estadual Max Barros, que também é professor da UEMA, afirmou que também recebeu indevidamente salários da instituição. Entretanto, ao contrário de Waldir Maranhão, percebeu no segundo mês o equívoco da UEMA, informou a instituição e de maneira imediata efetuou a devolução do recurso recebido indevidamente.

“Eu sou professor da Universidade Estadual do Maranhão e já estou na Assembleia por cerca 10 anos. E houve um equívoco por parte da UEMA, que ano passado pagou o salário de um ou dois meses. Eu detectei esse pagamento, solicitei, oficiando ao Reitor da UEMA que não o fizesse mais, e o valor que foi para minha conta, imediatamente, eu recolhi para a Universidade”, afirmou Max Barros.

O episódio revela algumas situações. Além de demonstrar mais uma vez o caráter ilibado do deputado Max Barros, demonstra a desatenção ou má-fé do presidente em exercício da Câmara Federal, Waldir Maranhão, que depois de quase dois anos recebendo indevidamente, foi alertado pela UEMA e nunca devolveu o recurso recebido sem trabalhar.

A revelação de mais esse episódio da UEMA, demonstra que o caso Waldir Maranhão não foi um caso isolado e isso reforça a importância da ida do reitor da instituição, Gustavo da Costa, para explicar os equívocos.

O problema é que o governo “transparente” de Flávio Dino não quer e, através de sua bancada na Assembleia, vetará “novamente” o requerimento da deputada estadual Andrea Murad, o que é lamentável.

Governistas devem negar “novamente” convocação de reitor da UEMA

por Jorge Aragão

ANDREAA deputada Andrea Murad (PMDB) discutiu o requerimento que pede a convocação do reitor da UEMA e pediu a votação nominal em plenário. Foram 15 votos contra a convocação e 5 a favor, capsule mas por falta de quórum regimental, ambulance o requerimento será colocado em votação novamente nesta terça-feira (24).

“Eu quero saber qual é o crime de uma deputada saber e o Brasil inteiro querer entender por que Waldir Maranhão recebeu e embolsou esse dinheiro da UEMA? Por que o medo de vir nesta Assembleia esclarecer os fatos? Por que o Governo Flávio Dino agora fica tapando o sol com a peneira, impedindo que os deputados convoquem o reitor e protejam o Waldir Maranhão? A base governista agora vai mais uma vez se curvar ao pedido do governador e não vai aprovar um requerimento da vinda de um reitor para explicar por que Waldir Maranhão recebeu e embolsou sem trabalhar, como professor da UEMA, em dedicação exclusiva e ao mesmo tempo em pleno exercício do seu mandato”, questionou Andrea.

A bancada governista da Assembleia Legislativa, maioria na casa, deverá negar mais uma vez a convocação do reitor da UEMA, Gustavo Pereira da Costa, para esclarecer sobre os pagamentos indevidos dos salários a Waldir Maranhão. Foram 23 meses de salários de dedicação exclusiva, pagos ao presidente interino da Câmara de Deputados no exercício do seu mandato como deputado federal. Para a líder da oposição, o governador impede a transparência do fato de que seu aliado é funcionário fantasma na UEMA.

“É uma sujeira sem tamanho, é uma vergonha sem tamanho, é uma imoralidade sem tamanho, o Brasil inteiro cobrando transparência sobre esta questão de Waldir Maranhão e esta Casa agora acovardada, silenciada por um pedido de um governador corrupto. Um governador que, sabe-se lá por que, está agora com essa questão de Waldir Maranhão. Já não basta tudo que está acontecendo com ele politicamente, vivendo um inferno astral, agora ele ainda manda esta Assembleia fazer isso e a Assembleia vai e se curva”, disse a deputada.

O requerimento deverá ser votado oficialmente nesta terça-feira, mas o Governo Flávio Dino, que jura ser um governo transparente, vai novamente orientar sua bancada a vetar a ida do reitor da UEMA.

Indiscutivelmente uma atitude lamentável, principalmente para quem criticava essas atitudes nos governos anteriores e para quem se diz transparente.