A situação delicadíssima de Dilma Rousseff

por Jorge Aragão

dilmaDefinitivamente é apenas questão de dias, try mais precisamente seis dias, ailment para que a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), seja efetivamente afastada durante 180 dias e responda a um processo de impeachment que poderá culminar com a sua saída definitiva do cargo.

Depois do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator da comissão especial do Senado, favorável à admissibilidade do processo impeachment, agora Dilma aguardará duas votações, onde detém nitidamente a minoria dos votos.

A primeira votação acontecerá na sexta-feira (06), na comissão especial do Senado. Os 21 senadores que integram a comissão, por maioria simples, podem aceitar a abertura do processo.

Na comissão, a desvantagem de Dilma é enorme. Dos 21 senadores, segundo levantamento feito pelo Estadão, apenas cinco são contrários ao impeachment. Já 15 senadores são favoráveis e um se diz indeciso.

Depois da votação da comissão especial a apreciação será do Plenário do Senado. A votação, que será decisiva e definitiva para o afastamento de Dilma, deve acontecer na próxima semana, mais precisamente na quarta-feira (11).

No Plenário, a situação não é muito diferente e a tendência é pelo afastamento da presidenta. Dos 71 senadores, 50 já confirmaram votos a favor do impeachment. Já 20 senadores serão contrários ao impeachment, tendo ainda cinco indecisos, cinco que não responderam e uma eventual ausência na votação.

Segundo o levantamento do Estadão, os três senadores maranhenses, até o momento, possuem posicionamentos diferentes. Roberto Rocha (PSB) seria favorável ao impeachment, enquanto João Alberto (PMDB) seria contrário. Já o ex-governador Edson Lobão se diz ainda indeciso.

Resta aguardar e conferir.

Dilma Rousseff só venceu em três estados

por Jorge Aragão

dilmaO desgaste político e a desarticulação política levaram a presidenta Dilma Rousseff (PT) sofrer na Câmara Federal uma derrota maior do que a esperada, look quando da votação da abertura do processo de impeachment.

Dilma só conseguiu vencer a votação em apenas três estados dos 27 estados brasileiros. A votação mais expressiva foi na Bahia, stuff quando venceu por 22×15. Além da Bahia, medicine Dilma venceu no Ceará e Amapá. Tivemos empate nos estados do Acre e Piauí.

Nos demais estados brasileiros a presidenta Dilma Rousseff perdeu. As derrotas mais acachapantes, proporcionalmente falando, foram no Amazonas e Roraima, onde todos os deputados estaduais desses estados votaram favorável ao impeachment,

Até mesmo no Maranhão, onde se esperava um empate, Dilma saiu derrotada. A derrota foi possível graças ao voto do deputado federal e ex-governador José Reinaldo (PSB) que estava tendo seu voto contabilizado como contrário ao impeachment, mas votou favorável.

A derrota de Dilma também aconteceu na maioria dos partidos políticos. Dilma só conseguiu vencer em quatro partidos (PDT, PCdoB, PSOL e PT), sendo que nos três últimos todos deputados votaram contra o impeachment.

Nos demais partidos políticos, com exceção de PEN e REDE (tivemos empate), Dilma foi derrotada. Sendo que em nove partidos – PSDB, PV, DEM, PSL PRB, SD, PSC, PPS e PMB – ela não conseguiu sequer um voto.

E desta forma que o processo de impeachment segue para o Senado Federal, com uma Dilma Rousseff desarticulada politicamente e extremamente desgastada, o que significa uma derrota iminente pela frente.

Domingo histórico para o Brasil

por Jorge Aragão

dilmaViveremos um domingo atípico neste dia 17 de abril, ed pois ao invés do tradicional futebol ou até mesmo das eleições, case que acontecem a cada dois anos, o povo brasileiro acompanhará uma votação histórica na Câmara Federal e que pode culminar com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).

