Emendas Impositivas começam a ser votadas na AL

por Jorge Aragão

Depois de muitas tentativas, enfim, a PEC das Emendas Impositivas deve começar a ser votada nesta quinta-feira (10), na Assembleia Legislativa do Maranhão.

O problema é que, para variar, o Governo Flávio Dino está agindo nos bastidores e deve aprovar uma PEC longe que um parlamento democrático precisa.

Vale lembrar que o deputado César Pires (PV), desde 2014, tem lutado pela aprovação das Emendas Impositivas. Agora, mais recente, outra PEC foi apresentada, mas o que deverá prevalecer na votação será uma proposta do Governo Flávio Dino, que não ficou satisfeito com a PEC do Legislativo.

A proposta do Legislativo seria que as Emendas Impositivas fosse no valor equivalente a 1% do orçamento do Estado para 2021. O Governo Flávio Dino ofereceu 0,75%, tendo obrigação de pagar somente 50% do valor das emendas, ou seja, a proposta do Legislativo foi cortada mais da metade do seu valor das Emendas Impositivas.

A proposta do Governo Flávio Dino chegou a ser criticada publicamente por um deputado da base governista, Yglesio Moyses (Pros). O parlamentar entende que a sugestão não atenderá os anseios dos deputados e da população maranhense.

“Eu peço: vamos baixar as armas, neste momento, e dialogar. Dialogar por uma emenda impositiva que respeite o Parlamento maranhense, porque é de respeito que o Parlamento precisa para continuar honrando a população. E a população só será honrada se o parlamento tiver altivez e voz, para que cada maranhense tenha vez”, afirmou Yglesio.

Na semana passada, nas redes sociais, Flávio Dino reclamou do poder de alocação dos recursos federais terem migrados do Executivo para o Legislativo. A reclamação do comunista seria por conta das emendas impositivas, da obrigatoriedade do Governo Federal de pagar as emendas, mas fazendo isso via os deputados federais. A postagem deixou claro o posicionamento do governador sobre as emendas impositivas.

Percebam que com a estratégia do Governo Flávio Dino, apesar de autorizar as Emendas Impositivas, elas serão de 50% de 0,75% do valor do orçamento, a outra metade do 0,75% ficará a critério do Palácio dos Leões para pagar ou não. A ideia do Executivo é ainda manter o “cabresto” nos deputados governistas através de uma parcela das emendas parlamentares, pois para receberem a outra parte terão que “rezar na cartilha do governador”.

É aguardar e conferir, mas como a maioria dos deputados ainda temem a “mão pesada” do governador Flávio Dino, a tendência é que seja mesmo aprovada a proposta sugerida pela gestão do comunista.

AL: Othelino acredita que Emendas Impositivas sejam aprovadas em 2020

por Jorge Aragão

Nesta segunda-feira (03), os trabalhos no Legislativo serão iniciados em 2020. Na Assembleia Legislativa, a Sessão Solene de abertura dos trabalhos acontecerá às 16h.

No entanto, um dos desafios da Casa Legislativa para 2020 é a tão sonhada aprovação das Emendas Impositivas, que já existem na maioria dos legislativos, inclusive na Câmara de Vereadores de São Luís.

Em entrevista, nesta segunda-feira, ao jornalista Roberto Fernandes, na TV Mirante, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB) disse acreditar na possibilidade de, enfim, a PEC das Emendas Impositivas ser aprovada no parlamento estadual do Maranhão.

“A minha avaliação é que de fato já é tempo de aprovar a emenda impositiva e nós acreditamos que este ano a PEC que aborda esse assunto passe na Assembleia Legislativa e que comece a valer a partir de 2021. Eu considero muito provável que este ano a gente aprove a emenda impositiva”, declarou.

Vale lembrar que, em pelo menos duas oportunidades, o deputado César Pires (PV) tentou aprovar a PEC das Emendas Impositivas, mas não logrou êxito.

