Faltou coragem ou foi desinformação, meu caro Cabo Campos?

por Jorge Aragão

cabocamposAo comentar o trágico episódio da reintegração de posse, hospital ocorrida na semana passada na Vila Luizão e que culminou com a morte de um jovem de 19 anos, o deputado estadual Cabo Campos (PP) fez algumas observações pertinentes e dignas de reconhecimento, mas cometeu uma injustiça que quase coloca todo seu discurso a perder.

O parlamentar começou o discurso reconhecendo que a operação realizada pela Polícia Militar foi totalmente equivocada. Cabo Campos salientou que o primeiro equivoco foi não ter deixado o trabalho de reintegração de posse com a Tropa do Choque, especializado nesse tipo de missão.

“Os policiais que estavam no combate com os populares eram de uma guarnição convencional, não era a Tropa de Choque, ou seja, não era para estar naquele local, quem deveria estar naquele confronto era o Choque, com armas não letais, escudos, capacetes, uma tropa treinada para esse tipo de ação, o cabo Monteiro e o soldado Janílson não estavam com esses equipamentos”, afirmou.

Cabo Campos também questionou onde estava o serviço de inteligência da Polícia Militar que não fez o estudo prévio do local e que a operação, totalmente equivocada, colocou em risco a vida dos policiais e dos ocupantes.

“Pergunta-se: porque o Serviço de Inteligência da Polícia não fez o estudo prévio do local para poder realizar a reintegração? Talvez os senhores não saibam, mas quando se vai fazer uma reintegração de posse dessas, a primeira coisa que se faz é o serviço de inteligência da polícia ir ao local verificar se tem facções, verificar se tem grupos armados, verificar toda a estrutura para saber se a polícia pode chegar lá, se vai chegar para o confronto armado ou não. E isso não foi feito. Colocaram a vida dos policiais e colocaram a vida de pessoas em risco e acabou falecendo um jovem de 19 anos”, disse o parlamentar.

O discurso quase perfeito de Cabo Campos quase foi totalmente perdido por uma afirmação equivocada do parlamentar. Para o deputado foram os meios de comunicação que sentenciaram e puniram os policiais militares.

“Precisamos defender o princípio da legalidade, não podemos previamente condenar os militares envolvidos como fez os meios de comunicação. Em poucos minutos após o fato, já foi anunciado o nome do policial que havia matado o jovem com um tiro na cabeça”, declarou.

O que o deputado Cabo Campos não disse, por desconhecimento ou por falta de coragem mesmo, foi que quem na realidade condenou os seus colegas militares foi o próprio Governo Flávio Dino que ele inclusive faz parte.

Foi o Governo Flávio Dino que de maneira açodada emitiu uma Nota acusando o Cabo Marcelo Monteiro. Foi o Governo Flávio Dino, que até de maneira covarde, afirmou que o Cabo Marcelo Monteiro agiu de ‘forma isolada’. Foi o Governo Flávio Dino quem informou que o Cabo Marcelo Monteiro já estava preso.

Caso o deputado Cabo Campos tenha acusado os meios de comunicação e não o Governo Flávio Dino, como deveria ter feito, por desconhecimento, o Blog deixa aqui o link da Nota açodada emitida pelo Governo (clique aqui) e a própria afirmação do governador nas redes sociais.

flaviodinofaceSendo assim, o deputado Cabo Campos que sempre prega a justiça e diz não gostar de injustiças, deveria urgentemente desfazer a critica aos meios de comunicação e encaminha-las a quem de direito, ou seja, o Governo Flávio Dino.

Cabo Campos na luta pelos 21,7%

por Jorge Aragão

camposDepois de ficar indiferente a greve da Polícia Civil, generic o deputado estadual Cabo Campos não só defendeu como convocou os colegas militares para se mobilizarem na luta pelos 21, pilule 7%.

Cabo Campos, que é da base governista, convocou os militares para participarem de um encontro para debater o assunto na próxima quarta-feira (12), na Assembleia Legislativa.