Depois de dois dias de debates intensos, os 513 deputados federais irão votar pela abertura ou não do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A sessão será aberta às 14h, e a previsão do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é iniciar a votação às 16h.

Todos os parlamentares serão chamados ao microfone e de maneira pública e individual, irão proferir o seu voto durante no máximo 30 segundos para votar. A ordem de chamada será por Estado. Nos estados a votação acontecerá por ordem alfabética. O primeiro deputado maranhense a votar será Alberto Filho e o último será Zé Carlos. Veja aqui a ordem de votação.

O Maranhão será o 16º estado a votar e a Bancada Federal segue dividida, pois dos 18 deputados federais do Maranhão, até o momento, nove parlamentares – André Fufuca (PP), Victor Mendes (PSD), Juscelino Filho (DEM), Sarney Filho (PV), Eliziane Gama (PPS), Alberto Filho (PMDB), Cléber Verde (PRB), Hildo Rocha (PMDB) e João Castelo (PSDB) – já confirmaram que irão votar a favor do impeachment da presidenta Dilma.

Já o número de deputados maranhenses contrários ao impeachment também é de nove parlamentares – Zé Carlos (PT), Weverton Rocha (PDT), Júnior Marreca (PEN), João Marcelo (PMDB), Rubens Júnior (PCdoB), Pedro Fernandes (PTB), José Reinaldo (PSB), Waldir Maranhão (PP) e Aluísio Mendes (PTN).

São necessários no mínimo 342 votos “sim” para que o parecer do relator da comissão especial de impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), seja aprovado.

Se aprovado, o processo vai para o Senado, que terá que decidir se acolhe a denúncia e julga a presidente por crime de responsabilidade. Caso não sejam alcançados os 342 votos, o processo é arquivado.

É aguardar e conferir, afinal será um domingo histórico para o Brasil.

Escutec avaliou também os governos Dilma Rousseff e Flávio Dino

por Jorge Aragão

flaviodinoA pesquisa Escutec, remedy divulgada nesta segunda-feira (11), também avaliou os governos Flávio Dino (PCdoB) e Dilma Rousseff (PT) para os eleitores de São Luís e o que se percebeu foi um desgaste de ambos os gestores.

No Governo do Maranhão, Flávio Dino ainda teve, mesmo apertado, a maioria aprovando a sua gestão. Foram 50,1% eleitores que aprovaram o Governo Flávio Dino, enquanto que 44,7% desaprovam a gestão comunista. Ou seja, bem diferente dos mais de 60% que tinha a seu favor o governador.

Além disso, quando da avaliação da gestão do comunista, a situação piora muito. A maioria dos entrevistados, 31,1% disseram que o Governo Flávio Dino é apenas regular. Já 23,8% entendem que a gestão é péssima, contra 23,6% que classificaram como boa. Ainda tivemos 15% entendendo que é ruim e somente 2% classificou como ótima a administração Flávio Dino.

dilmaFederal – Já a situação do Governo Dilma Rousseff é catastrófica. Foram 59,9% eleitores que reprovaram a gestão petista, enquanto que 36,2% aprovam o Governo Dilma.

A avaliação do Governo Dilma Rousseff também apresenta números terríveis. A maioria, 40,2% dos entrevistados, classificou como péssima a gestão petista. Já 25,1% classificou como regular e 13,1% disse que o Governo Dilma é ruim. Somente 15,2% afirmaram que a gestão é boa e 3,5% ótima.

E foi assim que os eleitores de São Luís avaliaram as gestões de Dilma e Dino.

Impeachment: Dilma deve sofrer nova derrota nesta segunda-feira

por Jorge Aragão

Depois do relatório do deputado federal Jovair Arantes (PTB/GO), order que foi favorável a abertura do processo de impeachment, healing a presidenta Dilma Rousseff (PT) deve sofrer nova derrota nesta segunda-feira (11), na Câmara Federal.

