Prefeito de Carolina é denunciado por aborto sem consentimento

por Jorge Aragão

O prefeito de Carolina-MA, Erivelton Teixeira Neves, tem uma bronca daquelas para responder no Estado do Tocantins.

Erivelton Teixeira, que também é médico, está sendo denunciado pelo Ministério Público de ter dopado uma mulher e realizado um aborto na vítima sem o consentimento.

A ação penal tramita no município de Augustinópolis e o Ministério Público do Tocantins acusa o médico Erivelton Teixeira Neves e mais uma pessoa de provocarem aborto sem o consentimento da gestante, prática criminosa prevista no artigo 125 do Código Penal.

O crime teria acontecido em 2 de março de 2017. Conforme a denúncia do MPTO, Erivelton e a vítima mantinham um relacionamento. Logo após saberem da gravidez, eles se encontraram em Augustinópolis, onde o médico realizou um procedimento de ultrassonografia utilizando um aparelho portátil. Com isso, foi confirmada a gestação.

Em seguida, Erivelton teria aplicado um sedativo por via intravenosa, levando a vítima a perder a consciência e aproveitando-se disso para realizar o procedimento de aborto sem consentimento.

Nesta ação, o médico teria contado com o auxílio de Lindomar da Silva Nascimento, que também foi denunciado pela prática do crime.

Atualmente, Erivelton Teixeira Neves é prefeito de Carolina (MA). Ele responde a ação penal sem foro especial por prerrogativa de função, uma vez que o ato teria sido praticado anteriormente à sua posse no cargo. O segundo denunciado, Lindomar da Silva Nascimento, também exerce cargo político atualmente, já que é vereador em Carolina (MA).

O caso foi denunciado pelo promotor de Justiça Elizon de Sousa Medrado, da 1ª Promotoria de Justiça de Augustinópolis.

Mais dois prefeitos do PL irão apoiar a reeleição de Carlos Brandão

por Jorge Aragão

Mesmo sem fazer nenhum ato de pré-campanha nos últimos 30 dias, já que está se recuperando de uma cirurgia, o governador Carlos Brandão (PSB) segue recebendo novas e importantes adesões para a sua reeleição.

Somente nas últimas 24 horas, mais dois importantes prefeitos do Maranhão – Carolina e São Bento – anunciaram publicamente apoio a Brandão.

Na cidade de Carolina, através das redes sociais, o prefeito Dr. Erivelton (PL) anunciou que estará apoiando a reeleição do atual governador e a pré-candidatura do ex-governador Flávio Dino (PSB) ao Senado.

“Parceria fechada, Carolina irá avançar muito mais. Com o time do trabalho Carolina não pode parar”, publicou o gestor.

São Bento – Já o prefeito de São Bento, Dino Penha (PL), fez questão de publicamente anunciar que apoiará a reeleição de Brandão.

O anúncio aconteceu ao lado do candidato a vice-governador na chapa de Brandão, o ex-secretário de Educação, Felipe Camarão (PT), durante uma entrevista a uma emissora da cidade.

“Hoje, estou assumindo o compromisso Felipe, o compromisso com Brandão. O meu candidato a governador é Carlos Brandão, que possamos ganhar essa eleição e que o Maranhão seja um estado com muito sucesso. Se ficar igual o Maranhão de Flávio Dino fez já está bom demais”, declarou Dino Penha.

Nas redes sociais, Felipe Camarão agradeceu o novo apoio.

“Dino Penha e o povo de São Bento sabem que o Maranhão não pode parar! O prefeito de São Bento, Dino Penha (PL), me convidou para estar no município para acompanhar, ao seu lado, na TV São Bento, o anuncio de que ele tem lado e seu lado é ao lado do povo e em defesa das inúmeras conquistas que sua cidade e o Maranhão obtiveram nos últimos anos. O time do Maranhão não pode parar segue crescendo e feliz com o reconhecimento de todos. É Carlos Brandão para o bem do Maranhão! TMJ”, destacou o petista.

Sendo assim, os prefeitos de Carolina e São Bento são mais dois do PL que não seguiram com o deputado federal e presidente do PL, Josimar de Maranhãozinho, após a decisão de apoiar a pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) ao Palácio dos Leões.

Por essas e outras que muita gente tem afirmado que Weverton “comprou gato por lebre”, afinal levou Josimar e todo o seu desgaste político, já que sempre foi o pré-candidato ao Governo do Maranhão com maior rejeição, mas não levou para o seu palanque boa parte dos prefeitos e políticos do PL e do grupo de Josimar.

