Quem diria: Flávio Dino se tornou o Rei das Medidas Provisórias

por Jorge Aragão

Este Blog já afirmou e demonstrou que o governador Flávio Dino, como político, tem como sua característica principal: a incoerência. E mais uma vez ficará demonstrado, agora na questão das Medidas Provisórias, essa latente e triste peculiaridade do comunista.

Inicialmente é bom explicar que as Medidas Provisórias têm força de lei e por esse motivo deveriam ser utilizadas apenas em casos de emergência e/ou urgência. Através das Medidas Provisórias, o Executivo acaba atropelando o Legislativo, já que caberá praticamente apenas chancelar, em até 60 dias, a vontade dos governantes.

O atual governador do Maranhão, quando foi deputado federal, escreveu conjuntamente com o hoje deputado federal Wadih Damous (PT), o livro: “Medidas Provisórias no Brasil: origem, evolução e novo regime constitucional”.

Naquela oportunidade, Flávio Dino era um árduo crítico do uso das Medidas Provisórias, chegando a afirmar, através de seu livro, que o dispositivo era uma espécie de resquício da ditadura brasileira, que as Medidas Provisórias eram frutos da ditadura e uma forma de repreender e de atropelar assim os parlamentos.

Só que depois que conseguiu chegar efetivamente ao poder no Maranhão, transformando-se em governador, Flávio Dino mudou e mudou muito de ideia sobre as Medidas Provisórias.

Nesta quinta-feira (14), o jornal O Estado do Maranhão fez um levantamento e constatou que em 2017, o Governo Flávio Dino editou 25 Medidas Provisórias contra 24 Projetos de Lei, ou seja, o governo do comunista encaminhou mais Medidas Provisórias que Projetos de Lei para a Assembleia Legislativa.

Ao longo dos dois anos e oito meses de gestão, o Governo Flávio Dino editou 68 Medidas Provisórias, o que dá uma média absurda de mais de duas Medidas Provisórias por mês na gestão do comunista.

Agora imaginem se Flávio Dino não fosse um crítico ferrenho das Medidas Provisórias, chegando inclusive a escrever um livro sobre o assunto .

Pelo visto a única mudança que teve de verdade na gestão comunista foi a maneira de pensar de Flávio Dino, já que antes de se eleger pensava de uma forma, mas depois de eleito pensa bem diferente.

“Esse governo é uma lástima”, dispara Lobão Filho sobre gestão de Dino

por Jorge Aragão

O suplente de senador e candidato derrotado ao Governo do Maranhão, Lobão Filho (PMDB), em entrevista, enfim, resolveu se manifestar sobre a gestão do governador Flávio Dino, vitorioso nas eleições de 2014.

Lobão Filho deixou claro que não se manifestou antes por entender que o mais justo seria dar a oportunidade para que Flávio Dino pudesse mostrar serviço, mas depois de mais de dois anos e meio de gestão, o governo é uma lástima para o peemedebista.

“Todos disseram que eu deveria ser o Líder da Oposição e deveria iniciar o combate ao Governo Flávio Dino logo em 2015, mas eu fui enfático e disse que deveríamos dar pelo menos um ano ao governador. Só que esse governo pregou que o Maranhão se transformaria no paraíso, mas até agora nada, toda esperança criada, simplesmente naufragou e o povo tem um sentimento de frustração. Me contive até agora e esperei o resultado, e asseguro que parabenizaria se tivesse dado certo, mas não posso fazer isso, já que esse governo está uma lástima”, afirmou.

Lobão Filho também chegou a comparar o Governo Flávio Dino com o Governo Edison Lobão. Para o peemedebista, mesmo sem dinheiro emprestado do BNDES, o seu pai deixou um legado ao Maranhão, já o comunista se limitou a asfaltar ruas com asfalto de péssima qualidade. Lobão Filho também entende que a maioria das obras entregues por Flávio Dino foram deixadas pela ex-governadora Roseana Sarney.

“O tempo de governo do Flávio Dino é mais ou menos o mesmo tempo que o meu pai teve, o Lobão ficou conhecido como o governador das estradas sem um Real emprestado, ele não tinha dinheiro emprestado do BNDES, não tinha dois bilhões e meio. Governador Edison Lobão fez as maiores escolas do Maranhão, escolas para cinco mil alunos espelhadas em Imperatriz, São Luís, fez o CINTRA, uma escola para doze mil alunos. Governador Edison Lobão construiu a Avenida Litorânea, refez o Teatro Artur Azevedo, então foi um governo profícuo e sem pegar um Real emprestado e ainda pagando as contas de governos anteriores. O que foi que o Governo Flávio Dino fez pelo Maranhão, a não ser um asfaltozinho vagabundo e que é pago a peso de ouro. Não se consegue ver nada, nenhuma grande obra estruturante e tudo que foi feito, foi deixado por Roseana”, finalizou.