É aguardar e conferir, afinal a aprovação das Emendas Impositivas fatalmente trará uma independência maior ao parlamento.

Emenda Impositiva volta a ser debatida nos bastidores da AL

por Jorge Aragão

Apesar do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), assegurar que sua gestão é democrática, o Estado é um dos poucos onde o instituto das Emendas Impositivas não funcionam

O deputado César Pires (PV) já tentou em duas oportunidades aprovar o instituto das Emendas Impositivas, tanto no Governo Roseana Sarney, quanto no Governo Flávio Dino. Pires chegou a ter as 14 assinaturas necessárias para a tramitação da PEC, mas a iniciativa ficou engavetada.

Desta vez, nos bastidores, quem tem tentado viabilizar as 14 assinaturas é um deputado da base do Governo Dino, o pedetista Yglesio Moyses.

A própria Oposição, que não foi informada antes da iniciativa de Yglesio, não assinou ainda a PEC, até mesmo para que a nova tentativa não seja levada para o debate raso da política.

Yglesio chegou a ter mais de 14 assinaturas para a PEC, mas, para variar, alguns deputados que já haviam assinado ou se comprometido a assinar, começaram a “roer a corda”. O recuo teria acontecido após algumas ligações, ou seja, pressões oriundas do Palácio dos Leões.

Importância – As Emendas Impositivas iriam assegurar a todos os deputados o direito as emendas, já que atualmente elas são liberadas de acordo com a vontade política do governador do Maranhão. Ou seja, aqueles deputados que forem oposicionistas não têm esse direito, apenas os governistas.

A aprovação da PEC das Emendas Impositivas tende a dar mais independência ao parlamento maranhense, uma vez que o governador, seja ele quem for, acaba perdendo o poder de barganha diante dos deputados estaduais e é justamente por esse motivo que Flávio Dino, apesar de jurar ser democrático, jamais autorizou a aprovação das Emendas Impositivas.

Vale destacar o posicionamento, somente em 2019, de dois políticos favoráveis as Emendas Impositivas – o senador maranhense do PDT, Weverton Rocha, e o presidente da UNALE, deputado Kennedy Nunes (PSD-SC).

Weverton Rocha, que é do mesmo partido de Yglesio, comemorou uma decisão importante para o Congresso Nacional e para o Brasil, a aprovação do Orçamento Impositivo (reveja aqui). As Emendas Impositivas já funcionam na Câmara e Senado Federal.

Já o presidente da UNALE, quando da passagem por São Luís, destacou a importância das Emendas Impositivas e disse que em Santa Catarina já existem, lá todos os deputados recebem algo em torno de R$ 7 milhões em emendas, sendo que 50% desse valor precisam ser destinados para a Saúde, 25% para Educação e o restante fica a critério de cada parlamentar (reveja).

Em São Luís, na gestão do prefeito Edivaldo Júnior, as Emendas Impositivas foram implementadas.

Pelo visto será somente no governo democrático de Flávio Dino que as Emendas Impositivas não serão implementadas, afinal o comunista quer manter as “rédeas” curtas da sua base na Assembleia Legislativa.

É aguardar e conferir, mas a tendência é que o final seja apenas uma triste repetição do que já presenciamos.

Emendas: César Pires destaca decisão do Senado

por Jorge Aragão

A aprovação da PEC que determina a execução obrigatória de emendas parlamentares orçamentárias no Senado foi destacada na sessão desta quinta-feira (4) pelo deputado César Pires. Ele disse que a posição de senadores aliados do governo Flávio Dino, favoráveis à proposta, só reforça a necessidade da medida ser adotada também no Maranhão, com o apoio dos deputados da base governista.

“Com bem disse o senador Weverton Rocha, nós parlamentares, que estamos em contato constante com os municípios, sabemos as demandas reais da população. E a implantação das chamadas emendas impositivas é uma tendência em todo o país, nos estados, nos municípios e no Congresso Nacional”, enfatizou César Pires.

