César Pires volta a denunciar Emserh nas contratações de funcionários

por Jorge Aragão

O deputado estadual César Pires (PV), nesta terça-feira (29), utilizou a Tribuna da Assembleia Legislativa para, mais uma vez, denunciar a Emserh quando da contratação de servidores que prestam serviços no setor de Saúde do Governo Flávio Dino.

Pires iniciou o discurso dizendo que já sabia da inadimplência da Emserh com alguns setores, mas não imaginava que existia algo ainda mais grave.

“Já sabíamos aqui que a empresa está inadimplente com fornecedores, que está inadimplente com os médicos, que está inadimplente com os servidores, que está
inadimplente com os aluguéis, mas não imaginei que tinha algo mais grave ainda por cima disso tudo”, afirmou.

O deputado disse que carteiras de trabalhos estão sendo assinadas, mas sem validades contratuais, pois os direitos dos servidores não estão sendo pagos.

” Estão assinando carteira sem validades contratuais, enganando e lesando a consciência e a esperança do povo maranhense. Poderia ser admitido tudo, mas, sobretudo, de um governo que se diz ‘Governo de Todos Nós’, que impugna lá m Brasília contra os ganhos históricos no caso da Previdência, que pediu para os seus aliados votarem contra, aqui pune o povo do Maranhão não pagando o FGTS, não pagando férias, não pagando horas extras e encargos sociais, uma vergonha”, destacou.

César Pires finalizou seu discurso reafirmando que a carteira assinada não tem validade contratual e cobrando coerência do governador Flávio Dino, que prega algo nacionalmente e estadualmente vai enganando os trabalhadores, já que não vai pagando direitos históricos conquistados.

“Eles assinam a carteira, mas ela não tem a validade contratual e o FGTS que deveria ser recolhido não é recolhido, há dois anos, o INSS que deveria ser recolhido também não é recolhido e as horas extras que as pessoas trabalham sábado e domingo, ainda que ingressam na Justiça, também não têm direito. Como se pode ser contra a Reforma da Previdência, porque diz que vai subtrair direitos adquiridos historicamente, e o FGTS é um direito não histórico? E o INSS não é um direito histórico? Hora trabalhada não é um direito histórico? Carteira assinada não é um direito histórico? Falta coerência e retidão com os servidores”, finalizou.

César Pires critica contratações feitas pela Emserh

por Jorge Aragão

O deputado César Pires fez duras críticas à gestão da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), pelas práticas adotadas na contratação de pessoal, que retratam o desrespeito com que tratam funcionários e fornecedores da rede estadual de saúde.

“Preferem gastar com escritório de advocacia, em vez de comprar medicamentos para os hospitais. É em decorrência dessa má gestão que está havendo um desmonte nos serviços de saúde, e a população sofrendo em busca de atendimento, como vemos todos os dias nos meios de comunicação”, enfatizou ele.

Em discurso da tribuna da Assembleia Legislativa, César Pires relatou que, em vez de nomear aprovados no concurso que a própria Emserh realizou, a empresa incha seus quadros com cargos comissionados.

“O advogado aprovado em primeiro lugar no concurso, por exemplo, recorreu à Justiça por seu direito de ser nomeado, já que a Emserh tem 17 advogados comissionados e contratou mais um escritório de advocacia, a um custo mensal de R$ 35 mil, para se defender das irregularidades que comete. É uma imoralidade. O próprio juiz Gervásio Protásio não aceitou os argumentos da Emersh e decidiu a favor do concursado”, enfatizou. César Pires também criticou a irregularidade cometida na contratação direta de pessoal pela Emserh, por meio da assinatura de carteira de trabalho sem amparo legal.

“Na mesma carteira que assinam, eles registram o disposto no artigo 37, parágrafo II da Constituição Federal, que só permite a contratação de servidor público por meio de concurso ou em cargo comissionado. Em resumo, eles enganam esses trabalhadores, que estão sendo demitidos sem qualquer direito trabalhista. Há uma verdadeira máfia instalada na Emserh”, afirmou ele, com base em denúncias recebidas em seu gabinete.

