Pesquisa IBOPE já incomoda os comunistas

por Jorge Aragão

É impressionante como os comunistas não conseguem nem disfarçar a apreensão por conta da pesquisa IBOPE, que deverá ser divulgada na próxima quinta-feira (23), na TV Mirante, no JMTV 2ª edição.

Como será o primeiro instituto nacional que fará uma pesquisa no Maranhão, com relação as eleições 2018, os comunistas parecem temer que a verdade sobre a corrida eleitoral venha à tona.

A maior prova é que após a confirmação que o IBOPE, por determinação da TV Globo, realizaria o primeiro levantamento no Maranhão, rapidamente foi encomendado um outro levantamento. Além disso, o governador Flávio Dino foi rapidamente para as redes sociais para dar chilique, ou seja, usam sempre as mesmas estratégias de sempre.

O IBOPE fará o levantamento, para o Senado, Governo do Maranhão e Presidência da República, ouvindo 1008 eleitores, entre o período de 17 a 23 de agosto.

Agora é aguardar, conferir e aturar os chiliques dos comunistas.

Os próximos passos das eleições 2018

por Jorge Aragão

Depois das convenções, concluídas no domingo (05), agora os partidos irão precisar oficializar o resultado das convenções. Ou seja, as legendas terão até o dia 15 de agosto, prazo final, para registrar as candidaturas na Justiça Eleitoral.

Já a partir do dia 16 de agosto, com as candidaturas registradas, passa a ser permitida a campanha eleitoral nas ruas. A partir desta data, os candidatos, partidos e coligações podem fazer comícios e usar equipamento de som fixo. Além de poder fazer a campanha em carros de som e usar alto-falantes ou amplificadores em suas sedes e comitês.

A Justiça Eleitoral terá até o dia 24 de agosto para concluir o plano de mídia da campanha eleitoral no rádio e na TV. Ou seja, dividir, de acordo com as coligações registradas, o tempo dos candidatos no horário eleitoral gratuito. Lembrando que a propaganda no rádio e TV terá início em 31 de agosto e vai até 04 de outubro.

Vale destacar que a campanha presidencial vai ao ar às terças, quintas e aos sábados, em dois blocos de 12 minutos e 30 segundos, às 7h e às 12h, em cadeia nacional de rádio, e às 13h e às 20h30, nas emissoras de TV. No mesmo dia também será veiculada a propaganda eleitoral dos candidatos a deputado federal.

Já a campanha para governador, senador e deputado estadual/distrital vai ao ar às segundas, quartas e sextas-feiras. No domingo não há horário eleitoral gratuito.

Por fim, a Justiça Eleitoral terá até o dia 17 de setembro para julgar todos os pedidos de registro de candidaturas que vão concorrer ao pleito de 2018.

Lista do TCE é entregue a Justiça Eleitoral

por Jorge Aragão

Depois do TCU – Tribunal de Contas da União – (reveja aqui), foi a vez do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) entregar a Justiça Eleitoral a lista de gestores com contas reprovadas no órgão fiscalizador, nos últimos oito anos.

A documentação foi entregue ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) desembargador Ricardo Duailibe, pelo presidente do TCE, conselheiro Caldas Furtado, e já está disponível para consulta, bastando clicar aqui.

A lista do TCE, assim como do TCU, pode ajudar a Justiça Eleitoral na decisão sobre os deferimentos de candidaturas. A partir da Resolução nº 285/2017, o Tribunal vem elaborando a lista de forma permanente, contínua, automática e transparente, inclusive com a inclusão das alterações decorrentes de revisão do próprio TCE ou de cumprimento de ordem judicial, além da relação dos gestores declarados inadimplentes.

A Lei das Eleições determina o envio da lista de gestores com contas desaprovadas nos últimos oito anos anteriores à realização de cada eleição até o dia 15 de agosto à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público Eleitoral (MPE), nos anos em que ocorrerem eleições.

“Nosso propósito é dar uma contribuição efetiva à mudança de hábitos políticos, atendendo a uma demanda da sociedade por ampla transparência na gestão pública”, afirmou Caldas Furtado.

Entretanto, é bom se deixar claro que não cabe ao TCE declarar a inelegibilidade de responsáveis por contas julgadas irregulares e sim a Justiça Eleitoral.

Sendo assim, é aguardar e conferir.

