Prefeito de Monção não teve a mesma sorte de João Castelo

por Jorge Aragão

castelofalouO prefeito de Monção, hospital João de Fátima Pereira, não teve a mesma sorte que o ex-prefeito de São Luís e atual deputado federal João Castelo (PSDB).

O Ministério Público do Maranhão ajuizou uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra o prefeito de Moção por uma dívida junto a CEMAR no valor de R$ 463.981,83. O débito refere-se ao período de maio de 2014 a julho de 2015 (veja aqui).

O curioso é que na gestão de João Castelo as energias dos prédios públicos foram inúmeras vezes cortadas, inclusive da própria sede da Prefeitura de São Luís. Só que, nesse caso, Castelo teve a sorte de não ter sido alcançado por nenhuma ação do MP do Maranhão.

O resultado disso foi o débito astronômico que sobrou para o atual prefeito da capital, Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Ao chegar a Prefeitura, Edivaldo soube que o débito com a CEMAR ultrapassava a casa dos R$ 6 milhões.

Para tirar a Prefeitura da inadimplência com a CEMAR, Edivaldo parcelou o débito em 37 parcelas no valor de R$ 162.772,68. No último dia 10 de outubro, a parcela de número 28 foi paga pela gestão Edivaldo Júnior. Isso fora os outros inúmeros débitos que estão sendo horados pelo atual prefeito.

Pior de tudo é que João Castelo ainda teve a audácia de confirmar que é candidato a Prefeitura de São Luís pelo PSDB em 2016.

Só espero, para o bem de São Luís, que essa tal sorte não esteja novamente ao lado de Castelo.

Um questionamento pertinente…

por Jorge Aragão

cemarO Blog do Hugo Freitas fez um questionamento pertinente na postagem: “RETALIAÇÃO? Procon multa Cemar em mais de 2 milhões de reais, stuff após “confronto” com o Governo”, order sobre a ação do PROCON contra a CEMAR, onde multou a empresa em mais de R$ 2 milhões pelo ‘elevado’ número de reclamações.

Hugo, de maneira certeira, lembrou que recentemente a CEMAR se viu envolvida num ‘embate’ com o Governo Flávio Dino por conta da denuncia do deputado Edilázio Júnior sobre o fim do programa Viva Luz, que beneficiava milhares de pessoas no Maranhão, mas estava sendo extinto pelo governador.

A CEMAR, através de Nota, confirmou a informação do parlamentar (reveja) e isso foi o suficiente para gerar a revolta do ‘democrático’ Governo Flávio Dino. Um dos que reagiu, através das redes sociais, foi o secretário de Articulação Política, Márcio Jerry.

“Espera-se da CEMAR que preste seu serviços com qualidade, pague seus impostos e invista. Não que seja usada politiqueiramente”, escreveu Jerry.

Curiosamente e coincidentemente, após 40 dias desse ‘embate’ a CEMAR aparece como uma campeã de reclamações e tomando uma multa de mais de R$ 2 milhões.

O Blog relembra que já fez elogios ao bom trabalho realizado pelo advogado Duarte Júnior no PROCON (reveja aqui e aqui), mas espera sinceramente que ele não permita que utilizem um órgão de tamanha expressão e importância politiqueiramente.

Pode até ser coincidência e uma coisa não ter nada a ver com a outra, mas como perguntar não ofende, o questionamento do Blog do Hugo Freitas foi extremamente pertinente.

Vale lembrar que a CEMAR emitiu Nota sobre o assunto: “A Companhia Energética do Maranhão – Cemar informa que já  foi notificada pelo PROCON-MA e irá exercer o seu direito  constitucional de recurso considerando o prazo estabelecido na legislação vigente.”

CEMAR confirma fim do “Viva Luz”

por Jorge Aragão

cemarMais cedo o Blog trouxe a denuncia do deputado estadual Edilázio Júnior (PV), hospital confirmando o fim do programa “Viva Luz” por determinação do governador Flávio Dino (PCdoB), através do decreto 30.701/2015 (reveja).

O programa assistia aproximadamente 30 mil famílias carentes com a quitação da conta de energia elétrica de residências onde o consumo registrado era de até 50 kwh/mês. O programa social havia sido criado no governo Roseana Sarney (PMDB).

Mais tarde a CEMAR confirmou através de Nota a extinção do “Viva Luz”.

Nota da CEMAR

Conforme o Decreto nº 30.701, publicado no Diário Oficial do Estado do Maranhão do dia 07/04/2015, o Programa Viva Luz foi encerrado pelo Governo do Estado do Maranhão.

O Viva Luz foi um programa que visava a quitação dos valores relativos ao consumo de energia elétrica, tributos e Contribuição de Iluminação Pública (CIP) para unidades consumidoras enquadradas nos critérios do Programa (unidades residenciais monofásicas, com NIS – Número de Inscrição Social válido cadastrado, média móvel dos últimos 12 meses de até 50kWh e consumo máximo de 190kWh/mês).