O deputado lembrou que, mesmo sendo oposição ao governo federal, os parlamentares do PDT, do PCdoB, do PSB e outros partidos aliados ao governo Flávio Dino tiveram o direito de destinar recursos aos municípios e ao Estado do Maranhão, para atender às necessidades da população. “O que lamento é que esse mesmo posicionamento adotado no Congresso Nacional não prevaleça na Assembleia Legislativa do Maranhão. Será que só eles andam pelo interior e nós não? Só eles são cobrados pela população?”, questionou César Pires.

Como autor da PEC da Emenda Impositiva na Assembleia, César Pires mais uma vez conclamou os parlamentares governistas a repensarem seus posicionamentos e apoiar a tramitação e aprovação da proposta. “Não é possível que este parlamento continue com medo, prejudicando seu próprio mandato e deixando o povo maranhense sem respostas às suas demandas”, finalizou.

Seria bom explicar isso para Dino, meu caro Weverton Rocha

por Jorge Aragão

O senador Weverton Rocha (PDT), utilizou as redes sociais, para acertadamente comemorar uma decisão importante para o Congresso Nacional e para o Brasil, a aprovação do Orçamento Impositivo.

A importante medida já foi aprovada na Câmara Federal na semana passada e agora foi aprovado pelo Senado Federal. Com isso, as emendas de bancada passarão a ser obrigatórias.

Inegavelmente, mais um passo para uma independência ainda maior do Congresso Nacional, já que as emendas individuais já eram impositivas.

A comemoração e a votação do senador Weverton foram acertadas, mas seria importante também que ele, como aliado do governador Flávio Dino e comandante do PDT no Maranhão, pudesse explicar ao governador e aos deputados do seu partido, a importância dessas emendas impositivas para o Maranhão e para uma maior independência do parlamento estadual.

O PDT tem a maior bancada da Assembleia Legislativa e se levantasse essa bandeira no Maranhão, como defendeu no Congresso Nacional, fatalmente o cenário seria outro e a PEC das Emendas Impositivas, de autoria do deputado estadual César Pires (PV), poderia, enfim, começar a tramitar no Maranhão.

Salvo se o que serve para o Congresso Federal, não serve para a Assembleia Legislativa do Maranhão.

É aguardar e conferir.

Presidente da UNALE também defende as emendas impositivas

por Jorge Aragão

Durante a semana, a Assembleia Legislativa do Maranhão recebeu a visita de cortesia do presidente da UNALE (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), deputado Kennedy Nunes (PSD-SC).

O presidente da UNALE, entre outros assuntos, deixou claro em conversa com deputados maranhenses e em entrevista à imprensa, a importância das emendas impositivas para a independência e o bom funcionamento dos parlamentos.

Kennedy Nunes disse que em Santa Catarina as emendas impositivas já existem, lá todos os deputados recebem algo em torno de R$ 7 milhões em emendas, sendo que 50% desse valor precisam ser destinados para a Saúde, 25% para Educação e o restante fica a critério de cada parlamentar.

Aqui no Maranhão, o deputado estadual César Pires (PV) já tentou em duas oportunidades aprovar as emendas impositivas, mas não logrou êxito.

Apesar dos dois insucessos, um no Governo Roseana e outra no Governo Flávio Dino, César Pires ainda não desistiu da aprovação das emendas impositivas e pretendem reapresentar uma nova PEC (Proposta de Emenda à Constituição) sobre o assunto.

César Pires sabe que dificilmente conseguirá a aprovação sem o aval do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB) e principalmente do governador Flávio Dino (PCdoB). A relação com Othelino é a melhor possível e o presidente tem deixado claro que respeitará, como sempre tem feito, a vontade dos deputados.

No entanto, a maior dificuldade seja convencer o governador a aceitar uma independência maior do parlamento e que isso seja feito através de um deputado oposicionista.

O próprio César Pires, mesmo sendo oposicionista, segue acreditando na boa vontade do governador, mas também deixou claro que não existe nenhuma vaidade pessoal, o mais importante é aprovação da PEC.