“Convidamos todos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro a participarem e dialogarem conosco quarta-feira (12), a partir das 8:30 hrs, na Sala de Comissões da Assembleia Legislativa sobre Ação Rescisória dos 21,7%. Contaremos com a presença do advogado Jônatas, que estará direcionando as pautas da questão debatida. Conto com a sua presença. Juntos somos mais fortes.”, escreveu Campos.

STF – Já o governador Flávio Dino segue demonstrando que mudou de ideia sobre os 21,7% e está disposto a tudo para não conceder o direito dos trabalhadores públicos do Governo do Maranhão.

Na segunda-feira (10), Flavio Dino recorreu da decisão do ministro do STF, Celso de Mello, de não-conhecer do Agravo Regimental interposto pela Procuradoria Geral do Estado do Maranhão – PGE/MA na ADPF – Ação por Descumprimento de Preceito Fundamental nº 317, protocolada no Supremo Tribunal Federal contra as ações de cobrança do índice de 21,7% de correção dos vencimentos dos servidores públicos estaduais, ajuizadas pelas diversas entidades de classe representativas do funcionalismo maranhense.

Essa diferença salarial foi reconhecida como devida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão em reiterados julgamentos. Mas o Governo do Maranhão reluta em pagar esses valores aos servidores estaduais e, através da ADPF 317, tenta sustar a tramitação das respectivas ações de cobrança.

Clique aqui e saiba mais detalhes de mais essa ação do Governo Flávio Dino contra os 21,75%. Agora imagina se essa seria a postura adotada ano passado pelo então oposicionista Flávio Dino.

Sousa Neto cobra coerência de Flávio Dino sobre a PEC 300

por Jorge Aragão

sousanetoSousa Neto (PTN) cobrou nesta terça-feira (14), purchase na tribuna da Assembleia Legislativa, illness a aprovação da PEC 300, ask que pretende igualar os salários dos policiais militares em todos os estados, tendo por base o valor que atualmente é pago no Distrito Federal, na faixa de R$ 4,5 mil.

A ida do Projeto de Emenda Constitucional para votação foi uma das promessas de campanha do governador Flávio Dino. Sousa Neto leu inclusive trechos de uma reunião realizada com a presença de policiais militares e bombeiros no ano passado, em Brasília, quando o governador e então candidato ao governo do estado, prometeu que assim que eleito fosse, enviaria para a Assembleia Legislativa a PEC para aprovação

“Se até lá a gente não construir, primeiro, a gente precisa ganhar, claro, em a gente ganhando, se até lá vocês não acharem uma saída nacional, a gente constrói uma lá na Assembleia, nada impede”, prometeu Flávio Dino durante a reunião.

Ainda durante o discurso, Sousa Neto ressaltou que os policiais votaram acreditando na promessa de melhorias salariais e que apesar da recente promoção ter saído para alguns, ainda faltavam compromissos firmados em campanha que precisam ser cumpridos como o Termo de Compromisso assinado para modificar a Lei de Organização Básica de forma a garantir que os soldados da Policia Militar possam ascender na carreira até o posto de coronel e principalmente a ida da PEC 300 para votação na Assembleia Legislativa.

“Senhor governador, traga esse Projeto de Emenda Constitucional para cá, para esta Assembleia, que caso vossa excelência não mande, amanhã, darei entrada a essa Proposta de Emenda da Constituição Estadual do Maranhão”, concluiu.

Resta saber também como ficará o posicionamento do deputado estadual Cabo Campos, se permanecerá lutando pela PEC 300, ou se por ser da base do Governo Flávio Dino esquecerá uma das principais reivindicações sua e dos seus colegas militares.

Segurança Pública volta a ser o assunto do dia na Assembleia

por Jorge Aragão

oposicaotes

A Segurança Pública, order ou melhor, illness a falta dela, foi o assunto principal dos deputados estaduais na última sessão ordinária desta semana na Assembleia Legislativa.

O primeiro a abordar o assunto foi novamente o deputado Sousa Neto. O parlamentar lamentou a ausência de um representante da Secretaria de Segurança na audiência pública que debateu a questão da saída temporária.