É importante destacar que, a definição da continuidade ou encerramento do Programa Viva Luz é estabelecida pelo Governo do Estado do Maranhão, por meio de decreto e, a CEMAR atende e respeita as determinações vindas do poder executivo.

Agora a palavra está com o governador Flávio Dino para explicar, se conseguir, o motivo de tal decisão.

A eterna incompetência da CEMAR

por Jorge Aragão

Inicialmente, pharm por dever de justiça, cialis destacar o trabalho e esforço do Gerente de Comunicação da CEMAR, case o competente e atencioso Luís Carlos Cardoso. Entretanto, ao que parece a maioria dos demais setores infelizmente não seguem o mesmo ritmo.

Mais uma vez basta cair os primeiros pingos d’água para pipocar as faltas de energia para tudo que é lado e demonstrar assim a fragilidade e a incompetência da CEMAR para resolver um problema que acontece á décadas e anualmente.

Já no dia 1º de janeiro deste ano, alguns moradores e donos de estabelecimentos comerciais na Avenida Litorânea tiveram o dissabor de começar 2013 acarretando um enorme prejuízo. Logo após a chuva da virada do ano, por volta das 2h30, esses estabelecimentos sofreram com a interrupção da energia elétrica que só foi restabelecida quase 12 horas depois.

Isso acarretou prejuízo na festa da virada, pois alguns bares encerraram mais cedo pela falta de energia e até mesmo alguns “consumidores” aproveitando a escuridão, deixaram estabelecimentos sem pagar pelo consumo já feito, ocasionando ainda mais prejuízo. Além disso, durante a manhã do dia 1º esses estabelecimentos não tiveram como atender com qualidade os seus clientes, pois as bebidas estavam quentes, o som não funcionava e tudo pele interrupção da energia ainda da madrugada.

Já na noite de quarta-feira (02), após novamente uma chuva, foi a vez de alguns bairros de São Luís, como: Olho D’Água, Turu, Jardim Eldorado, Chácara Brasil, Habitacional Turu, Divinéia, Vila Luizão e outros que ficarem sem energia durante quase noventa minutos e isso sem falar na oscilação que foi constante, pois chegou e faltou energia por diversas vezes, ocasionando assim um amento na possibilidade de queima de aparelhos elétricos.

O curioso é que o problema acontece anualmente no mesmo período e com tanta tecnologia e recursos financeiros, a CEMAR ainda não conseguiu evitar que moradores e donos de estabelecimentos passem por esse prejuízo e desconforto. Haja incompetência e olha que o “inverno” ainda nem começou.

Energia da prefeitura de São Luís é cortada novamente

por Jorge Aragão

Se já não bastassem os inúmeros problemas enfrentados pela cidade de São Luís, sovaldi alguns por falta de gestão do atual prefeito, a prefeitura de São Luís, capital do Maranhão, teve a sua energia cortada durante boa parte da manhã desta quarta-feira (19).

Inicialmente o corte da energia foi no prédio onde funciona a SEMED (Secretaria Municipal de Educação), depois o corte foi feito na sede da própria prefeitura municipal de São Luís. A confirmação dos cortes foi feito pelo jornalista Marcial Lima, da Rádio Mirante AM, no Programa Abrindo o Verbo.

Essa não foi a primeira vez que a gestão João Castelo têm problemas com a CEMAR pela falta de pagamento. No fim de maio deste ano, a CEMAR também cortou o fornecimento de energia da Prefeitura de São Luís e da Secretaria de Fazenda.

Naquela oportunidade, a CEMAR informou através de Nota, que o corte, ou seja, a suspensão do fornecimento de energia se deu por “pendência relativa ao pagamento do consumo de energia elétrica”.

Quando perguntado na sabatina na Rádio Mirante AM sobre os cortes da CEMAR em prédios da prefeitura de São Luís, o prefeito João Castelo afirmou: “A CEMAR é uma empresa privada, se a prefeitura municipal de São Luís atrasou alguma conta foi por dificuldades financeiras, mas que rapidamente foram resolvidas. A CEMAR devia também pensar um pouco na população e não somente no lucro”.

Não seria mais fácil pagar as contas em dia prefeito João Castelo? Afinal de contas, o tratamento precisa ser igual para todos, pois se o contribuinte não pagar as contas, fatalmente terá o seu fornecimento suspenso. Sendo assim, por qual motivo a CEMAR teria que ser complacente com o atraso da prefeitura de São Luís? Pior, se tem dinheiro para pagar após o corte, por qual razão não paga antes?

Perguntas que irão ficar sem resposta, pelo menos na gestão João Castelo.