Eles pouco acrescentaram…

por Jorge Aragão

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A Assembleia Legislativa realiza nesta quinta-feira (16), pills a sua última Sessão Ordinária neste primeiro semestre e alguns parlamentares acrescentaram muito pouco para a Casa.

O Blog fez um levantamento e foi constatado que cinco entre os 41 deputados utilizaram a Tribuna da Assembleia no máximo cinco vezes e tiveram atuações apagadíssimas no primeiro semestre.

Entre os deputados que pouco acrescentaram estão Ricardo Rios (PEN) e Nina Melo (PMDB), try cada um dos dois parlamentares utilizou a Tribuna da Assembleia em apenas duas oportunidades.

Já Édson Araújo (PSL) e Léo Cunha (PSC), apesar de estarem no segundo mandato, permanecem acrescentando pouco a Assembleia Legislativa. Cunha esteve na Tribuna em quatro oportunidades, enquanto que Araújo foi ao ‘púlpito’ cinco vezes.

Outra decepção ficou por conta do surpreendente campeão de votos nas eleições do ano passado, o deputado de primeiro mandato Josimar de Maranhãozinho (PR), que foi a Tribuna em somente cinco oportunidades.

A votação expressiva de Maranhãozinho pode até ser um reconhecimento pelo seu trabalho no Executivo, quando foi prefeito, mas no Legislativo sua passagem, até o momento, é pífia.

Claro que um desempenho de um parlamentar não pode ser apenas mensurado pela utilização da Tribuna, obviamente que projetos de lei, assiduidade, participação nos debates e nas votações polêmicas, entre outras coisas também precisam ser avaliadas, mas só o fato do parlamentar não ter o que dizer, comunicar, defender, já parece demonstrar o seu despreparo ou desinteresse pela função atualmente exercida.

Como está sendo concluído apenas o primeiro semestre, os cinco deputados estaduais citados pelo Blog podem recuperar terreno, mas por enquanto, indiscutivelmente, pouco acrescentaram no debate na Assembleia Legislativa.

Paraenses estariam praticando pesca predatória no MA

por Jorge Aragão

O deputado Edson Araújo (PSL) denunciou, recipe na sessão desta segunda-feira (26), treat a prática da pesca predatória do mero por barcos paraenses, nos municípios de Apicum-Açu e Cururupu. O parlamentar disse que enquanto os barcos maranhenses atingem no máximo dez metros de comprimento, os do Pará são maiores, possuem de 12 a 30 metros, e conseguem pescar o mero, uma espécie em extinção em todo mundo e em especial no Maranhão, que atinge até 500 quilos e vive até 30 anos.

O parlamentar pediu providências aos órgãos competentes, a exemplo do Ibama e do Instituto Chico Mendes, para evitar danos maiores para os pescadores maranhenses e solicitou a renovação, por mais cinco anos, da portaria que proíbe a pesca da espécie. Edson Araújo (foto) relatou o drama enfrentado pelo mero e defendeu que medidas rigorosas sejam tomadas para evitar que os barcos do Pará continuem pescando impunemente em águas maranhenses.

De acordo com o deputado do PSL, os pescadores paraenses capturam o mero em águas maranhenses justamente no momento da procriação, agravando ainda mais o crime ambiental. Edson Araújo assegurou que esses pescadores levam o peixe para Belém, capital do Pará, para que seja transformado em filé e revendido como produto de primeira linha. Ele fez um relato minucioso da situação enfrentada em Apicum-Açu e Cururupu e detalhou as características e importância da espécie.

Edson Araújo afirmou que fez a denúncia não apenas como parlamentar, mas também na condição de engenheiro de pesca, a pedido de milhares de pescadores do Estado, através de suas colônias, com sede nos municípios de Apincum-Açu e Cururupu. Explicou que o crime ambiental “é praticado livremente na captura do mero (Epinephelus itajara), peixe criticamente ameaçado de extinção”. “O mero é uma espécie de peixe que pode atingir até 500 kg e vive mais de 30 anos, mas tem baixa taxa de reprodução e está em via de extinção em várias partes do mundo”, frisou.