Declarações fortes e que demonstram que Lobão Filho pode retornar ao cenário político em 2018.

É aguardar e conferir.

Flávio Dino não deverá ter o PEN no seu palanque “eclético”

por Jorge Aragão

A semana iniciou com a informação de que Flávio Dino (PCdoB) tentará em 2018, assim como fez em 2014, ter um palanque “eclético”. O comunista sonha em ter no mesmo palanque os ferrenhos adversários PT e PSDB, e ainda disse, de maneira bastante contraditória, que aceitaria até mesmo subir no palanque com o deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro, que está a caminho do PEN, uma das legendas que o comunista quer no palanque “eclético” (reveja).

O problema é que a aliança dificilmente sairá. Se já não bastasse o fato de Bolsonaro ter deixado claro em vídeos que o governo comunista é um atraso para o Maranhão, o estatuto do PEN – Partido Ecológico Nacional, que está se transformando no PATRIOTA, não permite tal aliança.

O Blog teve acesso com exclusividade ao Estatuto do PEN, que no seu Capítulo III, no Parágrafo único, deixa claro que a aliança é impossível de acontecer.

Parágrafo Único – O PATRIOTA não poderá fazer parcerias, alianças, conjugações ou coligações com partidos de extrema esquerda, hoje representados, por exemplo, por PT, PSOL, PCdoB, PSTU, PPL, PCO, PCB, e quaisquer outros que apoiem regimes autoritários.”

O novo estatuto do PEN, futuro PATRIOTA, está publicado inclusive no Diário Oficial da União, do dia 04 de setembro de 2017.

Pelo visto, apesar da vontade do comunista, o palanque de Flávio Dino não deve ser tão “eclético” em 2018, afinal é impossível ele aglutinar PT e PSDB no mesmo palanque, o PEN ou PATRIOTA já existe um impedimento oficial, e o DEM, esse fica para uma outra postagem.

Roberto Rocha comenta decisão do PSB: “aluguel camarada”

por Jorge Aragão

O senador Roberto Rocha (PSB) comentou, nas redes sociais, a decisão da direção estadual do seu partido de pedir a sua expulsão da legenda. Rocha atribuiu a iniciativa ao governador Flávio Dino, que estaria tentando mais uma vez realizar o já tradicional “aluguel camarada” do governo comunista.

Roberto Rocha lembrou ainda uma das características marcantes de Flávio Dino, a incoerência. O senador disse que Dino criticou a intervenção no PT para apoiar Roseana Sarney em 2010, mas agora, em 2018, intervém no PSB para lhe expulsar do partido. Veja abaixo o que disse o senador Roberto Rocha nas redes sociais.

Graça Paz defende Roberto Rocha e cutuca Flávio Dino

por Jorge Aragão

A deputada estadual Graça Paz (PSL), logo depois de ouvir o colega parlamentar Bira do Pindaré (PSB) comentar sobre a decisão de expulsar o senador Roberto Rocha do PSB, resolveu subir à Tribuna em defesa do senador maranhense e aproveitando para cutucar o governador Flávio Dino (PCdoB), que seria o idealizador dessa iniciativa.

Graça Paz iniciou lamentando a atitude do PSB maranhense e questionando que perigo ele poderia representar. A deputada, que já esteve ao lado de Flávio Dino, cutucou o comunista quando afirmou que Roberto Rocha não existe nada contra o senador na Lava Jato, fazendo uma alusão a citação do governador maranhense em delações.

“Só fico imaginando e lamentando a atitude do PSB maranhense ao expulsar o senador Roberto Rocha deste partido. Por qual motivo querem expulsar o senador Roberto Rocha do PSB? Será que ele é um perigo para a política do Maranhão? Será que ele é um perigo para a candidatura do atual governador em 2018? Será que pensam isso? Eu acho que não tem nenhuma razão de ser. Porque o senador Roberto Rocha, tendo condição de ser candidato a governador, ele será candidato a governador, nada lhe impede. Ele não tem o nome sujo. Ele não recebeu duzentos mil, quatrocentos mil de ninguém. Pelo menos até agora nada apareceu contra o Senador Roberto Rocha”, declarou Graça Paz.

