Mais uma investigação: MP investiga obra no Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

Parece que agora vai. O Ministério Público resolveu, pelo menos em dois casos, investigar as inúmeras aberrações cometidas no Governo Flávio Dino.

Depois do Ministério Público Eleitoral confirmar que está apurando as denúncias de deputados estaduais da base governista, contra secretários candidatos da gestão comunista, que estariam cometendo crimes eleitorais, o Ministério Público já abriu outra investigação que atinge o Governo Flávio Dino.

Agora a investigação será com relação a MA-386, popularmente chamada de Estrada do Arroz. O promotor Alenilton Santos da Silva Júnior, titular da 7ª Promotoria Especializada de Imperatriz, confirmou a abertura de inquérito civil para apurar denúncia envolvendo a liberação de recursos do empréstimo do Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES) para aplicação na obra de pavimentação da referida estrada, localizada na Região Sul do Maranhão.

A investigação está baseada, principalmente, nas denúncias formuladas pelo deputado federal Hildo Rocha (MDB). Reveja aqui.

“Das irregularidades apontados pelo Sr. Deputado Federal ficou a cargo da retrocitada notícia de fato a investigação de fatos relacionados à liberação de recursos para pavimentação da MA 386, a chamada ‘Estrada do Arroz’, aduzindo-se que parte da rodovia foi incorporada pelo Governo do Estado após ter 14 km da via construídos pela Fábrica Suzano e Celulose, não apresentando, segundo o representante, ‘a menor condição de trafegabilidade sem que se faça uma nova base e sub-base (…)’”, destaca o promotor na portaria de abertura do inquérito.

Na representação, o deputado federal destacou que esse trecho de 14km incorporado pelo Governo do Maranhão não foi projetado para suportar o tráfego de carretas pesadas que diariamente trafegam na rodovia. “A intensidade do tráfego está afundando a pavimentação. Segundo ele, aproximadamente 600 caminhões pesados utilizam esse trecho, transportando madeira de eucalipto para a Suzano Celulose. Além disso outros veículos, de grande, médio e pequeno porte, também circulam pela rodovia”, declarou Hildo Rocha.

E se o MP estiver mesmo disposto a apurar denúncias no Governo Flávio Dino, uma coisa é certa, trabalhará como nunca, pois o que não falta na gestão comunista são denúncias.

É aguardar e conferir.

MA-386: “Foi uma lambança do governador”, diz Hildo Rocha

por Jorge Aragão

O deputado federal Hildo Rocha voltou a denunciar a situação da rodovia MA-386 (Rodovia Padre Josimo, também conhecida como Estrada do Arroz). De acordo com o parlamentar, o governador Flávio incorporou à obra 14 km que a Suzano Papel e Celulose havia construído para transportar o maquinário da fábrica.

Rocha destacou que esse trecho (14 km) não foi projetado para suportar o tráfego de carretas pesadas que diariamente trafegam na rodovia. A intensidade do tráfego está afundando a pavimentação. Aproximadamente 600 caminhões pesados (tri carretas) utilizam esse trecho, transportando madeira de eucalipto (a matéria prima) para a Suzano Celulose. Além disso outros veículos, de grande, médio e pequeno porte, também circulam pela rodovia”, declarou.

Ainda de acordo com o parlamentar, a esses problemas somam-se as curvas acentuadas, a falta de acostamentos e a manutenção é deficitária. “O risco de acidentes nessa rodovia é enorme, em consequência dessa lambança feita pelo governador Flávio, criticou Hildo Rocha.

O parlamentar lembrou que já denunciou essa irregularidade e afirmou que ará denunciar novamente. “Já fiz a denúncia e vou cobrar cada vez mais porque o empreendimento foi financiado com recursos federais, dinheiro do BNDES. A população deseja que o governador devolva o dinheiro dos catorze quilômetros que a Suzano fez e ele incorporou ao projeto original que previa a construção dos 57,4 km da rodovia que liga Cidelândia a Imperatriz. O dinheiro desses 14 km, o governador vai ter que devolver para que se refaça a estrada corretamente sem as curvas perigosas, com acostamento e pavimentação adequada, ” declarou Hildo Rocha.

Zé Carlos conquista benefícios para acampados na Estrada do Arroz

por Jorge Aragão

zecarlos2O deputado Zé Carlos (PT/MA), ed juntamente com representantes do INCRA Nacional, cure o superintendente do Incra-MA, representantes do Governo do Estado do Maranhão, representantes das famílias acampadas e representantes da empresa Vale e Suzano estiveram reunidos na sede do Incra, em Brasília, visando pôr fim a um drama vivido há mais de 13 anos por 110 famílias de acampados da Estrada do Arroz, no município de Imperatriz/MA.

As 110 famílias de agricultores rurais, que há mais de 13 anos aguardam acampados à margem da Estrada pela desapropriação de parte da Fazenda Eldorado (de propriedade das empresas Vale e Susano), conseguiram, em dezembro de 2014, que a Presidente Dilma assinasse o Decreto de Desapropriação da área.

Ocorre que, até agora, o Ministério da Fazenda ainda não liberou recursos para pagamento às empresas e, em razão disso, as proprietárias da área não permitem a entrada dos acampados na referida área, continuando estes à beira da estrada sem condições de exercer a agricultura ou a criação de animais.

A proposta defendida por Zé Carlos durante a reunião (acordada pelas empresas, pelos representantes do Governo Federal e pelos acampados) era no sentido de que fosse emitido um Documento, pelo Incra nacional, garantindo que o processo de desapropriação será finalizado o mais rápido possível. O documento serviria como uma garantia para as empresas, de modo que essas, de posse do Documento, permitam a entrada dos acampados em área da Fazenda Eldorado mesmo antes do governo liberar os recursos para a indenização da área.

Foi firmado um Acordo nesse sentido por todos os interessados e o Documento ficou de ser assinado pelo Incra Nacional ainda no dia de hoje.

Para a representante dos acampados, Sandra Barbosa da Silva, este é um grande passo para a resolução da situação das famílias que estão à beira da Estrada do Arroz.

Para Zé Carlos, que havia solicitado a reunião, não era mais possível aceitar a situação em que vivem os acampados da Estrada do Arroz, sem as mínimas condições de infraestrutura, saneamento e saúde e sem poderem plantar ou criar animais para os seus próprios sustento. “Já estava mais do que na hora de dar um basta a essa situação”, disse Zé Carlos.