Para o parlamentar, essa contratação irregular de funcionários é mais uma comprovação da má gestão dos recursos públicos, no sistema estadual de saúde.

“Atrasam pagamentos de médicos e fornecedores, demitem funcionários em massa, faltam insumos e suspendem serviços, penalizando cada vez mais as pessoas que precisam de atendimento na rede estadual de saúde. É um absurdo que não podemos aceitar”, finalizou ele.

O justo reconhecimento de César Pires

por Jorge Aragão

A sessão solene em comemoração aos 30 anos da Constituição do Estado do Maranhão, ocorrida semana passada, foi elogiada pelo deputado César Pires (PV), na sessão desta segunda-feira (21).

“Esquecer esse momento histórico seria esquecer a própria história de liberdade do povo do Maranhão”, enfatizou ele, ao elogiar o presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB), pela iniciativa da sessão solene.

César Pires destacou o resgate da história, que mostrou a ruptura da ditadura com a democracia, e a elaboração da Constituição Estadual.

“Um instrumento poderoso que foi entregue ao povo maranhense, e cabe a nós sermos eternos vigilantes desse instrumento, declarou o deputado, lembrando que àquela época ele estava ainda no mundo acadêmico, distante do parlamento”.

Ressaltando que a sessão solene trouxe de volta ao plenário ex-deputados e suas memórias, César Pires disse que a Assembleia Legislativa deve resgatar a memória também dos funcionários que participaram daquele momento histórico, dando suporte técnico e assessoramento jurídico aos constituintes.

“São pessoas sábias, competentes, inteligentes, que nem sempre aparecem. Mas essa Casa deve homenagear também todos os funcionários que ajudaram a construir a Constituição. Sei que o presidente terá a sensibilidade de dar a eles a oportunidade de contar sua versão da história, e agradecer pela importante contribuição que deram aos maranhenses”, enfatizou.

César Pires concluiu dizendo que reconhecia a belíssima iniciativa de Othelino Neto, em promover a sessão solene comemorativa, da mesma forma que defende o justo reconhecimento aos funcionários da Casa que participaram daquele momento histórico. “Essas pessoas merecem o nosso reconhecimento, nossos aplausos, nosso carinho e respeito”, finalizou.

Pires pede explicação oficial pelo não repasse de recursos ao Aldenora Belo

por Jorge Aragão

O deputado estadual César Pires (PV) pode ter dado um “xeque mate”, nesta quinta-feira (17), na polêmica envolvendo o Governo Flávio Dino, o Fundo Estadual de Combate ao Câncer e o Hospital Aldenora Belo.

Alguns governistas, nos últimos dias, tentaram, no maior cinismo, responsabilizar o Fundo Estadual de Combate ao Câncer e o seu “criador”, o deputado federal Eduardo Braide, pelo fato do Governo Flávio Dino não ter repassado recursos do fundo para o Aldenora Belo, o que acarretou no não atendimento de novos pacientes pelo hospital.

O próprio César Pires desconstruiu o factoide, já que demonstrou que até propaganda internacionalmente o Governo Flávio Dino já fez do fundo e que o secretário de Saúde, Carlos Lula, afirmou, no início de 2018, que foram feitas todas as correções para o funcionamento do fundo, tanto que o dinheiro foi repassado ao longo do ano passado.

Para sepultar de vez o factoide, César Pires quer agora que o Governo Flávio Dino se posicione oficialmente, não através de terceiros, os motivos que levaram ao não repasse dos recursos do fundo ao Hospital Aldenora Belo.

“No documento assinado pelos deputados de Oposição, questionamos aos secretários de Fazenda e Saúde do Governo do Maranhão para dirimirmos nossas dúvidas. Queremos saber: Quando começou o repasse da arrecadação do Fundo Estadual de Combate ao Câncer ? Qual norma fundamentou juridicamente a operação anterior de repasses em 2018 ? Se existe algum impedimento legal para que esses repasses não pudessem continuar?”, afirmou Pires.

Resta saber se os governistas que criaram o factoide contra Eduardo Braide e o Fundo Estadual de Combate ao Câncer, fazendo mera politicagem, terão interesse na resposta que deverá ser dada pelos dois gestores do Governo Flávio Dino.