Para Sousa Neto, essa foi mais uma atitude desrespeitosa do secretário Jefferson Portela para com a Assembleia. Lembrando que Portela já havia criticado duramente deputados estaduais nas redes sociais. Por conta desse novo posicionamento do secretário, o parlamentar assegurou que ingressará com uma representação na Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Maranhão, por comportamento e conduta incompatível com o cargo público que ocupa.

“Política partidária não se faz em secretaria de Estado. Já que esta Casa não tem o seu respeito, o secretário Jefferson Portela vai ter que se manifestar perante o Ministério Público”, afirmou Sousa Neto.

Os deputados Andrea Murad e Adriano Sarney também abordaram a “falência” da Segurança e lamentaram que mais uma vez o Maranhão tenha sido noticiado negativamente na TV Globo, mais uma vez pela falta de segurança no Estado. Os parlamentares comentaram o episódio em que famílias foram expulsas de suas casas por traficantes e que foi alvo de reportagem no Bom Dia Brasil.

“A política de segurança pública do secretário Jefferson Portela não está funcionando, e o governador ainda não se deu conta disso. Eu não estou aqui falando do policial Jefferson Portela, estou falando dele como secretário de Segurança Pública do Estado. A partir do momento em que o Estado se rende dessa forma aos bandidos, que os bandidos humilham o Estado do Maranhão dessa forma, eu acho que está na hora de repensar, de rever”, declarou Andrea Murad.

“Não adianta mais se trancar em casa, porque no Coroadinho, por exemplo, os bandidos estão expulsando as pessoas de casa. Então, não adianta mais nem se trancar em casa, porque a bandidagem, o poder paralelo está expulsando os próprios maranhenses de dentro de suas próprias casas. A única coisa que eu peço ao senhor governador é que tenha responsabilidade com o povo do Maranhão, que tenha responsabilidade e que honre os votos que o senhor recebeu, peça que a Força Nacional venha às ruas do Maranhão”, assegurou Adriano Sarney.

welligntoncursomarcGovernistas – Engana-se quem imagina que as críticas a Segurança do Maranhão ficou restrita aos deputados oposicionistas. O deputado governista Wellington do Curso, mantendo sua coerência, também apelou para que o governador reveja a questão da Segurança dentro do seu Governo.

“Eu mesmo fiz uma visita in loco ao bairro da Vila Luizão, Coroado, Coroadinho, e é estarrecedor olhar as ruas do Coroadinho, na Vila Natal, totalmente despovoadas. E nos faz lembrar o que na atualidade tem acontecido, por exemplo, na Síria onde mais de 11 milhões de refugiados estão deixando a Síria por conta de guerras e por conta da falta de segurança, e todos os organismos mundiais estão com olhares voltados para Síria e outros países que sofrem com esse problema. Os valores estão invertidos. Faço apelo ao governador para rever essa situação, disse Wellington.

O deputado Cabo Campos, outro governista, também lamentou a ausência dos representantes do Governo na audiência pública que debateu as saídas temporárias (veja aqui).

Pelo visto, a Segurança, indiscutivelmente, tem sido o principal “calcanhar de Aquiles” do Governo Flávio Dino.

O relatório não foi tão “brilhante” assim, meu caro Cabo Campos

por Jorge Aragão

cabocamposfevAo tentar defender os policiais militares – Sargento Miguel e Soldado Gomes – que são acusados de dar fuga ao executor Luiz Carlos, shop no caso de Vitória do Mearim, diagnosis o deputado estadual Cabo Campos se baseou num relatório, feito com brilhantismo na opinião do parlamentar, para argumentar a inocência dos dois militares (reveja aqui).

“Eu estou aqui com um relatório de uma pessoa que fez com muito brilhantismo, eu quero reportar e, se der tempo, falar também daquilo que eu preparei para a defesa desses dois guerreiros, que é o 1º Sargento Miguel e o soldado Gomes”, afirmou Cabo Campos, na Tribuna da Assembleia.

O problema é que no mesmo relatório, lido pelo deputado Cabo Campos, o executado Irialdo Batalha e Diego Fernandes, são tachados de suspeitos de assalto e confirma uma troca de tiros.