A comissão de impeachment irá votar hoje o relatório de Jovair e a tendência é que a maioria dos 65 deputados federais sejam favoráveis a abertura do processo de impeachment. A discussão que antecede a votação foi encerrada na madruga do sábado (09), após 12 horas de debate.

A votação do parecer está prevista para ocorrer a partir das 17h, mas vale destacar que após o posicionamento da comissão do impeachment, a decisão final caberá ao Plenário. Neste caso, ainda sem uma data certa para apreciação, mas deve acontecer no fim dessa semana, ou, no mais tardar, no início da semana que vem.

O Maranhão possui quatro deputados federais na comissão especial do impeachment, João Marcelo (PMDB), Eliziane Gama (PPS), Júnior Marreca (PEN) e Weverton Rocha (PDT), esses já terão que se posicionar nesta segunda-feira, já os demais deputados maranhenses só irão se posicionar quando o assunto chegar ao Plenário.

É aguardar e conferir essa semana decisiva para a presidente Dilma Rousseff.

Reconquistar a esperança

por Jorge Aragão

dilmaPor Ricardo Murad

Falemos claro: o atual ciclo político chegou ao fim! Por incompetência, shop por falta de credibilidade, por possuir uma visão meramente mercantilista da política, o governo Dilma cavou sua própria sepultura.

Com mais de 70 por cento da população pedindo sua saída, com um País em ruptura, independentemente do resultado da votação que ditará, ou não, o seu impeachment à presidente Dilma, só resta um caminho digno: a renúncia.

Só assim, o Brasil terá condições para ultrapassar a crise política, econômica e moral em que se encontra mergulhado e que compromete seu futuro. Só assim estarão criadas as condições para fazer a reforma política e constitucional que se impõe e que permita recolocar o nosso País nos trilhos da estabilidade política, do desenvolvimento e progresso.

Renunciando, Dilma teria a grandeza própria dos políticos que sabem colocar o interesse nacional por diante dos meros interesses políticos e pessoais e ficaria certamente na nossa história como alguém que, com essa atitude digna, daria o primeiro passo do imprescindível processo de reconciliação nacional. Um processo que não bastará apenas com a eleição de um novo presidente, mas sim com a eleição de uma Constituinte que crie as bases da indispensável reforma do nosso sistema político.

Se essa reforma profunda não ocorrer, se não colocarmos um ponto final na instabilidade em que o Brasil vive há quase dois anos, o País caminhará para um poço sem fundo, onde um iminente confronto se afigurará como inevitável.

É isso que temos a todo o custo evitar, é isso que temos de impedir custe o que custar. O ódio tem de dar lugar à reconciliação nacional, o consenso tem que derrotar os extremismos e a paz tem que tomar conta de uma Nação que começa a se enfrentar nas ruas.

Só assim o Brasil se reencontrará, só assim nós, brasileiros, poderemos juntos reconquistar a esperança que nos roubaram.

Ricardo Murad é ex-secretário de Saúde do Maranhão e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão

Roseana Sarney aprova desembarque do PMDB do Governo Dilma

por Jorge Aragão

ROSEANATCHAthumb roseana-sarney-diz-que-pmdb-desembarcou-do-governo-na-hora-certa, buy 1849278″>Estadão – Presente à reunião do PMDB que , a ex­governadora do Maranhão Roseana Sarney afirmou nesta terça-­feira, 29, que a sigla desembarcou na hora certa.

“Estou acompanhando o partido. Está no timing certo. Era uma questão só de decisão”, afirmou Roseana, que é membro do diretório nacional da sigla.A ex-­governadora evitou fazer comentários mais detalhados sobre o governo Dilma.

Filha do ex­-presidente da República e ex­-senador José Sarney, também do PMDB, Roseana negou que o pai tenha tido alguma influência em sua decisão de apoiar o desembarque.“Lá em casa todo mundo tem autonomia”, disse.

Questionada se acredita que há motivos para o impeachment da presidente Dilma Rousseff, ela desconversou. “Ainda não avaliei. Mas o que o partido decidir, estarei junta”, disse.