Consolidados

por Jorge Aragão

As recentes movimentações de pré-candidatos ao Senado alteraram o cenário já desenhado para as eleições de 2018. Mais dois nomes já postos à disputa – o ministro Sarney Filho (PV) e o ex-ministro Gastão Vieira (Pros) – continuam com seu projeto inalterado, independentemente de partidos ou coligações.

Sarney Filho já disse que sua prioridade em 2018 é a eleição de senador, não necessariamente o partido. Ele pode até deixar o PV, mas ressalta que este não é um assunto para o momento. Precisa, por exemplo, saber das regras eleitorais, que devem ser divulgadas em setembro pela Justiça Eleitoral. De uma forma ou de outra, Sarney Filho tem posição consolidada como candidato em qualquer circunstância.

O ex-ministro Gastão Vieira segue na mesma linha. À frente do Pros, ele vai seguindo o roteiro dos candidatos e ocupando espaços, embora não tenha chapa definida até agora. De uma forma ou de outra, não descarta compor com nenhum dos candidatos a governador, porque entende que agrega valor a qualquer chapa.

Talvez até pela consolidação dos próprios nomes, Sarney Filho e Gastão Vieira navegam numa faixa diferente, longe dos debates partidários e sem crises internas em suas legendas ou grupos políticos.

Enquanto isso, a questão do Senado na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB) parece uma guerra de foice no escuro, com uma penca de candidatos, mas todos querendo se viabilizar, para usufruir das benesses do governo. E a crise só aumenta nessa seara.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

De olho no PSDB

por Jorge Aragão

O senador Roberto Rocha (PSB) deu, na última semana, uma clara demonstração de que pretende contar com o PSDB na eleição para o Governo do Estado em 2018.

O socialista votou em favor do arquivamento do processo contra o senador Aécio Neves (PSDB), no Conselho de Ética do Senado, e ajudou a impedir – junto aos colegas -, a cassação do mandato do tucano por quebra de decoro parlamentar.

Mas, a estratégia de Roberto Rocha não é filiar-se ao PSDB para a disputa das eleições 2018. Ele quer ser candidato do PSB, com o apoio do PSDB, numa eventual formação de chapa.

Atento aos movimentos de Rocha, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) tem mantido contato  constante com membros da direção nacional da sigla.

O objetivo do tucano é manter o PSDB alinhado ao projeto do governador Flávio Dino (PCdoB).

Até a eleição, contudo, muita coisa ainda pode acontecer…

A vice

por Jorge Aragão

O governador Flávio Dino (PCdoB) passou a enfrentar um problema adicional – além da briga por candidaturas a senador – na montagem de sua chapa para as eleições de 2018. A vaga de vice passou a despertar interesse, sobretudo, pelo fato de que o contemplado pode, em caso de reeleição do comunista, assumir em 2022 já com projeto de ser candidato à reeleição.

E por este motivo, nessa briga entram figuras tão reluzentes quanto improváveis, como os prefeitos Edivaldo Júnior (PDT), de São Luís, e Luis Fernando Silva (PSDB), de Ribamar; os deputados federais Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS) e Waldir Maranhão (PP) – que ora pleiteiam vaga de senador – e até adversários do governador como o senador Roberto Rocha (PSB) e o deputado estadual Eduardo Braide (PMN).

A opção por adversários passou a ser admitida no Palácio dos Leões como medida para minimizar os riscos do pleito de 2018. Os dinistas entendem que, com menor número de candidatos ao governo, maior são as chances de vitória rápida, diante da polarização inevitável.

Mas a articulação não consta somente de chamar um Roberto Rocha ou um Eduardo Braide e abrir-lhes a vaga na chapa. É necessário contemplar aliados com outros espaços e evitar desgastes. Por isso a dificuldade de Flávio Dino no trato das questões envolvendo a montagem de seu palanque. Questões que só devem aumentar à medida que se aproxima a campanha.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Na igreja

por Jorge Aragão

Flávio Dino participou no Templo Central da Assembleia de Deus. Foto: Gilson Teixeira/Secap

A presença do governador Flávio Dino (PCdoB) no culto semanal em ação de graças da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, na última segunda-feira, mais do que um gesto em direção a um dos setores do eleitorado mais fieis aos seus líderes, foi também um gesto político para dentro do seu grupo.