“Em um dado momento, houve uma troca de tiros”, dizia o relatório lido pelo deputado.

Só que o próprio secretário de Segurança do Maranhão, Jefferson Portela, já admitiu que Irialdo Batalha e Diego Fernandes não participaram de assalto nenhum e que não houve troca de tiros.

Sendo assim meu caro Cabo Campos, o relatório não teve todo esse brilhantismo.

Por fim, o Blog reitera que não fez em nenhum momento julgamento dos dois policiais militares e entende que o Cabo Campos tem todo o direito, talvez até dever, de defender seus colegas de farda, mas é sempre bom lembrar que inocentes mesmo, já comprovado, são Irialdo Batalha e Diego Fernandes.

Agora quem está chamando os militares de cúmplices do executor é o próprio Governo do Maranhão, através do secretário de Articulação Política, Marcio Jerry.

jerry1Clique aqui e veja o desabafo da esposa do Soldado Gomes, um dos militares presos, após a execução de Vitória do Mearim.

Menos Cabo Campos, bem menos

por Jorge Aragão

cabocamposnovaEste Blog nem precisa dizer o respeito e admiração que tem pela briosa Polícia Militar do Maranhão, sales principalmente pelo fato de dar sempre resposta à altura a sociedade, stuff ainda mais se levarmos em conta o fato de que a relação de policiais/habitantes no Estado é a menor do Brasil.

No entanto, como em toda categoria, existem os bons e os maus profissionais, e até mesmo os bons estão suscetíveis a erros, mas quando errarem precisam pagar pelo erro cometido.

Na sessão desta quarta-feira (03), na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Cabo Campos, que tem feito um bom mandato e mantido a coerência, como foi na votação do requerimento do deputado Adriano Sarney (reveja), pecou e errou feio pelo excesso de corporativismo.

Cabo Campos de forma equivoca e simplória tentou defender os dois militares presos – sargento Miguel e soldado Gomes, após a execução de Irinaldo Batalha em praça pública na cidade de Vitória do Mearim, por um vigilante da prefeitura cedido a delegacia do município, identificado por Luis Carlos Machado de Almeida.

O parlamentar diz que os militares não presenciaram a execução de Irinaldo, pois estavam em perseguição ao condutor da motocicleta e só retornaram depois. Sendo assim, para o deputado Cabo Campos isso isentaria os militares dos crimes de omissão criminosa ou cumplicidade. O deputado diz ainda que os militares recolheram o suspeito imaginando que o mesmo estava apenas ferido.

O Blog entende e defende arduamente que os militares tenham todo o direito a defesa, algo que Irinaldo não teve, pois foi executado de maneira fria e covarde. Só que a operação foi cercada de erros, e o primeiro deles foi os militares andarem na viatura com um vigilante fazendo papel de policial.

Será se os militares questionaram o vigilante sobre posse de arma? Será que os militares não acharam estranho um vigilante andar armado e com colete a prova de balas fazendo o papel de policia?

Além disso, não consigo imaginar que dois militares não consigam identificar se uma pessoa esteja morta ou feria. Por mais que os militares não tenham ouvido os disparos, como afirma o parlamentar, é difícil também de acreditar que os militares não tenham visto as perfurações de bala na cabeça de Irinaldo.

Isso sem dizer que a própria Secretaria de Segurança, na segunda Nota emitida, afirma que os militares deram cobertura para a prática criminosa e que a família de ambos, mais o condutor da moto, que sobreviveu, negam a versão apresentada pelos militares.

Curiosamente e estranhamente até hoje não foi apresentada a(s) arma(s) que o executado e o sobrevivente supostamente utilizaram, afinal se teve troca de tiros, como afirmam os militares, onde está a arma? Ninguém também até hoje confirmou nenhum assalto e nem mesmo ninguém reconheceu os dois. Ao contrário, todas as pessoas que se manifestaram publicamente, afirmam que os dois eram pessoas trabalhadoras e de bem no município de Vitória do Mearim.