O problema é que de uma maneira ou de outra, o Governo Flávio Dino está enroscado, afinal de um ano para cá não houve nenhuma modificação na legislação. Sendo assim, ou foram feitos repasses irregulares em 2018 ou foi uma decisão do Governo Flávio Dino deixar de repassar os recursos ao Aldenora Belo em 2019.

É aguardar e conferir.

A covardia com o Fundo Estadual de Combate ao Câncer

por Jorge Aragão

É impressionante como alguns defensores do desastroso Governo Flávio Dino, principalmente na área da Saúde, são capazes de tudo para justificar a incompetência.

No triste episódio envolvendo o Hospital Aldenora Bello, enquanto o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, está tentando solucionar o impasse, alguns governistas, no maior cinismo, querem responsabilizar, pasmem, o deputado federal Eduardo Braide, criador do Fundo Estadual de Combate ao Câncer, e o próprio fundo pelo não repasse dos recursos ao hospital.

O curioso é que somente agora em 2019, alguns governistas estão encontrando defeitos no Fundo Estadual de Combate ao Câncer, mesmo o fundo tendo repassado em 2018 quase R$ 4 milhões ao Hospital Aldenora Belo.

Só que o novo factoide é destruído pelo próprio secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, quando escreveu o artigo “Orgulho de ser maranhense” no ano passado. Veja abaixo.

No artigo, Carlos Lula faz elogios rasgados ao Fundo Estadual de Combate ao Câncer e também deixa claro que seus recursos são exclusivamente destinados ao tratamento da doença.

“…e seus recursos são exclusivamente aplicados em ações destinadas ao tratamento adequado da doença”, disse.

O secretário foi mais além, disse que modificações feitas em 2017 no Fundo Estadual de Combate ao Câncer, hoje criticado por alguns governistas, corrigiram as imprecisões existentes e que o próprio Carlos Lula contribuiu com as modificações.

“Eis a curiosidade: pude contribuir com a redação da Emenda à Constituição que criou o Fundo e, posteriormente, coube a mim como secretário de Saúde efetivamente executa-ló”, afirmou.

Outra curiosidade, que inclusive já havia sido abordado pelo Blog do Jorge Aragão quando da postagem “A Eduardo Braide o que é de Eduardo Braide“, é que o Governo Flávio Dino faz propaganda do Fundo de Combate ao Câncer, fez isso até na Dinamarca. O próprio Carlos Lula foi proferir palestras sobre o assunto.

Ou seja, para divulgar o Fundo de Combate ao Câncer, inclusive esquecendo de citar o autor da iniciativa, o fundo serve, mas para repassar os recursos ao Hospital Aldenora Belo, o fundo já não serve.

Essas incongruências foram destacadas pelo deputado estadual César Pires, nesta segunda-feira (14). O parlamentar lamentou a covardia de alguns governistas que querem responsabilizar o Fundo Estadual de Combate ao Câncer pelo imbróglio envolvendo o Hospital Aldenora Belo.

“Nesse artigo, o próprio secretário disse que, como consultor da Assembleia, ajudou a redigir a PEC e depois a corrigir o que elas chamam de incorreções, para que, a partir de 2018, o Fundo efetivamente tivesse receita para executar o combate a câncer. Como é que agora eles alegam que não podem repassar recursos
ao Aldenora Bello? O deputado Eduardo Braide, autor do Fundo, é de oposição, mas a necessidade é do povo do Maranhão, é dos que necessitam, que não têm condições de fazer tratamento de câncer. O governo não pode agir com ódio de seus opositores e deixar de repassar os recursos ao Fundo Estadual de Combate ao Câncer. É preciso deixar as divergências políticas de lado e cuidar das pessoas”, destacou César Pires.

O Blog até tentou ouvir o deputado Eduardo Braide, mas o parlamentar foi categórico em afirmar: “O próprio Carlos Lula já falou tudo que eu precisava falar sobre o Fundo Estadual de Combate ao Câncer. Vou continuar trabalhando em prol das pessoas que lutam contra essa doença, inclusive tentando acelerar a tramitação no Congresso Nacional do Fundo Nacional de Combate ao Câncer”, disse Braide.

