Negado habeas corpus a Fábio Capita

por Jorge Aragão

O subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Maranhão, stomach capitão Fábio Aurélio Saraiva Silva, o “Capita”, teve pedido de habeas corpus negado em decisão unânime da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). O militar é acusado de ter fornecido a arma usada na execução do jornalista Décio Sá, na noite de 23 de abril, no bar Estrela do Mar, na avenida Litorânea, em São Luís.

A votação acompanhou o parecer ministerial assinado pelo procurador de Justiça Marco Antonio Guerreiro e confirmado pela procuradora de Justiça Lígia Cavalcanti. De acordo com o MP, a prova de materialidade do delito (existência incontestável do crime) e os indícios de autoria – aliados à necessidade de garantia da ordem pública – embasam o decreto de prisão preventiva do acusado.

A defesa alegou não existir no processo qualquer alusão indicando o capitão como fornecedor da arma utilizada no crime e que sua prisão se deve ao fato de ser amigo de José Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”, acusado de intermediar a morte do jornalista. Apontou também que o executor do crime, Jhonatan de Sousa Silva, apresentou depoimentos contraditórios quanto à identidade do policial.

Em sessão da câmara na última quinta-feira (18), o relator do processo, desembargador Raimundo Nonato de Souza, afirmou que a decisão que decretou a prisão preventiva não vislumbra qualquer irregularidade, estando a mesma devidamente fundamentada.

Em seu voto, o relator citou decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do próprio TJMA, que denegaram (indeferiram) pedidos de habeas corpus em casos semelhantes. O desembargador entendeu que a medida cautelar encontra-se respaldada em justificativa idônea e suficiente à segregação provisória.

Na mesma sessão, o desembargador José Bernardo destacou que a complexidade e “engenharia” da prática do delito foram assustadoras e lembrou que o capitão está sendo indiciado pela própria Polícia Militar.

Durante o julgamento, o desembargador José Luiz Almeida ressaltou que a discussão não era se o militar praticou ou não o crime, havendo, no entanto, uma probabilidade muito grande dele ter cometido por conta dos indícios presentes nos autos processuais, sendo razoável que se mantenha a ordem pública com a prisão decretada.

Bolinha e as amizades na polícia…

por Jorge Aragão

Junior Bolinha era muito bem relacionado

A cada dia fica mais evidenciado que Junior Bolinha, ambulance acusado de ter contratado Jhonatan para executar o jornalista Décio Sá, prostate era uma pessoa extremamente bem relacionada. Bolinha tinha amigos no judiciário, executivo, legislativo e também na polícia maranhense.

O Blog teve a informação exclusiva que nesta quinta-feira (21), dois policiais da SEIC (Superintendência Estadual de Investigações Criminais) – Alcídes e Joel Durans – foram afastados pela amizade que tinham com Junior Bolinha.

O policial Alcídes é irmão do delegado Sebastião Justino e o afastamento dos dois policiais da SEIC foi por precaução, para que as investigações realizadas possam continuar sem suspeição.

Outra informação exclusiva obtida pelo Blog, é que o sítio de Junior Bolinha, que a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na tarde desta quinta-feira, pertencia ao delegado Paulo Márcio, que o vendeu para Junior Bolinha.

Capitão Fábio – Outro amigo de Junior Bolinha e que confirma a amizade, o capitão da Polícia Militar, Fábio Aurélio Saraiva Silva, concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Gilberto Léda nesta quinta-feira.

Capitão Fábio que está preso acusado de ter emprestado a arma ao executor para assassinar Décio Sá, na entrevista alega inocência e que sua arma só saia da cintura na hora de dormir.

Leia aqui mais detalhes da entrevista concedida pelo capitão Fábio.