“Falta de medicamentos na FEME é porque não pagaram os fornecedores”, denuncia deputada

por Jorge Aragão

FEMEA deputada estadual Andrea Murad voltou a criticar duramente o Governo do Maranhão na área da Saúde. Com o título “Má gestão e total irresponsabilidade”, cialis a parlamentar descreveu a triste realidade que vai atravessando a FEME – Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados.

Andrea Murad, que já havia denunciado a falta de kits sorológicos na Hemomar por falta de pagamento do Governo Flávio Dino (reveja aqui), agora denunciou que a FEME está com falta de medicamentos por falta de pagamento aos fornecedores. A parlamentar também pede uma ação urgente do Ministério Público.

“Assim como acontece no Hemomar, a falta de medicamentos na FEME é porque não pagaram os fornecedores. O Ministério Público deve agir rápido para que tragédias não ocorram por causa da irresponsabilidade dos gestores”, afirma.

A deputada ainda relata que já existe até orientação de um funcionário da própria Secretaria de Saúde para que as pessoas ingressem na Justiça para terem seus direitos assegurados.

“A situação está tão fora de controle que tem servidor da SES orientando as famílias a entrarem na justiça porque a secretaria só está adquirindo certos medicamentos por determinação judicial. Um verdadeiro absurdo! São pacientes com doenças raras, que dependem desses remédios para sobreviver. Esses medicamentos significam a vida deles, se não tiver, em pouco tempo muitos podem chegar a óbito. Cadê a sensibilidade desse governador e do secretário Marcos Pacheco?”, indagou Andrea Murad, finalizando sua denúncia.

Atenção governador: está faltando remédios na FEME

por Jorge Aragão

flaviodinoO Blog tem recebido diversas denuncias de que estão faltando medicamentos na FEME – Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados do Governo Flávio Dino. A situação é mais uma demonstração de que a Saúde na atual gestão piorou drasticamente.

A última denuncia é com relação a falta de medicação para os pacientes que sofrem com a retocolite ulcerativa, cialis que seria a inflamação do intestino grosso ou reto. Segundo o relato de uma paciente, o medicamento está em falta desde junho.

“Venho através deste blog, denunciar a falta de medicamentos para os pacientes com retocolite ulcerativa, tanto a Mesalazina 800 mg como de 400 mg. Não estamos recebendo o medicamento desde de junho e queremos tentar sensibilizar as nossas autoridades, em especial o governador Flávio Dino. A desculpa para a falta do remédio é sempre a mesma, esperando o fornecedor repassar e pede para ligarmos na sexta-feira, mas já são cinco meses sem o medicamento”, afirma a paciente que vai sofrendo com a falta da medicação.

A paciente ainda lamenta o prejuízo que a falta de medicamento está lhe acarretando, pois o valor da medicação é de R$ 150 a caixa e ela precisa de, no mínimo, duas caixas por mês. Pior é que tem pacientes com inflamações ainda mais graves e precisam de quatro caixas do medicamento.

O mais grave é que estudos já demonstram que se a enfermidade não for tratada adequadamente, o paciente terá complicações mais sérias, inclusive com a real possibilidade de câncer de intestino.

Esse, infelizmente, não é o único medicamento em falta na FEME.

Fica o apelo ao governador Flávio Dino, para que na prática ele tente reverter o que é visível e sentido pela população que precisa da Saúde Pública do Maranhão, a queda da qualidade da Saúde de 2014 para 2015.

Tratamento – Após ação do Ministério Público e decisão judicial, o Governo Flávio Dino terá que arcar com tratamento médico adequado ao paciente Jonatas da Silva Morais, morador de São Raimundo das Mangabeiras, que é portador de uma doença cardíaca identificada como Comunicação Interatrial (CIA), que ocorre quando existe um pequeno orifício entre as duas câmaras do coração chamadas de átrios.

A decisão prevê que o tratamento ocorra em hospital que disponha de capacidade técnica para a realização de consultas em regime de urgência e exames cardiológicos.A medida deve ser cumprida imediatamente após o Estado ser notificado. Caso a descumpra, foi estabelecida multa diária no valor de R$ 500,00. Clique aqui e saiba mais detalhes.

Resta saber se o governador não vai mandar recorrer.