Contra fatos e números, não existem argumentos. Lembrando que essa debandada acontece mesmo sem a presença de Brandão no Maranhão, que deve acontecer ainda nesta semana, mas isso é assunto para uma outra postagem.

É aguardar e conferir.

MPMA pede indisponibilidade, de novo, de bens do prefeito de Carolina

por Jorge Aragão

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) requereu em Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa, a indisponibilidade liminar dos bens de cinco envolvidos em licitações irregulares para realização dos carnavais dos anos de 2018 e 2019, em Carolina. O limite para bloqueio é R$ 1.714.800,00, que corresponde ao dobro do valor dos danos causados ao erário, além de multas.

Na manifestação, formulada pelo promotor de justiça Marco Túlio Rodrigues Lopes, estão citados o prefeito Erivelton Neves; a secretária municipal de Administração Finanças, Planejamento e Urbanismo, Andreia Antoniolli; o procurador do Município, Diego Andraus, e os presidentes da Comissão Permanente de Licitação (CPL) Daniel Esteves (2018) e Amilton Guimarães (2019). Essa é a segunda vez que o MP pede a indisponibilidade dos bens do prefeito de Carolina (reveja).

O MPMA também solicita suspensão de contratações por meio de dispensa e inexigibilidade de licitação para financiamento, uso, gasto e destinação, mesmo que já tenham sido empenhados recursos públicos municipais em festas, comemorações, carnaval, contratação de artistas ou bandas, serviços de bufê e montagem de estruturas etc.

ILEGALIDADES

A Promotoria de Justiça de Carolina requereu ao Município documentos referentes às festividades, incluindo convênios e respectivas prestações de contas; extratos bancários; cópias de contratos e licitações à contratação de bandas, locação de palco, iluminação e despesas correlatas; notas de empenho e fiscais das despesas realizadas; extratos bancários de transferências realizadas para pagamento dos contratos, indicando contas bancárias de origem e do destinatário, além de documentos relacionados ao evento.

Os documentos foram analisados pela Assessoria Técnica do MPMA e demonstraram prática de diversas ilegalidades. “A improbidade já seria indiscutível se fosse somente uma licitação fraudada. Mas, foram quase 20 dispensas e inexigibilidades de licitações e contratos com graves desvios, causando danos ao erário no importe de R$ 521,6 mil”, relata o promotor de justiça.

As ilegalidades incluem uso de contratos de representação artística para inexigibilidade de licitação, (quando deveriam ser contratos de exclusividade). As justificativas de preço incluíram somente uma contratação semelhante, contrariando decisão do Tribunal de Contas da União (TCU). Também faltou comprovação de previsão de recursos para garantir pagamento das obrigações. Outra inexistência foi a do número do registro do profissional responsável pela elaboração do parecer jurídico na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), afrontando outra determinação do TCU.  Igualmente, foi constatada ausência de publicação no Diário Oficial do Estado, violando a Lei das Licitações.

CONDUTAS

Para o Ministério Público, os acionados praticaram conjuntamente atos ímprobos porque contribuíram para que a oferta contratada não fosse a mais vantajosa.

No que se refere ao prefeito, ele foi responsável pelas ilegalidades porque foram ignorados os princípios da legalidade e da moralidade da Administração Pública.

A secretária municipal de Finanças cometeu improbidade ao contratar bandas, equipamentos de som e estrutura para o Carnaval nos dois anos. Em todos os processos licitatórios houve parecer do procurador do Município, que atestou regularidade dos procedimentos. “Sequer um check-list aprofundado de verificação da regularidade das etapas das licitações e contratos, o profissional se deu ao trabalho de fazer”, relata o promotor de justiça.

As licitações também tiveram participações dos presidentes das comissões de licitação, que emitiram pareceres para aceitação dos preços contratados, atestando a regularidade de procedimentos que estavam recheados de ilegalidades.

“São mais de 10 licitações fraudadas, recursos que poderiam ser gastos na concretização de direitos constitucionais. A justificativa do Município para não reformar escolas, construir creches, realizar concurso público, implementar aterro sanitário, disponibilizar saneamento básico, etc é sempre a mesma: falta de recursos financeiros. Isto é extremamente contraditório porque são feitos gastos outros pela Prefeitura”, contesta Marco Túlio Lopes.