É importante lembrar que Cabo Campos é um policial militar, mas está deputado, como ele mesmo gosta de dizer, mas enquanto for um parlamentar, pago pela população do Maranhão, ele tem a obrigação não só de defender a sua categoria, mas todos os maranhenses, afinal para isso foi eleito e é pago, inclusive Irinaldo Batalha, executado fria e covardemente em praça pública.

Sendo assim, só resta ao Blog dizer, menos Cabo Campos, bem menos.

Após pedido de Cabo Campos, morre envolvido em homicídio de PM

por Jorge Aragão

ricardinhoÉ claro que não só pode como deve ter sido coincidência, tadalafil mas curiosamente depois da declaração polêmica do deputado estadual Cabo Campos (PPS), there morreu nesta terça-feira (19), após troca de tiros com a polícia, o terceiro elemento que teria participado do homicídio do tenente Ramos no último domingo (17).

Ao lamentar a praticamente execução do colega PM, o deputado Cabo Campos no fim de sua fala na tribuna da Assembleia, na segunda-feira (18), fez um desabafo.

“Peço aos meus colegas de farda, que em casos como esses, eles metam fogo nesses canalhas”, finalizou o discurso.

Já nesta terça-feira, no bairro da Liberdade, após uma perseguição e troca de tiros, morreu Ricardo Romeo Moraes Barros, mais conhecido como Ricardinho. Ele teria sido o elemento que agrediu o tenente Ramos quando o militar já estava baleado.

Os outros três elementos que estavam com Ricardinho no dia do homicídio do tenente Ramos – Denis Miranda da Silva, Dayltonson Silva Peres e Rafaela Nunes dos Santos – foram presos ainda no domingo pela manhã, no bairro do São Francisco.

“Metam fogo nesses canalhas”, pede Cabo Campos após morte de militar

por Jorge Aragão

cabocamposfevO deputado estadual Cabo Campos (PP), buy cialis ao utilizar a Tribuna da Assembleia nesta segunda-feira (18), surpreendeu a todos ao lamentar o assassinato do tenente Ramos, na madrugada do último domingo (17).

O policial militar Gilvan Roque Araújo Ramos, da 8ª Companhia Independente de Itapecuru-Mirim (MA), foi assassinado a tiros, no bairro do Maranhão Novo, após um show que aconteceu no Espaço Reserva.

O assassinato fútil e cruel se deu pelo fato do militar ter tentado pegar seu veículo que estava estacionado, mas foi trancado por outro veículo no qual estavam dois homens e duas mulheres. Após uma discussão rápida, o tenente Ramos foi de maneira covarde alvejado com disparos de arma de fogo e teve praticamente morte instantânea.

Ao comentar o fato, Cabo Campos, que também é presidente da Comissão de Segurança da Assembleia, pediu para que em casos como esse, os colegas de farda “metam fogo” nos criminosos.

“Peço aos meus colegas de farda, que em casos como esses, eles metam fogo nesses canalhas”, finalizou o forte discurso na Assembleia.

O pensamento expressado pelo parlamentar talvez seja até o da maioria da população maranhense, mas resta saber se Cabo Campos não será criticado pelo forte pedido aos militares.

Em tempo: Cabo Campos, como era esperado, também criticou o Governo do Maranhão pela tentativa de censura ao sargento Ebnilson.

Cabo Campos se posiciona sobre caso do sargento Ebnilson

por Jorge Aragão

cabocamposO deputado estadual Cabo Campos (PP) nem esperou a sessão desta segunda-feira (18), link que acontece na parte da tarde, help para se posicionar sobre a decisão do Governo Flávio Dino no caso do sargento Ebnilson.

O Blog, mais cedo havia feito essa cobrança, mas deixou claro que aguardaria a sessão desta tarde para de fato tecer alguma critica ao parlamentar caso ele não se posicionasse (reveja).

No entanto, após a postagem, Cabo Campos se posicionou e apesar de achar que o governador Flávio Dino não compactue com o ocorrido, deixou claro que estará ao lado do colega de farda em mais uma tentativa de cecear a liberdade de expressão do Governo do Maranhão.