“Não quero acreditar que exista essa indisposição do governador apenas por eu não ser da base governista. É muito pequeno tirar essa PEC das minhas mãos para entregar para um governista, principalmente para quem almeja disputar uma eleição para Presidente da República. De qualquer forma, se essa for a razão, eu abro mão, pois não existe a vaidade pessoal, mas sim uma necessidade de beneficiar mais o povo. O presidente da UNALE deixou claro que as emendas impositivas acabam sendo um link entre o que prometemos na campanha e o que podemos realizar com o dinheiro do Estado”, afirmou César Pires ao Blog do Jorge Aragão.

Agora é aguardar e conferir, pois, ao que parece, cada vez mais aumenta o número de deputados que entendem que a aprovação das emendas impositivas é um caminho natural para todos os parlamentos, incluindo a Assembleia Legislativa do Maranhão.

César Pires tentará, mais uma vez, aprovar as emendas impositivas na AL

por Jorge Aragão

Engana-se quem imagina que o deputado estadual reeleito César Pires (PV) tenha desistido de tentar, enfim, implementar na Assembleia Legislativa do Maranhão as emendas impositivas.

César Pires já tentou em outras três oportunidades, uma no Governo Roseana e outras duas no Governo Flávio Dino, apresentar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para a aprovação das emendas impositivas.

Entretanto, o parlamentar não logrou êxito, pois os governantes não tiveram a grandeza de compreender a importância das emendas impositivas e não deixaram a proposta prosperar na Assembleia.

Apesar dos dissabores anteriores, César Pires não desistiu da ideia, muito ao contrário, com a renovação de mais de 50% do parlamento, ele tem dialogado muito com todos os deputados, tanto os que estão chegando, como com os que permanecem para mais um mandato.

César Pires tem deixado claro que a ideia das emendas impositivas é suprapartidária e que a Assembleia Legislativa não pode ser uma das últimas casas legislativas a aprovar esse mecanismo que tende a dar mais independência ao parlamento.

“A aprovação das emendas impositivas é uma necessidade e pode ser encarada como uma derrota do governador, ao contrário, será uma demonstração de grandeza de um gestor democrático. A ideia é suprapartidária, tanto que apresentei ainda no Governo Roseana, quando era da base governista. Além disso, as emendas impositivas já funcionam no Congresso Nacional e a Câmara de São Luís acabou de aprovar, apenas a Assembleia Legislativa segue parada no tempo. Espero que dessa vez possamos, todos juntos, aprovar as emendas impositivas”, declarou César Pires ao Blog.

Vale lembrar que César Pires precisa que 14 dos 42 deputados estaduais, que assumem o mandato a partir de 1º de fevereiro, assinem a PEC, para que a proposta possa tramitar normalmente e seja apreciada pelo Plenário da Assembleia Legislativa.

É aguardar e conferir.

A diferença do comunista maranhense no DF para o “comunista mor” no MA

por Jorge Aragão

Se tem algo que parece criar urticária em comunista é manter um discurso homogêneo, os comunistas na política parecem camaleões na vida real, sempre se adequam ao momento e tiram sempre proveito das situações, tanto faz estarem na Oposição e/ou Governo.

O Blog já até apresentou alguns exemplos em outros momentos e fará mais uma demonstração dessa metamorfose comunista, principalmente quando o assunto é emenda parlamentar.

O deputado federal comunista do Maranhão, Rubens Júnior, de maneira acertada, voltou a destacar nas suas redes sociais a importância das emendas parlamentares. Rubens Júnior afirmou que graças as emendas parlamentares, liberadas pelo presidente “golpista” Michel Temer (MDB), pode ajudar alguns municípios maranhenses. Veja abaixo.

 

Já o comunista mor do Maranhão, o governador Flávio Dino, que prometeu ser democrático, nem de longe age como o “golpista” Michel Temer. Flávio Dino não paga nem mesmo emendas parlamentares destinadas a áreas e setores importantes, apenas pelo fato dos autores serem deputados da Oposição, como foi no caso do Hospital Aldenora Bello (reveja aqui), apenas para exemplificar, afinal são inúmeros casos.

