Wellington estaria “escondendo” Waldir Maranhão

por Jorge Aragão

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É impressionante como o traquino deputado federal Waldir Maranhão (PP), for sale apesar do pouco tempo na presidência da Câmara Federal, pelas suas trapalhadas, não deixa de ser figura carimbada na mídia nacional.

De acordo com o colunista Nonato Viegas, da Revista Época, Waldir Maranhão, que é do mesmo partido do candidato à Prefeitura de São Luís, Wellington do Curso, estaria sendo escondido do eleitorado da capital maranhense para evitar desgaste a candidatura de Wellington.

Segundo o colunista, Wellington teria pedido ao colega de partido que não fosse nos comícios e nem aparecesse no horário eleitoral. O receio de Wellington, obviamente, é um atrelamento de sua imagem ao do traquino Waldir Maranhão.

Mais uma punição para o traquino Waldir Maranhão

por Jorge Aragão

O deputado federal e ex-presidente interino da Câmara, here Waldir Maranhão (PP), terá mais uma punição pelas suas inúmeras traquinagens. De acordo com a Coluna Expresso, da Revista Época, o parlamentar será punido pelo seu partido e não receberá o fundo partidário.

A punição atrapalharia Waldir Maranhão de se “movimentar” nas eleições municipais deste ano ajudando aliados e candidatos a prefeitos em todo o Estado. A punição seria pelo fato de Maranhão ter desobedecido a recomendação do PP no caso da votação do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff (PT).

Apesar da determinação do PP de que todos os membros do partido deveriam votar favorável pelo impeachment, Waldir Maranhão preferiu atender o pedido do amigo e aliado Flávio Dino. O governador do Maranhão conseguiu fazer com que o parlamentar modificasse seu voto.

E agora vai ter que arcar com as consequências.

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Waldir Maranhão retorna ao anonimato

por Jorge Aragão

waldirO relógio marcava 18h25 quando o deputado Waldir Maranhão, seek do PP do Maranhão, online se levantou. A televisão do gabinete estava desligada e seu único pertence era uma Bíblia que acabara de ganhar de uma funcionária da Câmara. Deu uma última mordida no biscoito de água e sal que repousava sobre sua mesa e bebeu um gole do suco de caju. Essa refeição o sustentaria pelas próximas seis horas em que conduziria uma sessão completa na Câmara dos Deputados, purchase pela primeira vez desde que assumiu o cargo de presidente interino, em 5 de maio, após o afastamento de Eduardo Cunha, do PMDB. “Errei querendo acertar. Poucos deputados e presidentes se submeteram a tantas humilhações quanto eu. Mas tive de me resignar, recuar para tentar harmonizar a Casa”, disse a ÉPOCA, após a eleição de Rodrigo Maia, do DEM do Rio de Janeiro.

Para um deputado inexpressivo como Maranhão, herdar um período na presidência da Casa deveria ser o nirvana político. Mas tornou-se um inferno após um ato estroina, a “anulação” do impeachment da presidente Dilma Rousseff, 22 dias depois da votação na Câmara. Humilhado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que ignorou sua decisão, Maranhão voltou atrás menos de 24 horas depois. Mas a política não perdoa. A partir daí, cada vez que Maranhão tentava presidir uma sessão, as vaias ecoavam no plenário. “Vossa Excelência não tem as condições mínimas para conduzir esta sessão”, repetiam os líderes. Maranhão ia-se embora correndo. Os deputados mais cordiais referiam-se a ele como “imbecil”.

Na quarta-feira que marcou o último dia dessa agonia, Maranhão manteve a rotina espartana que segue desde que chegou a Brasília, em 2007. Acordou às 6 horas da manhã, tomou um shake de whey protein e partiu para uma hora de caminhada pela quadra de seu apartamento. Na volta, depois do banho, tomou o café da manhã preparado por dona Maísa, funcionária que há seis anos o acompanha: ovos, café, iogurte e tapioca. Maranhão evita alimentos com glúten, come pouco e complementa a alimentação com cápsulas de nutrição. Passou a manhã assistindo a telejornais. Não leu os jornais – aliás, nunca o faz: prefere a seleção de reportagens que seus assessores mandam por e-mail. Pouco antes do meio-dia, vestiu o terno azul-metálico e almoçou peixe com salada. Ao chegar ao gabinete da presidência da Casa, às 12h30, posou para uma foto com as copeiras. A sessão que elegeria seu substituto estava marcada para as 16 horas.