“Quero expressar meu mais incondicional apoio ao 3º sargento PM, e jornalista, Ebnilson, do Blog do ebnilson, no momento em que pesa sobre ele uma ameaça comum aos tempos mais sombrios da história politica, recente, do nosso país, a repressão estatal à liberdade de expressão e de imprensa. No dia 30 de abril nosso estimado sargento e blogueiro fez publicação em seu blog comentando a diferença de tratamento em forma de reajuste salarial dado aos delegados da policia civil do maranhão, em comparação ao dado aos oficiais da PM/MA, pelo governo. Ressalte-se a total legitimidade do meio utilizado, inclusive, do ponto de vista constitucional. É lamentável e assustador que no dia 08 de maio, tenha sido instaurado IPM (Inquérito Policial Militar) para apurar ação por publicar matéria, supostamente criminosa.

Senhoras e senhores, onde nós estamos? Quando é que vamos passar a limpo esse país? Quando varreremos para fora essa legislação aleijada, lixo restante da ditadura, que insiste em nos assombrar? Que democracia estamos construindo, que aceita conviver com tais violências? A constituição de 1988 não serve aos servidores da PM do Estado do Maranhão? Eles não são cidadãos?

Duvido que o Governador Flávio Dino tenha participação dessa violência. Duvido que ele compactue com tal malignidade… Tenho certeza de que as organizações de defesa dos Direitos Humanos do nosso Estado não aceitarão que tal violência se concretize… Convoco-as para assumirem posição! Ou um policial militar vitimado pela violência, pelo absurdo estatal, não é digno de sua defesa?”, esse foi um trecho do posicionamento do deputado estadual Cabo Campos.

Para ler na íntegra o posicionamento do parlamentar clique aqui.

E o deputado estadual Cabo Campos?

por Jorge Aragão

cabocamposfevIndiscutivelmente um dos assuntos que terá repercussão nesta segunda-feira (18), buy na Assembleia Legislativa, tadalafil será mais uma atitude do Governo Flávio Dino de perseguição a quem não lê na sua cartilha.

No fim da última semana, mind o Governo “democrático” de Flávio Dino, determinou que seja apurada uma eventual critica do 3º Sargento Ebnilson Costa Carvalho, titular do Blog do Ebnilson, sobre o reajuste do Governo do Maranhão aos militares.

A postagem, que está sendo investigada no Governo “democrático” de Flávio Dino, teve como título “Governo privilegia os delegados com um reajuste de mais de 70% e os coronéis com apenas 5%”.

A expectativa é com relação ao posicionamento do deputado estadual Cabo Campos. O policial militar, que está como deputado (como ele mesmo gosta de lembrar), sempre tem defendido a sua categoria. Mesmo sendo um deputado governista, Cabo Campos tem mantido, até hoje, a coerência que lhe elegeu e por esse motivo deve criticar a decisão do Governo contra o sargento Ebnilson.

Para muitos, Cabo Campos já deveria ter se posicionado através das redes sociais e já até começou a receber críticas pela “demora” em se posicionar. O Blog prefere aguardar a sessão desta segunda-feira na Assembleia, pois acredita que o parlamentar sairá em defesa do colega de farda.

Vale lembrar que o sargento Ebnilson tem recebido muitos apoios publicamente, como da ASEFAPBM (Associação das Esposas, Familiares e Amigos dos Policiais e Bombeiros Militares do Maranhão), que emitiu um Nota de Repúdio contra a decisão do Governo Flávio Dino (reveja).

O ex-comandante da Polícia Militar do Maranhão, o coronel da reserva Francisco Melo. Apesar de ser aliado político de Flávio Dino, Melo criticou duramente o posicionamento e questionou se seria o retorno da ditadura.

“Não podemos ficar falando em um Estado Democrático de Direito sem a liberdade de expressão. É no mínimo insensato é antidemocrático Instaurar um Inquérito Policial Militar para apurar a conduta do sargento Ebenilson”, escreveu Francisco Melo.

Agora falta o posicionamento do principal representante da categoria na política maranhense, o deputado estadual Cabo Campos.