Além de não pagar as emendas dos oposicionistas, Flávio Dino nem permite que sua base na Assembleia Legislativa aprove a PEC das Emendas Impositivas, apresentada pelo deputado estadual César Pires, mas que, infelizmente, segue adormecida em berço esplêndido no parlamento estadual

Bem que Rubens Júnior, que já sofreu na Assembleia Legislativa o fato dos parlamentares não terem direito as emendas parlamentares, poderia tentar convencer o colega comunista a ser um pouco mais democrático e deixar o parlamento maranhense um pouco mais livre.

Os deputados maranhenses e a democracia iriam ficar eternamente agradecidos.

Já os comunistas ficariam sendo menos camaleões e com um posicionamento mais homogêneo, independentemente de estarem no Governo ou na Oposição.

Emendas Impositivas: Plenário deve se posicionar nesta semana

por Jorge Aragão

Depois que a PEC das Emendas Impositivas, de autoria do deputado estadual César Pires, foi rejeitada de maneira absurda pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia, a expectativa é que a votação vá ao Plenário da Casa, muito provavelmente, nesta semana.

A rejeição da CCJ aconteceu no dia 21 de novembro e teve como relator o enrolado deputado Levi Pontes (PCdoB). Além de ser do mesmo partido do governador, Pontes só não perdeu o mandato pelo corporativismo dos deputados, já que foi flagrado negociando politicamente pescado, comprado com dinheiro público da Prefeitura de Chapadinha, durante a Semana Santa.

Só que a decisão final caberá mesmo ao Plenário da Assembleia, que pode inclusive derrubar a decisão vergonhosa da CCJ. O problema é que o governador Flávio Dino, através de asseclas e deputados governistas, já deixou claro que não tem interesse em aprovar a PEC, afinal não quer perder o poder de barganha diante dos deputados, principalmente em ano eleitoral.

Sendo assim, a tendência é que os deputados, mesmo sendo os maiores beneficiados com a PEC das Emendas Impositivas, acabem rejeitando a proposta, apenas para agradar o comunista.

É aguardar e conferir.

Emendas Impositivas: César Pires critica decisão absurda da CCJ da AL

por Jorge Aragão

O deputado César Pires (PEN) criticou na sessão desta terça-feira o parecer da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Maranhão contrário à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 006/2017, de sua autoria, que torna obrigatória a execução das emendas parlamentares ao Orçamento do Estado.

Ele afirmou que a inconstitucionalidade da matéria, alegada no parecer da CCJ, não tem sustentação jurídica e nem técnica, e envergonha o parlamento estadual.

“Presume-se que na CCJ haja pessoas capazes de analisar os projetos de lei, emendas ou medidas provisórias, mas eu teria vergonha de assinar o parecer dado à PEC da Emenda Impositiva, contrário inclusive ao parecer técnico da Consultoria Legislativa”, enfatizou César Pires, lembrando que a Câmara Federal e os legislativos de outros estados aprovaram e fizeram valer as emendas impositivas, por serem absolutamente legais.

César Pires disse, ainda, que a PEC 006 tem teor semelhante à Emenda à Constituição Federal 086/2015, que estabeleceu a emenda impositiva no âmbito federal. “Se a matéria foi aprovada e sancionada pelo Congresso Nacional, não há, portanto, a alegada inconstitucionalidade contida no parecer da CCJ”, enfatizou ele.

Para o deputado, a CCJ deixou de cumprir o seu papel para tão somente atender à orientação do governo, que se diz republicano mas não quer que a execução das emendas parlamentares passe a ser obrigatória, permitindo que o Legislativo possa atender demandas da população.

Ele finalizou conclamando o plenário a votar pela aprovação da PEC e acabar com a subserviência da Assembleia ao Executivo estadual.