Definitivamente, Eduardo Braide novamente tem razão. Tinha razão quando criou o Fundo Estadual de Combate ao Câncer e tem razão quando não responde as covardes críticas ao fundo, até mesmo pelo fato do secretário Carlos Lula já ter, antecipadamente, feito isso.

César Pires desmascara novo factoide sobre Aldenora Bello

por Jorge Aragão

O Blog já até tratou do assunto mais cedo quando da postagem “A vergonhosa mania de transferir responsabilidade no Governo Dino“, quando de maneira absurda, alguns governistas quiseram transferir para Eduardo Braide a culpa pelo não repasse do recurso do Fundo Estadual de Combate ao Câncer, pelo Governo Flávio Dino, ao Hospital Aldenora Bello.

Só que coube ao deputado César Pires, na sessão ordinária desta quarta-feira (09), desmontar mais um factoide criado nesse triste episódio, que atinge as pessoas que lutam contra o câncer no Maranhão.

Alguns governistas, na maior “cara dura” e na tentativa de eximir a incompetência do Governo Flávio Dino no episódio, tentaram atribuir o não repasse pelo fato de um conselho, criado juntamente com o fundo, não ter autorizado ainda o repasse das verbas do Fundo Estadual de Combate ao Câncer, idealizado pelo então deputado estadual Eduardo Braide.

Pires lembrou que ano passado o Governo Dino, mesmo com a existência do tal conselho, fez repasses do fundo ao Aldenora Bello e demonstrou que o conselho, citado por alguns governistas, é um conselho consultor, não deliberativo.

“O Conselho é o mesmo que autorizou ano passado e além disso, está bem claro essa situação, no parágrafo único do artigo 51, que diz que o fundo previsto neste artigo terá Conselho Consultivo e de acompanhamento, jamais deliberativo. Por que agora o Conselho saiu de construtivo para deliberativo? Quer dizer que agora é o Conselho que diz se pode ou não? Não adianta querermos tampar o sol com a peneira. Não adianta nós querermos encontrar alternativas, para justificar o injustificável, justificar os fracassos do Governo, a pouca falta de atenção humanitária que tem o Governo com o Aldenora Bello”, afirmou César Pires.

O parlamentar fez questão de derrubar o factoide criado sobre o assunto e lembrar que foi graças ao deputado Eduardo Braide e a Assembleia Legislativa do Maranhão que o Fundo Estadual do Câncer foi criado e que hoje é a salvação para as pessoas que lutam contra a doença.

E assim, mais uma vez, derrubado um factoide criado na base governista e fica restabelecida a verdade dos fatos.

Aldenora Bello: César Pires cobra que Governo Flávio Dino faça sua parte

por Jorge Aragão

A crise financeira que ameaça o funcionamento do Hospital Aldenora Bello, que presta assistência aos pacientes oncológicos em São Luís, foi motivo de discurso do deputado César Pires na sessão desta terça-feira na Assembleia Legislativa.

“Não é falta de recurso orçamentário. Falta compromisso do Governo do Estado com o povo do Maranhão, quando não libera os recursos necessários para o Aldenora Bello”, enfatizou.

Ao destacar a importância do hospital e as dificuldades por ele enfrentadas, César Pires lembrou que o Fundo Estadual de Combate ao Câncer no Maranhão deveria ter recebido ano passado R$ 7 milhões, mas ao longo do exercício de 2018 somente R$ 2,8 milhões foram repassados para o atendimento oncológico no estado. Com quase R$ 4 milhões em débito, o hospital funcionou, ainda que precariamente. Mas este ano, dos R$ 7 milhões previstos, só foram gastos, até hoje, R$ 183 mil.