PEDIDOS

Outro pedido do MPMA é condenação dos acionados à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multas e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por meio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário. Também solicita a confirmação das liminares ao final da Ação.

MP pede indisponibilidade dos bens do prefeito de Carolina

por Jorge Aragão

Em Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa, o Ministério Público do Maranhão (MPMA) requereu a indisponibilidade dos bens do prefeito de Carolina, Erivelton Neves, e do ex-secretário municipal de Saúde, Cleber Souza, no valor de R$ 3.445.740,00, para garantir o ressarcimento de danos e pagamento de multas, devido à contratação ilegal de serviços de atendimento médico, no ano de 2017.

Como resultado de pregão presencial no valor de R$ 3.294.240,00, a empresa A.P. de Castro Laboratório Análises Clínicas – ME foi contratada pelo Município de Carolina para realizar plantões mensais, ultrassonografias, eletrocardiogramas, endoscopias digestivas e atendimentos ambulatoriais.

“A empresa foi contratada para prestar atendimento médico, mas esta atividade não pode ser objeto de delegação, porque trata-se de serviço público essencial. Além disso, também não houve sequer autorização legislativa para tanto”, esclarece o autor da Ação, o promotor de justiça Marco Tulio Rodrigues Lopes.

Na manifestação, o representante do Ministério Público também solicita a suspensão de todos os contratos e licitações referentes a termos aditivos ou renovações com o mesmo objeto. Outro pedido busca impedir que as empresas envolvidas participem de licitações e contratos públicos de mesma natureza até o julgamento final do mérito do processo.

IRREGULARIDADE – No procedimento licitatório, a Assessoria Técnica do MPMA verificou irregularidades como falta de indicação de recursos próprios para a despesa e previsão de recursos orçamentários para o pagamento das obrigações e a ausência do número de inscrição do profissional responsável pelos pareceres jurídicos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Foram exigidos documentos que restringiam o caráter competitivo do certame, além da proibição de empresas em processo de recuperação judicial.

Não foi admitido o recebimento das propostas por via postal, internet ou fac-símile. Também não foram indicados os meios de comunicação a distância em que seriam fornecidas informações e esclarecimentos relativos à licitação, cópia do edital e condições para atendimento das obrigações.

Microempresas ou empresas de pequeno porte deveriam apresentar certidão simplificada emitida pela Junta Comercial, o que afronta a Lei das Licitações.

Ao retirar o edital do pregão, interessados deveriam preencher recibo de retirada do documento e enviá-lo por e-mail à CPL, prática vedada pelo TCU. O edital foi assinado pelo pregoeiro, profissional sem competência para tal ato, conforme a legislação específica.

No contrato não houve referência ao empenho e designação de representante da administração municipal para acompanhar e fiscalizar a execução dos serviços. A publicação resumida do instrumento de contrato ocorreu no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Maranhão que não é considerado imprensa oficial pela Assessoria Técnica.

Outra inconsistência observada foi a semelhança textual e na formatação nas propostas das empresas apresentadas para pesquisa de preço, indicando fraude. “O fato de uma única empresa ter apresentado proposta de preços, poderia ter suscitado necessidade de deflagração de novo processo licitatório, para proporcionar ampla concorrência, evitando favorecimento à empresa contratada, única licitante do certame”, enfatiza o promotor de justiça.

Ministério da Saúde: Aluisio Mendes viabiliza R$ 2 milhões para Carolina

por Jorge Aragão


 
O Ministério da Saúde repassará R$ 2 milhões para investimento no sistema de saúde do município de Carolina. A liberação dos recursos foi garantida pelo ministro da Saúde, Gilberto Occhi, por solicitação do deputado Aluisio Mendes, durante audiência que contou com a participação do prefeito Erivelton Neves.

“Nós firmamos o compromisso de liberar R$ 2 milhões para o município de Carolina, que serão investidos na ampliação dos serviços de saúde, atendendo ao pleito do deputado Aluisio Mendes e ao esforço do prefeito Erivelton, que vieram ao Ministério da Saúde confirmar a liberação desses recursos”, anunciou o ministro Gilberto Occhi.

Aluisio Mendes elogiou Gilberto Occhi por assumir o comando do Ministério da Saúde, e agradeceu por atender à sua reivindicação, autorizando a liberação dos recursos de que tanto a população de Carolina necessita. “Será um investimento importante em uma das áreas prioritárias para os carolinenses”, acrescentou.