Ao seu lado, além de auxiliares do governo ligados à igreja, estava a deputada federal Eliziane Gama (PPS), que havia, dia antes, sido apresentada como pré-candidata oficial ao Senado dentro da denominação. Por mais que o Palácio dos Leões tente evitar a conotação político-eleitoral do gesto do governador, o evento foi entendido como um ato de reaproximação entre ele e a parlamentar evangélica.

Flávio Dino e Eliziane Gama vive uma espécie de relação de amor e ódio. Ela sempre esperou dele mais do que ele deu. E ele sempre quis dela mais submissão do que ela pode dar. O clima entre os dois havia piorado desde a eleição municipal, quando a tropa-de-choque comunista atropelou a deputada em favor do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

O problema da relação entre os dois agora é a eleição para o Senado. O governador tem entre seus principais candidatos o deputado federal Weverton Rocha (PDT) – que não é o que se pode chamar de aliado esperado – e o também federal José Reinaldo Tavares (PSB), que precisa mais do que uma alavanca governista para se viabilizar. A presença do governador na Assembleia de Deus, dias depois de a denominação apresentar Eliziane como opção é uma espécie de recado: o governador quer dividir o peso da cruz que precisa carregar em 2018.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Roberto Rocha aguarda decisão sobre comando nacional do PSB

por Jorge Aragão

A permanência ou não do senador Roberto Rocha no PSB dependerá de quem ficará com o comando do partido: Pernambuco ou São Paulo.

Se for o primeiro, o mais lógico é que em 2018 o PSB se coligue com o PT para uma eventual candidatura do ex-presidente Lula.

E nesse caminho o mais provável é que Rocha deixe o PSB, apesar de a ele ser garantido pelos socialistas alinhados com Pernambuco o direito de ser candidato a governador do Maranhão.

Escanteio – Se o PSB ficasse nas mãos dos pernambucanos, Flávio Dino mais uma vez teria de lutar para ter o PT ao seu lado na eleição.

Explica-se: o PSB deverá ir com Lula, mas quer Rocha candidato. Com isso, amarraria o PT maranhense à candidatura do senador maranhense e deixaria Dino de lado.

E há quem garanta que, se tiver de escolher, Lula não vai com Flávio Dino em 2018 assim como não quis em 2010 e 2014. E que só deixou o PT em 2008 com Dino devido a pedido do presidente do Senado na época.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

PSDB à deriva

por Jorge Aragão

Em meio aos debates sobre as eleições de 2018, o PSDB maranhense segue seu rumo indefinido quanto ao processo de escolha de representantes para a chapa majoritária. Controlado pelo vice-governador Carlos Brandão, que não tem o apoio nem das lideranças nem das bases, a legenda é cobiçada também por líderes de outros partidos.

O ex-governador José Reinaldo (recém-saído do PSB), o senador Roberto Rocha (ainda no PSB), o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), o prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PSDB) e a ex-deputada Maura Jorge (PTN) são alguns dos nomes cotados para a disputa.

Todos eles, de uma forma ou de outra, já conversaram ou ouviram conversas de interesses da cúpula nacional tucana. Mas todos concordam com o ex-prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira, que defende uma decisão ainda em 2017, para que se ganhe tempo nas articulações eleitorais.

Carlos Brandão não abre mão da aliança com o PCdoB, de Flávio Dino, mesmo contrariando recomendação das lideranças nacionais. Mas não avança sequer para garantir sua vaga de vice, porque não consegue reunir tucanos em torno de si. A exceção é o deputado estadual Neto Evangelista, fechado com o vice – desde que ele não decida concorrer à Câmara, onde pretende chegar em 2018.

Mesmo com tantas lideranças interessadas ou de interesse da própria legenda, o PSDB não consegue se posicionar como partido de ponta. E corre o risco de ficar à deriva no ano que vem, a mercê do resgate de outras legendas.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Eleições 2018: Roseana com aval da cúpula nacional do PMDB

por Jorge Aragão

A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) retornou ao Maranhão, depois de um longo período em Brasília, onde acabou recebendo aval da cúpula do PMDB para eventual candidatura.

De volta a São Luís, a peemedebista pretende iniciar contatos com líderes partidários do seu grupo político e buscar conversas também com pretensos candidatos a governador.

Uma nova pesquisa eleitoral, qualitativa, deve ser encomendada para embasar eventual projeto para 2018.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão