Após pressão, Flávio Dino recua no valor do imposto na soja e milho

por Jorge Aragão

Acostumado a criticar o presidente da República, Jair Bolsonaro, por recuar em suas decisões, foi a vez do próprio governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), recuar de uma decisão tomada no fim de 2019.

Após muitas críticas e pressões, o comunista decidiu recuar no valor do imposto criado em dezembro do ano passado, quando decidiu taxar em 3% a tonelada da soja, do milho, do milheto e do sorgo produzidos e transportados no estado do Maranhão.

Nesta semana, Dino encaminhou projeto, não extinguindo o imposto, mas diminuindo de 3% para 1.8%. O projeto será apreciado na semana que vem pelos deputados estaduais.

Crítica – O deputado César Pires (PV), que já antecipou que votará a favor da redução do imposto, lembrou que essas situações têm acontecido pelo fato de que os deputados não tem debatido as matérias do Executivo, apenas se limitado a aprovar tudo que vem do Governo Flávio Dino.

“Precisamos rever essas votações em regime de urgência, que na maioria das vezes tem sido desnecessária e nos induzindo ao erro. Nós tentamos até discutir esse imposto criado pelo governador no ano passado, mas a vontade do governador prevaleceu e, praticamente sem discussão, aprovaram um imposto de 3%. Agora, três meses depois, vamos votar a redução desse mesmo imposto. Se tivéssemos debatido mais o assunto, poderíamos ter evitado esse desgaste”, afirmou César Pires.

A taxação em 3% do valor da tonelada de produtos agrícolas foi instituída pela Lei 11.184, sancionada pelo chefe do Executivo e publicada na edição do dia 11 de dezembro.

O recuo de Flávio Dino será oficialmente confirmado na semana que vem.

Pires critica posição do MA no ranking de competitividade dos estados

por Jorge Aragão

O deputado César Pires usou a tribuna da Assembleia Legislativa na sessão desta segunda-feira (02) para comentar o Ranking de Competividade dos Estados do Centro de Lideranças Políticas (CLP). O estudo mostrou o Maranhão na 26ª posição, à frente somente do Acre.

“Mais uma vez nos revelam o baixo desempenho, a ineficiência e a ineficácia do governo Flávio Dino”, enfatizou ele.

Citando informações oficiais da Secretaria Estadual de Planejamento, César Pires lembrou que a atual gestão deixou o Maranhão sem condições de obter financiamentos e, portanto, sem capacidade de fazer novos investimentos.

“Pneus queimados são colocados em Marajá do Sena, contra o estado precário da rodovia estadual, mesma situação vivida em diversas regiões do Maranhão. E o governador se oferecendo para dar ajuda ao governo federal. A realidade é a que está sendo mostrada por vários estudos científicos”, enfatizou.

César Pires acrescentou que, sob os holofotes da mídia nacional, o desempenho do governo Flávio Dino é bem diferente do que ele tenta passar para o Brasil, no sonho de ser candidato a presidente da República. Pesquisas do IBGE já mostraram que a pobreza aumentou e que o Maranhão tem a menor renda per capita do país.

“São instituições de fé pública revelando a ineficiência do governo nas diversas áreas. Ficou na 27ª posição em inovação e sustentabilidade social, em 24ª em educação, em 20º na área de infraestrutura, em 22º quando se trata de capital humano”, informou.

o deputado, mostrando o estudo do Centro de Lideranças Políticas. Ele concluiu lamento que os maranhenses tenham que sofrer as consequências da incapacidade gerencial de um governo cujo gestor está mais preocupado com seus projetos políticos pessoais.

“As estradas estão intrafegáveis, o governo está impedido de obter financiamento para realizar obras, não há avanços a comemorar. É essa a lamentável realidade do Maranhão mostrada pelas instituições de pesquisa e pela imprensa nacional”, finalizou.

César Pires e Roberto Rocha detonam proposta de Flávio Dino

por Jorge Aragão

O deputado estadual César Pires cobrou mais seriedade e responsabilidade do governador Flávio Dino ao tratar da precária situação das rodovias federais do Maranhão. Para o parlamentar, ao divulgar em suas redes sociais que vai oferecer ajuda ao presidente da República para recuperar as BRs no estado, o governador debocha dos maranhenses – pois não tem recursos nem competência técnica para manter as rodovias estaduais em boas condições de tráfego – e tenta desviar a atenção das notícias negativas sobre sua gestão publicadas pela imprensa nacional nos últimos dias.

“O governador sabe que não tem dotação orçamentária para obras, porque reduziu em quase 200% o orçamento da infraestrutura (de R$ 932 milhões, em 2018, para R$ 532 milhões em 2019 e R$ 399 milhões em 2020), e o Estado não tem crédito para contrair empréstimos. Como é que ele pode subsidiar o governo federal se não tem dinheiro? Ou ele está criando fantasias, por estarmos no período do Carnaval, ou tenta desviar a atenção das notícias publicadas pela Revista Veja, pelo Valor Econômico ou pelo Intercept, que com dados técnicos e oficias mostraram que o governo comunista fracassou no combate às desigualdades sociais e na promoção do desenvolvimento econômico do estado, aumentando o desemprego e a miséria”, declarou César Pires. Ele acrescenta que, ainda que tivesse recursos, o Estado não poderia bancar obras federais. “É inconstitucional, e como ex-juiz o governador sabe disso”.

Enquanto o governador promete “ajudar” o governo federal a recuperar as BRs no Maranhão, César Pires lembra que as crateras que tomam conta das estradas estaduais estão favorecendo os assaltantes no interior do estado. Ele informou que na estrada de Pinheiro até chegar a Santa Helena estão ocorrendo assaltos, pois os motoristas reduzem para passar nos buracos. E cobrou investimentos na estrada de Carnaubeira a Araioses, onde o escoamento de caranguejos está prejudicado, e defendeu a recuperação de todas as MAs do Baixo Parnaíba.

“Se o governo Flávio Dino pode dar suporte técnico ao federal, porque permitiu que fosse construída na região de Barreirinhas uma estrada sem condições de trafegabilidade? Então, essa proposta é mentirosa, pois o governo do Maranhão não tem condições financeira nem capacidade técnica para cuidar das estradas estaduais, imagine das federais”, enfatizou o deputado.

César Pires finalizou conclamando seus colegas de parlamento a seguirem o exemplo dos deputados federais e senadores que, no Congresso Nacional, cobraram do governo federal a recuperação das BRs que cortam o Maranhão.

“Aqui devemos cobrar que o governador Flávio Dino trate com seriedade e responsabilidade os problemas que afligem os maranhenses. É sua obrigação recuperar as estradas estaduais. Sem ter recursos e competência técnica, ele não pode oferecer ajuda. Sua intenção é somente continuar tentando enganar o povo, e melhorar sua imagem em nível nacional”, concluiu ele.

Senador – Já o senador Roberto Rocha (PSDB), nas redes sociais, também não deixou de comentar e lamentar a proposta politiqueira do governador comunista.

Rocha lembrou levantamento recente que demonstraram a lamentável situação das estradas estaduais do Maranhão. O senador ainda ironizou a estratégia comunista de esconder a foice e o martelo por conta das eleições de 2022.

Pelo visto, ninguém mesmo levou à sério essa proposta de Flávio Dino e acabou ficando feio para o comunista.

Pires denuncia atraso na distribuição de sementes a agricultores

por Jorge Aragão

O deputado César Pires (PV) cobrou do governo estadual mais responsabilidade e planejamento no trato com os agricultores do Maranhão, ao afirmar que “o atraso na distribuição de sementes pela Secretaria de Estado da Agricultura está causando graves prejuízos aos pequenos produtores”.

Citando o livro de Eclesiastes, César Pires lembrou que há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu, inclusive para plantar e para colher. “Mas o governador que tanto cita a Bíblia, se esquece de planejar e fazer a correta distribuição das sementes, pois agora é que estão começando a distribuir, quando a terra está alagada e não há mais condições de plantar. Muitos estão até devolvendo as sementes de arroz”, informou ele, após receber relatos de lideranças do interior que visitaram seu gabinete esta semana.

César Pires enfatizou que o governo deve fazer seu planejamento levando em consideração as condições climáticas do Maranhão, para ter condições de fazer chegar, em tempo hábil e na quantidade necessária, as sementes aos agricultores menos favorecidos. “Não houve observância ao texto bíblico de Eclesiastes, sobre o tempo de plantar e de colher. A semente vai ser estragada, a produção diminuída e os sonhos dos agricultores do Maranhão destruídos por ausência de capacidade organizacional e de planejamento do governo, que não atendeu aquilo que está no seu slogan: ‘Mais semente, mais muda’”, acrescentou.

O deputado concluiu seu pronunciamento pedindo ao governo que tenha mais compreensão com os agricultores, que seus agrônomos da Sagrima levem em consideração o período chuvoso quando forem fazer o planejamento de suas ações. “Pois não basta ocupar espaço na mídia para ressaltar o bom desempenho do setor. É preciso tratar com responsabilidade, principalmente os pequenos agricultores”, finalizou.

“O povo começa acordar”, diz César Pires diante da “queda” de Dino

por Jorge Aragão

O deputado César Pires viu os resultados de recente pesquisa sobre a aprovação do governo Flávio Dino em São Luís como claro sinal de descontentamento da população com a sua forma de administrar o Maranhão. Reeleito com 60% dos votos, o comunista apresenta agora 46% de aprovação entre os ludovicenses (reveja).

“Esse é o reflexo da sua má conduta com a coisa pública e com a forma de tratar os cidadãos maranhenses”, enfatizou o parlamentar.

Em discurso feito na sessão em que foi votado o projeto do piso salarial dos professores estaduais, César Pires disse que as motivações que levam o governo Flávio Dino a perder popularidade é a forma de afrontar o povo, de impor prejuízos à população sem levar em consideração as suas necessidades.

César Pires ressaltou, também, que até o presidente Bolsonaro, tão criticado por Flávio Dino, tem tomado medidas que beneficiam a população, como o repasse de R$ 280 milhões para a Previdência estadual, o que tem aumentado seu índice de aprovação na mesma pesquisa realizada em São Luís, apesar de todos os ataques que tem sofrido.

“Agora provocado pelo presidente para zerar o ICMS dos combustíveis, o governador do Maranhão silenciou, porque não há argumentos para não aceitar esse desafio e beneficiar os consumidores, já tão prejudicados pela alta carga de impostos”, enfatizou.

Por isso, o deputado afirma que as pesquisas contratadas por aliados do próprio governo só retratam a insatisfação dos maranhenses com a gestão de Flávio Dino. “O povo não está assim tão bobo quanto o governador imagina. Não adianta mudar a foice do comunismo, não adianta citar passagens bíblicas para justificar o seu ateísmo, se massacra o povo com o aumento de impostos e tantas outras medidas prejudiciais”, finalizou César Pires.

Com emenda rejeitada, AL aprova reajuste dos professores

por Jorge Aragão

Nesta quinta-feira (06), a Assembleia Legislativa do Maranhão, em regime de urgência, aprovou o reajuste dos professores da rede pública estadual de ensino, o projeto 002/2020 foi aprovado da maneira que chegou ao parlamento do Executivo.

A oposição ainda tentou adiar a votação para debater com a categoria, mas a base governista, ampla maioria na Assembleia Legislativa, decidiu pela aprovação do projeto com urgência.

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) ainda tentou a aprovação de uma emenda, que foi conversada com os professores, mas a base governista rejeito a iniciativa. A emenda tinha como objetivo conceder o reajuste linear de 17,49% para toda a categoria, mas foi rejeitada durante sessão plenária pelos deputados da base governista que votaram contra.

“Apenas 23% dos professores vão receber o reajuste de 17,49%, mas a maioria irá receber um reajuste de 5%, o que não satisfaz a categoria”. declarou Adriano que, mesmo após a rejeição da sua emenda, votou a favor do projeto, por entender que todo o reajuste é importante para valorizar a classe e a educação.

Mentira – O deputado César Pires (PV) criticou duramente o governador Flávio Dino pela forma desrespeitosa com que tratou os professores estaduais no processo de votação do projeto. Para o parlamentar – que tentou convencer os governistas a discutir a matéria com a categoria antes de colocá-la em votação na Assembleia
Legislativa -, o governo mente ao afirmar que paga o maior piso do Brasil e impõe grande prejuízo à categoria quando desrespeita o Estatuto do Magistério.

“Em toda a minha trajetória política, nunca votei contra os professores. E em respeito aos educadores, jamais participarei de qualquer manobra que desrespeite direitos daqueles que têm a honrosa missão de levar conhecimento e formar cidadãos conscientes”, afirmou César Pires, que votou contra o projeto para manter sua coerência e atendendo aos apelos dos professores que acompanharam a votação, já que a proposta não respeitou o Estatuto do Magistério, construído com muito sacrifício.

César Pires aponta falsa propaganda sobre piso de professores

por Jorge Aragão

Um pedido de vistas do deputado César Pires adiou para esta quinta-feira (06), na Assembleia Legislativa do Maranhão, a votação do projeto de lei 002/2020 de autoria do governo Flávio Dino que dispõe sobre o vencimento-base dos professores da rede estadual de ensino. Para o parlamentar, o governo desrespeita a categoria ao não conceder um reajuste linear e ao afirmar que paga o maior piso salarial do Brasil.

“O governo tem uma prática diferente do discurso. Quer aprovar reajuste salarial não linear, sem nenhuma discussão com a categoria e nem mesmo com os parlamentares, apenas informando a um sindicato que é controlado pelo governo e não defende os interesses dos professores. Por isso pedi vistas para dar tempo de repensarmos essa proposta”, justificou César Pires.

O deputado ressaltou que, ao contrário do que diz a propaganda do governo, o Maranhão não paga o maior piso salarial nacional aos professores. Já que a grande maioria desses profissionais – os que têm carga horária de 20 horas – recebem do Estado um vencimento-base de R$ 1.443,12, acrescido de uma gratificação de R$ 1.284,38.

“O governo mente quando divulga o teto salarial como se fosse piso. O governo federal acabou de aumentar em 12,84% os recursos do Fundeb repassados aos Estados, e era esse o percentual que deveria ser concedido de forma linear a todos os educadores”, defendeu ele.

Como a proposta tramita em regime de urgência, o projeto de lei será votado nesta quinta-feira (06) no plenário da Assembleia Legislativa.

“É uma derrota anunciada da oposição que tem apenas três deputados, contra a maioria governista esmagadora. Mas não podemos nos calar diante de tanta mentira propalada pelo atual governador. A realidade da educação estadual no Maranhão é muito diferente da que está na propaganda do governo”, finalizou César Pires.

Imóvel da União é transformado em estacionamento privado

por Jorge Aragão

A Superintendência da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União no Maranhão (SPU) rescindiu unilateralmente o contrato de cessão de uso gratuito em que a União cedia ao Governo do Estado um terreno localizado ao lado do Terminal de Integração da Praia Grande, porque o imóvel estava sendo usado como estacionamento privativo, com cobrança de taxas. O caso foi levado à tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (04) pelo deputado César Pires, que denunciou a ilegalidade cometida pela gestão estadual.

“A Superintendência de Patrimônio da União no Maranhão cedeu o imóvel sem ônus para a Secretaria de Governo. Esse imóvel foi repassado para a empresa Mapa, já caracterizando um erro, e a direção desse órgão, cometendo mais um erro, licitou e contratou a Park Estacionamentos para implantar um serviço pago em um imóvel público. Um grave desvio de conduta do presidente da Mapa, Antônio Nunes, que se diz professor e advogado”, enfatizou César Pires. “O que os alunos aprendem com um professor que ensina a cometer erros, como o desvio de conduta em cargo público?”, questionou o parlamentar.

O deputado informou ainda que, mediante a adesão a uma ata de preços, o governo estadual contratou a Park Estacionamentos para administrar o uso privativo do imóvel da União, a um custo inicial de R$ 400 mil para instalação de equipamentos, a ser ressarcido com as taxas cobradas da população. “É um governo desonesto que se apropria do patrimônio público da União, cedido sem ônus, para angariar recursos com a cobrança de taxas pelo uso do estacionamento. Esse é o governo Flávio Dino, que prega ser o arauto da seriedade e não é”, ressaltou.

Para César Pires, o presidente da Mapa deveria ter sido exonerado, mas é apaniguado pelo governador.

“Não poderiam se apropriar e licitar o uso do imóvel da União que foi cedido para o Estado sem ônus. Se a cessão não fosse rescindida, o povo ia pagar pelo estacionamento sem que sequer explicassem para onde iria o dinheiro ali arrecadado. A Assembleia Legislativa e o Ministério Público não podem silenciar diante da apropriação indébita do bem público, que só não prevaleceu porque o coronel Monteiro, superintendente da SPU no Maranhão, não permitiu e rescindiu o contrato. Mas é assim que age o atual governo do Maranhão”, finalizou ele.

NOTA: Estacionamento Praia Grande
A MAPA – Maranhão Parcerias informa que, em decisão ajustada com a Superintendência do Patrimônio da União no Estado do Maranhão (SPU/MA), ficou definido que a modelagem de cessão gratuita, requerida inicialmente pelo Governo do Estado, deverá ser adaptada à real situação de funcionamento do estacionamento da Praia Grande, pois a sua operacionalização se dará através de Parceria de Negócio firmada entre a MAPA e a iniciativa privada.

Tal parceria garantirá a utilização de 400 vagas de forma totalmente gratuita pela Administração Estadual, destinadas aos servidores lotados no Complexo Administrativo João Goulart. É importante frisar que o Governo do Estado não arcará com qualquer custo relativo a manutenção e operacionalização do estacionamento, ficando todos os custos a cargo do parceiro privado, que, em contrapartida, poderá explorar as 253 vagas restantes. A MAPA também informa que ficou acordado que, durante a conversão da forma da Cessão, o estacionamento funcionará gratuitamente.

Por fim, a MAPA condena a tentativa do deputado César Pires de, mais uma vez, difamar a imagem de uma empresa que tem como propósito contribuir com o desenvolvimento do estado do Maranhão, bem como os constantes ataques pessoais ao seu presidente, Antonio Nunes. 

César Pires denuncia veículos da MOB por “impessoalidade” ao MP

por Jorge Aragão

O deputado estadual César Pires encaminhou ofício ao procurador geral de Justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, solicitando que o Ministério Público Estadual do Maranhão adote as providências cabíveis para que o Governo do Estado realize a adequação dos adesivos que identificam os veículos do transporte alternativo de passageiros cadastrados pela Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB).

O parlamentar denuncia que a identificação dos referidos veículos está sendo usada para divulgar a identidade visual do governo Flávio Dino, o que é proibido pela Constituição Federal.

No ofício, ao qual anexou fotografias de veículos, César Pires informa que os adesivos que identificam os carros fiscalizados pela MOB apresentam logomarca que identifica o atual governo, inclusive com o slogan utilizado durante o período da campanha eleitoral do governador Flávio Dino. E na identificação não constam a bandeira ou o brasão do Estado do Maranhão.

“Trata-se de desrespeito ao princípio da impessoalidade de que trata o artigo 37 da Constituição Federal. Em outros veículos de transporte de passageiros, constam símbolos e nomes identificadores do município ou do Estado. No caso do transporte alternativo, os veículos estão sendo utilizados como outdoors ambulantes de uma gestão específica”, ressaltou César Pires, lembrando que há vários casos de gestões municipais que foram obrigadas a mudar até a cor da pintura de imóveis públicos, pelo fato de o Ministério Público entender que faziam alusão aos partidos ou slogan dos referidos gestores.

O deputado concluiu dizendo que a fiscalização do transporte é obrigação do Estado e é benéfica para a população, mas a identificação dos veículos fiscalizados vem sendo deturpada com o intuito de fazer propaganda do governo atual.

“O símbolo de uma política de Estado não pode levar a identidade visual de uma gestão específica. Por isso recorremos ao Ministério Público para que sejam respeitadas as regras constitucionais e morais”, finalizou.

Lei obriga escolas a manterem livros didáticos por três anos

por Jorge Aragão

O deputado César Pires vai acionar o Procon para que fiscalize a aplicação da Lei 8.048/2003, de sua autoria, que dispõe sobre o reaproveitamento de livros didáticos a serem utilizados pelos alunos de escolas públicas e particulares do Maranhão, por um prazo de três anos. A iniciativa visa proteger os pais de alunos da prática abusiva de alguns estabelecimentos de ensino, que aumentam excessivamente os gastos com material escolar a cada ano.

A lei em vigor determina o reaproveitamento de livros didáticos a serem utilizados pelos alunos dos estabelecimentos oficiais de ensino público e particular do estado do Maranhão, por um prazo mínimo de 3 anos. Pela norma, os livros didáticos somente poderão ser substituídos de um ano letivo para o seguinte caso ocorra uma alteração substancial do seu conteúdo, a fim de possibilitar o reaproveitamento por outros alunos.

“A direção da escola deverá justificar aos pais ou responsáveis dos alunos que os livros, comprovadamente, já passaram por um processo de revisão, atualização e publicação da nova edição”, diz o parágrafo único da referida lei. O deputado buscar também o apoio do Ministério Público Estadual, para que a norma seja cumprida.

César Pires destaca que a Lei 8.048 estabelece que, no caso do seu descumprimento, os prejudicados poderão acionar o órgão de defesa dos direitos do consumidor e o Ministério Público estadual.

“Os pais têm o amparo legal e devem cobrar a aplicação da lei para não serem submetidos a essas práticas abusivas. Nossa intenção é apoiar as famílias que se esforçam para dar educação de qualidade aos seus filhos”, concluiu o deputado.