“Nós não tivemos a capacidade de cobrar o cumprimento do orçamento estadual aprovado por unanimidade nesta Casa. Faltam até insumos para tratamentos em quimioterapia, mas não foi por falta de iniciativa desta Casa. Eu por exemplo, só este ano destinei R$ 1 milhão em emenda, conforme publicado no Diário Oficial do dia 31 de dezembro de 2018. Ano passado, foram dois milhões e novecentos dos sete e duzentos previstos. Para ano que vem, com certeza, vai ser os mesmos sete milhões, descumprimento total do orçamento. Pouco importa a dor. Pouco importa o caso humanitário. Com certeza, pode ir para o Sírio Libanês, para outros hospitais. Tem plano de saúde. Mas os que não têm? O Fundo Estadual de Combate ao Câncer, ano passado, dois milhões e novecentos, esses cento e oitenta e três mil. Como é que querem que o Hospital Aldenora Bello funcione desse jeito? Enganação total”, disse.

César Pires concluiu cobrando o cumprimento do Orçamento do Estado aprovado pela Assembleia Legislativa, incluindo as emendas parlamentares para a área da saúde.

“É uma questão de compromisso com os enfermos, principalmente com os que têm câncer aqui no Maranhão”, finalizou.

Novamente Eduardo Braide sai na defesa do Aldenora Bello

por Jorge Aragão

O autor da PEC que criou o Fundo Estadual de Combate ao Câncer, deputado federal Eduardo Braide, voltou a utilizar as redes sociais para defender o apoio irrestrito ao Hospital Aldenora Bello, que novamente deixou de atender novos pacientes por dificuldades financeiras.

Braide lembrou que o Fundo Estadual do Câncer, que assegura recursos no combate à doença, oriundos de 5% do ICMS sobre a venda de cigarros e derivados de tabaco e 3% do imposto sobre a venda de bebidas alcoólicas, rende milhões, mas mesmo assim a instituição não tem recebido esses repasses.

O deputado lembrou ainda que como deputado federal tem destinado parte de suas emendas para a instituição e lamentou a triste situação. Veja o posicionamento e o vídeo de Eduardo Braide.

 

Vale lembrar que o deputado Eduardo Braide, árduo defensor da causa, também já protocolou na Câmara Federal, a PEC do Fundo Nacional de Combate ao Câncer. A proposta está tramitando e já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça.

A expectativa é que nos próximos meses a luta de Braide no Maranhão pelas pessoas com câncer, seja estendida para todo o Brasil.

Contramão – Na contramão dessa preocupação está o Governo Flávio Dino. Já que além de não repassar o dinheiro do Fundo Estadual de Combate ao Câncer ao Hospital Aldenora Bello, não tem também pago emendas de deputados estaduais, por serem oposicionistas, a instituição.

Os deputados estaduais Adriano Sarney (PV), Wellington do Curso (PSDB) e César Pires (PV), tem tentado ajudar o Aldenora Bello, através de suas emendas parlamentares, mas não têm conseguido.

Diante dessa polêmica lamentável e o risco de atingir milhares de pessoas que precisam do tratamento contra o câncer, o deputado César Pires se posicionou nas redes sociais sobre o assunto.

“Há cinco anos venho destinando recursos ao Hospital Aldenora Bello, por meio de emendas ao orçamento do Estado. Só este ano, destinei R$ 1 milhão àquele hospital que presta tão importante assistência aos maranhenses. Mas nenhum centavo das minhas emendas para o Aldenora Bello foi repassado pelo governo estadual. Essa é a verdade na saúde do Maranhão”, destacou Pires.

Inegavelmente são posturas bem diferentes, a do deputado federal Eduardo Braide e a do governador Flávio Dino, que o diga o Hospital Aldenora Bello e os maranhenses que travam essa árdua e inglória batalha contra o câncer.

A “enorme preocupação” do Governo Dino com os centros de hemodiálise

por Jorge Aragão

A expectativa é que logo no primeiro ano do Governo Flávio Dino, em 2015, fossem entregues cerca de sete centros de hemodiálise em todo o Maranhão, afinal estavam praticamente prontos.

No entanto, infelizmente isso não aconteceu e o assunto, pelo absurdo descaso, acabou ganhando destaque na imprensa nacional, sendo alvo de diversas matérias inclusive na TV Globo.

Nesta semana, um paciente de hemodiálise gravou um vídeo sobre o abandono do centro de hemodiálise da cidade, que estava pronto para ser inaugurado e agora está sendo saqueado. O paciente ainda assegura que muitos pacientes seguem viajando para São Luís em busca do tratamento. Veja abaixo.

