Ainda não foi oficializado, mas a tendência é que o governador reeleito do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) deverá deixar de lado a política partidária e participar do Fórum de Governadores do Nordeste.

O encontro tem como objetivo aproximar os governadores da Região Nordeste do futuro Governo Bolsonaro. Foi justamente no Nordeste, onde o presidente eleito teve suas maiores derrotas nas eleições de 2018.

Bolsonaro já garantiu, em diversas oportunidades, que o Nordeste não sofrerá nenhuma retaliação, mas o problema é que alguns governadores, principalmente o do Maranhão, parece que não entenderam a decisão do eleitor brasileiro e seguiram com o palanque armado, mesmo depois dos resultados das urnas.

Flávio Dino tentou entrar no debate nacional já de olho em 2022 e para isso não tem poupado críticas a Jair Bolsonaro e suas decisões, mesmo antes do futuro presidente assumir efetivamente o cargo, o que só acontece em 1º de janeiro de 2019.

Agora é torcer para que a ida de Flávio Dino seja confirmada ao encontro e o comunista deixe de lado a militância estudantil e encarne a responsabilidade efetiva que tem, de gestor de um Estado com dificuldades financeiras e que precisará muito do apoio do Governo Federal para não agravar ainda mais sua situação econômica/financeira.

O Jornal da Globo exibiu na noite de sexta-feira (17), uma reportagem onde apresentou a relação de alguns Estados, entre eles o Maranhão, que ainda não tinha a confirmação exata de quando efetuaria o pagamento da 2ª parcela do 13º salário (veja aqui a reportagem).

Para evitar desencontro nas informações, o governador reeleito Flávio Dino, utilizando as redes sociais, deixou claro que o servidor público estadual do Maranhão não terá problemas para receber a segunda parcela do 13º salário. Veja abaixo.

Uma informação tranquilizadora para o servidor público estadual.

É impressionante, mas mesmo depois de uma semana da democrática vitória do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) nas urnas, o governador Flávio Dino (PCdoB) segue com o seu mimimi interminável nas redes sociais.

Depois de ter agredido Bolsonaro com ofensas durante a campanha eleitoral, o governador maranhense parece não ter assimilado bem a derrota e segue cutucando o futuro presidente da República.

No fim de semana, ao convidar os seus seguidores para a sua nova posse, em 1º de janeiro 2019, Flávio Dino desdenha da posse de Bolsonaro e diz que sua posse será “bonita, repleta de esperança e de compromissos com a Constituição e com a justiça social. Bem diferente de uma outra que vai acontecer na mesma data em Brasília”.

Resta saber até quando Flávio Dino seguirá com esse mimimi e se um dia aprenderá a respeitar a vontade democrática da maioria do eleitorado brasileiro.

É aguardar e conferir, mas que tá feio, isso tá.

É bem verdade que alguns não se surpreenderam e já esperavam pelo pior, mas muitos, principalmente quem acreditou no governador Flávio Dino (PCdoB) durante a campanha eleitoral, ficaram surpresos com a mudança de discurso do comunista após as eleições 2018.

Durante a campanha eleitoral, quando Dino buscava se reeleger e eleger seus candidatos, o discurso era outro, chegando a afirmar que 2019 seria um ano melhor.

“A conjuntura no ano que vem vai estar melhor para o país. A gente vai poder fazer mais, qualquer que seja a circunstância”, afirmou em setembro o então candidato à reeleição Flávio Dino.

Só que passado as eleições, o discurso mudou e o comunista agora prega o apocalipse. Veja abaixo o que Flávio Dino escreveu nas redes sociais, depois de assegura sua reeleição.

A expectativa, pelo que tem sido dito até por aliados do comunista, é que os secretários estaduais terão que reduzir em 30% as despesas nas pastas. O enxugamento da máquina é algo que deve ser implementado logo nos primeiros meses do segundo mandato de Dino.

Vale lembrar que tudo isso é reflexo da própria gestão de Flávio Dino, uma vez que o comunista conseguiu ampliar em mais de R$ 1.4 bilhões o endividamento do estado.

É aguardar e conferir o arrocho que virá pela frente.