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Waldir Maranhão, o breve – e confuso

por Jorge Aragão

waldirWaldir Maranhão é um homem confuso. O deputado federal do PP do Maranhão era, ambulance até dia desses, cheap primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados. Foi nessa condição que ele proferiu seu voto sobre o impeachment de Dilma Rousseff, no dia 17 de abril. Nas vésperas, ele espalhara por Brasília que havia mudado de ideia e votaria contra o impeachment, desobedecendo à decisão de seu partido.

No sábado, sob os boatos de que voltara atrás, marcou um almoço em seu apartamento funcional e recebeu até Jaques Wagner, então escudeiro-mor de Dilma. No domingo da votação, quando chegou sua vez, antes que abrisse a boca ornada pelo bigodão, Maranhão foi vaiado pelos oposicionistas do plenário. “Todos nós estamos emocionados”, disse o deputado, estendendo seu servilismo a Eduardo Cunha, “meu presidente querido”, e a Flávio Dino, governador do Maranhão “que sonhou com a mudança”. É missão ardilosa servir a dois deuses tão distintos. Maranhão se embaralhou na hora H: “Em defesa da democracia: Não! Sim!”. Suspense de milissegundos. “Contra o impeachment!”

Na segunda-feira passada, Waldir Maranhão decidiu derramar sua confusão pela República. Ele já era presidente da Câmara – catapultado ao posto depois do afastamento de Eduardo Cunha do cargo e do mandato de deputado pelo Supremo Tribunal Federal. Coisa de 72 horas depois de assumir o comando, Maranhão deve ter intimamente pensado, nos termos daquele locutor esportivo: “Agora eu vou ‘se’ consagrar”. A semana que culminaria no afastamento de Dilma começou com Maranhão anulando o processo de impeachment na Câmara dos Deputados. Anulando. Àquela altura do jogo. Maranhão chamou para si um protagonismo que não tem a menor condição de sustentar. Ao acolher os argumentos do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, de que “ocorreram vícios no processo de votação” porque os partidos orientaram os votos de suas bancadas, Maranhão, que desobedecera a sua legenda, argumentava em causa própria: “No caso, (os deputados) deveriam votar de acordo com suas convicções pessoais e livremente”, dizia a nota do presidente interino.

Foi uma mixórdia. Numa crise em que não há dia tranquilo, aquele lance parecia uma convulsão. Como assim? E agora? Oi? Maranhão quem? A troco de quê? Nossa… O que Maranhão não explicitou foi a verdadeira razão de tamanha carambolice. Todos que conhecem a grandeza do pensamento do deputado sabem que a ideia de conflagrar a nação não partiu dele. Maranhão andou balbuciando posteriormente, afogado em constrangimento, que agira a pedido da própria presidente Dilma, que o recebeu na biblioteca do Planalto. No final de semana que antecedeu a manobra, Maranhão voou com Flávio Dino, governador maranhense do PCdoB, de São Luís a Brasília, num avião da Força Aérea Brasileira. Depois, ceou com Cardozo – em sua versão, quem intermediou o encontro com Dilma. Em troca do voto contra o impeachment e do cavalo de pau subsequente, foi-lhe prometida a candidatura ao Senado em 2018 na chapa de Dino. Maranhão, aos 60 anos e com baixíssima expressividade política, seduziu-se. Acabou por desagradar a todos os lados possíveis.

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Pedido de intervenção federal na Segurança ganha destaque nacional

por Jorge Aragão

adrianonovaA Revista Época, generic da próxima semana, physician comenta o pedido de intervenção federal do deputado estadual Adriano Sarney na Segurança Pública do Maranhão. Veja abaixo a reportagem.

“Os deputados estaduais de oposição no Maranhão pressionam o governador do estado, stuff Flávio Dino (PCdoB), a pedir à presidente Dilma Rousseff a ajuda da Força Nacional de Segurança Pública.

Na última semana, quatro policiais foram mortos na Grande São Luís. De 2010 a 2014, o número total de homicídios aumentou 130% na região. Os oposicionistas dizem que o efetivo policial maranhense é pequeno para combater os criminosos.

Promotores do estado calculam que é preciso triplicar o efetivo da Polícia Militar. Um dos líderes desse movimento é o deputado estadual Adriano Sarney (PV), que é neto do ex-presidente da República José Sarney (PMDB).

Se o governador resistir a pedir apoio da Força Nacional, Adriano Sarney diz que ele mesmo o fará por meio de um requerimento da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. A família Sarney e o governador Flávio Dino são rivais de longa data.”

É a Segurança Pública, ou melhor, a insegurança do Maranhão voltando a ser destaque nacional. Clique aqui e veja a matéria.