A parlamentar ainda salientou que o senador Roberto Rocha tem recebido inúmeros convites de outros partidos, inclusive do PSDB e lamentou que ele não tenha saído ainda do PSB, para evitar essa situação.

Graça Paz concluiu afirmando que Roberto Rocha é um nome respeitado no Maranhão e que ao contrário de alguns, outra cutucada, não manda recado e nem contrata ninguém para dizer o que pensa, ele mesmo diz diretamente. A deputada afirmou que tem gente que não suporta ver o sucesso do senador maranhense.

“Roberto Rocha é um nome respeitado neste Maranhão. Roberto não contrata ninguém para dizer aquilo que ele quer, o que ele quer ele diz pessoalmente, diz diretamente. O Roberto Rocha é assim, é afoito, eu sei que é. Destemido, eu sei que é, mas é corajoso. Ele não é covarde. E tem gente que não tolera isso, não aceita ver o senador Roberto Rocha subindo degraus, não sei por que”, finalizou.

Andrea Murad vai a PGJ contra evento de Lula no Palácio dos Leões

por Jorge Aragão

A líder da oposição, deputada Andrea Murad (PMDB), protocolou nesta segunda-feira (11) uma representação na Procuradoria Geral de Justiça para que seja apurada denúncia sobre o uso da estrutura do governo no apoio ao evento político partidário promovido pelo PT no último dia 5 de setembro. O evento aconteceu na frente do Palácio dos Leões que, segundo a parlamentar, serviu de “camarim” para lideranças políticas que acompanharam o ex-presidente Lula em ato visando as eleições 2018.

“Nada contra, absolutamente nada contra o ex-presidente Lula, mas me questiono, por que o governador Flávio Dino escolheu aquele local com fundo para o Palácio dos Leões, o Palácio servindo de camarim para o ex-presidente Lula e toda a comitiva. Mais precisamente para o governador Flávio Dino, candidato à reeleição em 2018, fazer ali aquela festa. Um governador que fala tanto das festas do passado e agora produz as festas para os seus aliados políticos. O governador Flávio Dino ofereceu jantar para o ex-presidente Lula e seus aliados, deu toda a estrutura do Palácio dos Leões para aquele evento político, que era para ser promovido pelo PT, mas na verdade foi promovido pelo governo do Maranhão. Tudo bancado pelos maranhenses: jantar, garçom, toda a estrutura do Palácio servindo para aquele evento. Flávio Dino vive falando dos outros, mas ali promoveu uma verdadeira farra”, discursou Andrea.

Andrea Murad também questionou o uso da rádio pública, a Timbira AM, para transmitir ao vivo toda a programação do evento realizado pelo Partido dos Trabalhadores com o suporte do Governo Flávio Dino.

“Flávio Dino acabou de abrir uma brecha, não é? A partir do momento em que ele bota a Rádio Timbira, a rádio do governo para transmitir um evento partidário onde ele lança a candidatura de um Presidente da República e a dele próprio, ele está dando toda a brecha para nós pedirmos o mesmo. Eu quero saber se eu solicitar para o governador Flávio Dino um palanque ali para a minha reeleição, se eu também vou poder utilizar a estrutura do Palácio dos Leões. Eu quero também saber se a Rádio Timbira vai transmitir todo o meu evento. Isso é um verdadeiro absurdo. É vergonhoso! O governador Flávio Dino é um hipócrita, não tem mais moral para absolutamente nada”, disse a parlamentar.

Dino quer PT, PSDB e até Bolsonaro no seu novo palanque “eclético”

por Jorge Aragão

Pelo visto o governador Flávio Dino (PCdoB) vai querer repetir a mesma estratégia das eleições de 2014 para 2018, quando tentará se reeleger por mais quatro anos.

Em 2014, o comunista, apesar das críticas, teve um palanque “eclético” na questão das eleições para a Presidência da República. Flávio Dino recebeu e apoiava no Maranhão pelo menos três presidenciáveis em 2014, Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), e ainda dizia que tinha um carinho especial pelo PT e Dilma Rousseff, que estavam com o PMDB do então candidato Lobão Filho.

Segundo o Jornal Valor Econômico desta segunda-feira (11), Flávio Dino quer repetir a mesma estratégia e ter um novo palanque “eclético”, apoiando inúmeros candidatos à presidência da República.