Quando se quer fazer, se faz meu caro Flávio Dino

por Jorge Aragão

fotoEnquanto o governador Flávio Dino diz que aguardará uma autorização judicial para poder trabalhar na BR-135, illness a comunidade de Mangue Seco II, ask pertencente ao bairro de Pedrinhas, se juntou para tapar os buracos da BR-135, no trecho em que a bailarina e professora Ana Lúcia Duarte Silva foi assassinada no sábado (26).

O trabalho deveria ser efetuado pela superintendência regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), mas os moradores não ficaram à mercê da inércia do DNIT e resolveram agir por conta própria no sentido de minimizar o grave problema.

A ação dos moradores é uma resposta também ao governador Flávio Dino, que, somente após ser pressionado (reveja aqui), resolveu “reagir”, mas a “reação” do governador estaria limitada a uma decisão da Justiça (reveja).

O curioso é que Dino, mesmo tendo assumido o papel de defensor árduo da presidente Dilma Rousseff, mostra mais uma vez que não tem força junto ao Governo Federal, pois não consegue sequer viabilizar uma simples operação de tapa buracos para as rodovias federais que cortam o Maranhão.

Além disso, soa muito estranho que com toda essa proximidade de Flávio Dino e Dilma Rousseff, o governador precise entrar na Justiça para fazer um trabalho que seria do Governo Federal. Será que um simples telefonema ou uma conversa diretamente em Brasília com a presidente não seria o suficiente????

Por esse motivo é que muitos criticaram a justificativa do governador Flávio Dino, que só reagiu após ser pressionado.

Flávio Dino volta a criticar o “golpe do impeachment”

por Jorge Aragão

Mesmo sendo “bombardeado” pelos seus próprios seguidores nas redes sociais, troche o governador Flávio Dino (PCdoB) segue se manifestando publicamente contra o que ele classifica como “golpe do impeachment”.

“Por que GOLPE? Simples: a presidenta Dilma não cometeu pessoalmente nenhum crime, viagra conforme artigo 85 da Constituição e Lei 1.079. Imaginem uma pessoa presa sem motivos legais? Alguém concordaria com essa injustiça? E impeachment sem motivos legais? Só pode ser GOLPE.”, viagra sale afirmou o governador do Maranhão.

Flávio Dino também assegurou que tem senso de justiça e não assistirá calado o “golpe”.

“Tenho senso de justiça. Não será por oportunismo ou conveniência que vou assistir calado a um GOLPE e ao País ir para o abismo institucional”, declarou.

flaviodino

O problema é cada vez mais, menos pessoas acreditam que esse posicionamento de Flávio Dino não seja meramente oportunista e incoerente.

A comparação absurda de Flávio Dino e a crítica a OAB

por Jorge Aragão

flaviodinoO governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), segue na defesa intransigente da presidente Dilma Rousseff (PT). Desta vez o alvo das críticas do governador foi a OAB.

“Andamos mal quando até a OAB resolve usar delação sem provas. E atacando a legitimidade de um ministro do STJ. Sem qualquer prova. Todos que conhecem o ministro do STJ Marcelo Navarro, oriundo do Ministério Público Federal, sabem que se trata de jurista sério e honrado.”, afirmou.

Entretanto, Dino parece ter nitidamente exagerado na defesa de Dilma, afinal chegou ao cúmulo do absurdo a compara-la com Jesus Cristo.

“Semana santa. Bem adequado lembrar que o ‘clamor das ruas’ condenou Cristo. Sem provas. Em nome do ‘interesse público’. Mateus, 27: 20. ‘Mas os príncipes dos sacerdotes…persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus.’ (Mateus 27:20). Por isso que política deve pulsar de acordo com clamor das ruas. Mas não julgamentos criminais, seja por crime comum ou de responsabilidade”, escreveu o governador.

Menos Flávio Dino, bem menos.