O prefeito de Carolina, que também é médico, destacou a Importância do recurso para a população, que acreditou na melhoria da infraestrutura da cidade, incluindo o sistema de saúde. “Com esse investimento, as unidades de saúde municipais voltarão a funcionar com melhor qualidade. Por isso, agradeço ao deputado Aluisio Mendes, pela forte atuação para viabilizar a liberação desses recursos, e ao ministro que nos atendeu prontamente”, enfatizou Erivelton Neves.

Cidade de Carolina pede justiça e paz após latrocínio de Filim Andrade

por Jorge Aragão

carolinaA cidade de Carolina praticamente parou nesta terça-feira (19) para acompanhar uma manifestação pedindo que se faça justiça, cheap após o assassinato do produtor cultural Filim Andrade.

Foram cerca de 8 mil pessoas que se reuniram no fim da tarde desta terça-feira na Praça dos Hots, pharmacy no centro de Carolina, sovaldi em uma manifestação pela paz e por mais segurança no município.

O ato foi organizado em protesto pelo assassinato bárbaro e cruel de Filim Andrade, morto na madrugada do último domingo (17), com quatro facadas, vítima de latrocínio após sair de uma festa.

A população da cidade, que é um dos principais pólos turísticos do Maranhão, está assustada com o crescimento da criminalidade no município.

E tome explosões a caixas eletrônicos no Maranhão

por Jorge Aragão

explosaoO título da postagem até pode ser repetido, purchase mas a informação, infelizmente, é nova. Apesar do Governo Flávio Dino tentar omitir a verdade dos fatos, mais um banco foi explodido na noite desta terça-feira (01).

Desta vez foi a agência do Banco do Brasil da cidade de Carolina. Aproximadamente 15 homens fortemente armados explodiram os caixas eletrônicos da agência e ainda houve troca de tiros com a Polícia Militar.

No entanto, os assaltantes conseguiram pegar alguns reféns para fugirem do local do crime numa Hilux de cor branca, no sentido ao município de Riachão. Apesar da violência e do pânico de quem presenciou a cena, ninguém ficou ferido gravemente.

Homicídios – Já na capital maranhense o que chamou atenção foi a quantidade de homicídios na tarde/noite desta terça-feira. Cinco já foram computados, entre eles um no estacionamento do Tropical Shopping e outro na lanchonete Subway da Cidade Operária.

Indiscutivelmente foi uma terça-feira sangrenta no Maranhão, justamente no dia em que o Governo Flávio Dino comemorava uma tal diminuição de homicídios comparando agosto de 2015 com agosto de 2014.

Agora imagina se alguém tem a audácia de comparar o dia 01 de setembro de 2014 com o este 01 de setembro, os asseclas de Dino subiriam nas tamancas.

TCE consegue no TJ derrubar liminar que garantia candidatura do prefeito eleito de Carolina

por Jorge Aragão

Presidente do TCE-MA, remedy Edmar Cutrim

O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA) obteve importante vitória na justiça, sale ao conseguir que o Tribunal de Justiça reformasse a decisão do juiz de Carolina que havia garantido o direito de Ubiratan Jucá disputar a eleição de prefeito deste ano, mesmo tendo contas julgadas irregulares pelo órgão de controle externo, quando foi presidente da Câmara Municipal de Carolina.

Ubiratan Jucá, do PMDB, foi o vencedor na eleição para prefeito do município em 07 de outubro e disputou o pleito sob a proteção de liminar deferida pelo juiz Marzukievski Saraiva, agora cassada pelo Tribunal de Justiça.

Com a decisão do TJMA, foram restaurados os efeitos condenatórios da decisão Tribunal de Contas, que julgou as contas do gestor irregulares.

“Diante do exposto, restando evidenciada a potencialidade lesiva à ordem pública, defiro o pedido de urgência, para suspender a execução da tutela antecipada concedida pelo Juiz de Direito da Comarca de Carolina, nos autos da Ação Ordinária Anulatória n.° 444/2008”, diz o despacho datado do ultimo dia 06, da desembargadora Maria dos Remédios Buna Magalhães, presidente em exercício do órgão.

Para o presidente do TCE, conselheiro Edmar Cutrim, a decisão do judiciário maranhense reforça a efetividade das decisões dos Tribunais de Contas em geral e, em especial, no que diz respeito à Lei da Ficha Lima. “A Lei da Ficha limpa representa um estágio importante no aperfeiçoamento da democracia em nosso país, e os TCs tem orgulho de contribuir nesse processo”, afirma.