O jornal chega a dizer que Flávio Dino quer ter junto no mesmo palanque o PT e o PSDB, sendo que caberia aos Tucanos indicarem o nome para compor a chapa com o comunista como candidato a vice-governador.

A reportagem afirma que o comunista não descarta nem subir no mesmo palanque que o presidenciável Jair Bolsonaro, que deve se filiar ao PEN, outra sigla que Dino quer contabilizar no seu “eclético” palanque.

Com relação a Bolsonaro, Dino pode até querer, mas é preciso saber se Bolsonaro aceitaria, afinal o presidenciável já gravou alguns vídeos detonando o governo comunista de Dino aqui no Maranhão.

Resta saber se Flávio Dino, na atual conjuntura política do país, conseguirá repetir o palanque “eclético”.

Senado: Roberto Rocha comenta arquivamento da denúncia de Dino

por Jorge Aragão

Na tarde desta quinta-feira (31), o senador Renan Calheiros utilizou a Tribuna para criticar a postura de “dois pesos e duas medidas” que vem sendo adotada pelo procurador-geral República, Rodrigo Janot.

Renan Calheiros, inclusive, citou a celeridade para o arquivamento da denúncia do governador do Maranhão, Flávio Dino, enquanto que em outros casos a PGR e Janot não tiveram a mesma destreza.

Quando Calheiros citou o caso do arquivamento de Flávio Dino, o senador maranhense Roberto Rocha, solicitou um aparte e emitiu sua opinião sobre o assunto.

Ao entrar neste plenário agora eu vi que Vossa Excelência fazia uma exposição com relação a atuação do Ministério Público e falava no caso do governador do Maranhão. O governador do Maranhão que foi denunciado, e que ontem o procurador geral da República pede o arquivamento da sua denúncia. Eu me recordo que a pouco tempo atrás, o procurador geral Rodrigo Janot, disse uma frase um tanto quanto infeliz mas disse, disse que enquanto houvesse bambu não ia faltar flecha. Parece que nesse caso está muito claro que o bambu do Janot serve para uns como flecha mortal, mas para outros como flecha em cupido, pelas razoes e pelas ligações que Vossa Excelência disse dele com o próprio irmão do governador seu subprocurador e seu candidato a própria sucessão”, afirmou Roberto Rocha.

Flávio Dino e seus asseclas fatalmente não curtiram.

Madeira descarta aliança com Dino e assegura Roberto Rocha no PSDB

por Jorge Aragão

O ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), que foi um dos fundadores da legenda no Maranhão, concedeu entrevista a emissoras de rádio na Região Tocantina onde fez um verdadeiro desabafo sobre o Governo Flávio Dino e sobre o caminho que o PSDB deve tomar nas eleições 2018 no Maranhão.

Madeira classificou a gestão comunista como um desastre político e que Flávio Dino só não é “apedrejado” por conta do dinheiro que ficou do Governo Roseana Sarney.

“O Governo Flávio Dino é um desastre político. Em todo o lugar que ele faz obra, não serve para melhorar a avaliação dele, pois ele faz desconsiderando as lideranças da cidade. Digo mais, o governador Flávio Dino ainda pode andar nas ruas de algumas cidades sem ser apedrejado, pelo fato do Governo Roseana ter deixado R$ 2 bilhões do empréstimo do BNDES e é com esse dinheiro que está fazendo alguma coisa”, afirmou.

O ex-prefeito de Imperatriz descartou a possibilidade de novamente está lado a lado com o comunista. Madeira ainda reclamou do tratamento que ele e a cidade de Imperatriz receberam.

“Se quando eu fui prefeito da segunda maior cidade do Maranhão eu não recebi o apoio do governador Flávio Dino, agora é difícil. Toda hora tenho recebido recado e convites, mas o momento de me conquistar como aliado já passou, pois foi quando eu era prefeito”, declarou.

Madeira finalizou afirmando que o PSDB não irá com Flávio Dino, disse que apenas tolos pensam assim e que o candidato do PSDB será o senador Roberto Rocha, atualmente no PSB.

“O Roberto Rocha vai sair do PSB e virá para o PSDB, eu continuarei aqui no PSDB, afinal sou um dos fundadores do partido. O Roberto virá para cá e sairá candidato pelo nosso partido. Só quem não sabe avaliar política acha que o PSDB vai ficar com Flávio Dino”, finalizou.

Ou seja, o cenário político eleitoral para 2018 começa a definitivamente clarear.