Já em São Luís, na segunda quinzena de setembro, o Governo Dino com toda pompa possível entregou, enfim, um dos sete centro de hemodiálise. A unidade inaugurada, segundo o próprio Governo Dino, teria 42 equipamentos para o atendimento de 42 pessoas simultaneamente.

Só que o deputado estadual César Pires, no fim da semana passada, fez uma filmagem sobre a realidade do centro de hemodiálise, demonstrando que apenas 14 cadeiras estariam funcionando, ou seja, aproximadamente 1/3 do que deveria estar sendo oferecido. Veja o vídeo abaixo.

Em entrevista a TV Mirante, o secretário Carlos Lula disse que atualmente só funcionam as 14 cadeiras, que seriam suficientes pelo fato de não ter pacientes suficientes, mas assegurou que a medida que os pacientes forem transferidos dos hospitais que eles se encontram na ilha, todas as cadeiras iriam funcionar.

De fato é uma “enorme preocupação”, não só com os centros de hemodiálise, mas principalmente com os pacientes que precisam desse tratamento.

“Canalha, mau-caráter e safado”, diz César Pires sobre Yglesio

por Jorge Aragão

O clima esquentou nesta quarta-feira (02), na Assembleia Legislativa. Os deputados César Pires (PV) e Yglesio Moyses (PDT) trocaram ofensas na tribuna do parlamento estadual.

Tudo começou quando o governista Yglesio, depois de 24 horas, resolveu rebater as duras críticas do oposicionista César Pires sobre o sucateamento da Saúde Pública no Maranhão, críticas destacadas pelo blog (reveja).

O problema foi que Yglesio não se conteve em defender o Governo Flávio Dino e, de maneira desnecessária, atacou o colega parlamentar, chamando-o de mentiroso e de disseminar propositadamente Fake News sobre o HTO.

“É inadmissível que a gente tenha parlamentares que subam à tribuna para espalhar mentiras. A gente tem que lembrar que o Congresso Nacional recentemente derrubou o veto do Presidente Jair Bolsonaro sobre a chamada Lei das fake news. Hoje você pode ser penalizado de dois a oito anos por disseminar mentiras”, afirmou.

Só que quem fala o que quer, ouve o que não quer, principalmente quando se tem “rabo de palha”, já que o deputado César Pires deixou claro que boa parte das informações que ele destacou na tribuna sobre o sucateamento da Saúde, foram passadas, pasmem, pelo próprio, agora, defensor do Governo Flávio Dino.

“Meu pai semianalfabeto me ensinou a dignidade, a correção de vida pública e que não jogasse contra nenhum colega e que nunca traísse as relações de amizade na minha vida. Peguei algumas informações com uma pessoa aqui [Yglesio] que já sabia que era de caráter baixo, abissal, mas não imaginei que fosse tanto. Deu-me informações, jogou contra o patrimônio do próprio governo, coisa que eu nunca fiz na minha vida. Canalha, mau-caráter, safado, vil, biltre, no meu dicionário às vezes me falta memória para poder qualificar rasteiras que a gente sofre na vida pública. Isso não se faz com um colega”, afirmou Pires.

O deputado ainda deixou bem claro que entenderia a defesa de qualquer colega, mas se tivesse sido feita sem levar para o lado pessoal e sem agressões, mas o que revoltou Pires foi justamente a postura de Yglesio, que teria sido uma das pessoas a passar informações sobre o sucateamento da Saúde.

“É triste. É triste! A gente vê na Assembleia ainda situações como essa. Joga contra o governo de noite, bate palma de manhã. Me perdoe. Eu não sei fazer isso. Se esse é o preço, é o preço da minha despedida do poder público, eu pagarei. O que eu vejo aqui foi um mau-caratismo, canalhice, safadeza, que não deve ser feito com colega”, finalizou.

A situação ficou delicada para o deputado Yglesio, até mesmo diante do próprio governo que defendeu, afinal foi acusado de X-9, ou seja, detonar e repassar informações privilegiadas do governo que defende publicamente.

E de X-9 ninguém, absolutamente ninguém, quer proximidade.