O posicionamento de Cabo Campos diante do seu drama familiar

por Jorge Aragão

Depois de ter optado pelo silêncio, o deputado estadual Cabo Campos (DEM), enfim, nesta quarta-feira (07), se posicionou publicamente sobre o episódio em que está acusado de ter agredido a esposa, Maira Campos, no início do mês de fevereiro.

Utilizando o Grande Expediente, diante de um Plenário totalmente atento, Cabo Campos iniciou o discurso deixando claro que ama a família, principalmente a esposa e que jamais esperava passar pela situação que está vivendo.

“Eu quero aqui dizer que amo minha esposa, amo minha família e não vou abandoná-los, em hipótese alguma”, afirmou.

Cabo Campos destacou que demorou a se pronunciar sobre o episódio para tentar resguardar sua família, mas depois que a filha decidiu falar, ele entendeu que era o momento de prestar esclarecimentos aos colegas, imprensa e sociedade civil.

“Não iria falar em hipótese alguma para resguardar o mínimo daquilo que se chama família, porque existe coisa que só acontece na família e deve permanecer na família. Pela família você faz tudo. Eu não vou negar, vou continuar fazendo tudo pela minha família, de modo especial para a pessoa que eu amo, que é minha esposa. E por que estou falando? Porque a mesma coragem que eu tive de permanecer calado, a minha menina teve em falar, teve a coragem de assumir a sua opção sexual publicamente”, disse.

O parlamentar, no único momento em que falou sobre a agressão que está sendo acusado, disse que apenas conteve a esposa, negou as agressões imputadas a ele e se emocionou ao dizer que estava expondo ali suas vísceras.

“Quando minha filha falou para minha esposa da sua orientação sexual, ela teve uma aceitação diferente da minha. Com isso começou um histórico de violência da minha esposa contra a minha filha. Estou colocando aqui, senhores, as minhas vísceras para que todos possam ver. Com isso também, por causa dessa situação, assim como minha filha também sofreu algumas agressões, eu também comecei a sofrer. Até que chegou a noite em que eu tive que contê-la. E aqui eu faço uma pequena pausa para uma pequena reflexão de todos os senhores. Eu sou homem de 1.82. As pessoas disseram que eu espanquei a minha esposa, que eu dei chutes e ponta pés na minha esposa. Eu pergunto uma coisa aos senhores: Se eu desse um soco na minha esposa, como é que ficaria o rosto dela? Se eu desse pontapés na minha esposa, como é que ficaria o corpo da minha esposa ?”, declarou.

Cabo Campos lembrou ainda que jamais teve histórico de violência contra a mulher e que foi dele a propositura em 2016 para homenagear as mulheres naquele ano pelo Dia Internacional.

O parlamentar encerrou seu discurso se desculpando com os colegas e reafirmando o amor pela família.

“Eu quero aqui pedir, me render a todos os senhores e senhoras, pedir desculpas, pedir perdão pelos meus erros. Sou humano. Meu único objetivo é reconstruir minha família. Amo minha família, amo minha esposa. Não há maldade no coração da minha esposa. Não há. E esse entendimento nós vamos ter posteriormente. E eu quero pedir para meus irmãos parlamentares: eu já fui julgado pela mídia, eu já fui julgado pelas pessoas que estão acima da decência e vou ver julgado pelos tribunais. Por favor, também não me julguem”, finalizou.

Após o discurso, o deputado Cabo Campos deixou o Plenário da Casa e agora aguardará o desenrolar do pedido de afastamento cautelar, solicitado pela deputada Valéria Macedo (PDT), responsável pela Procuradoria da Mulher.

Pedido o afastamento, por 60 dias, do deputado estadual Cabo Campos

por Jorge Aragão

A deputada estadual e responsável pela Procuradoria da Mulher, Valéria Macedo (PDT), confirmou nesta terça-feira (06), na Tribuna da Assembleia Legislativa que já foi feito o pedido de afastamento do deputado estadual Cabo Campos (DEM), por 60 dias do parlamento maranhense.

Valéria explicou ao Blog que a medida cautelar será utilizada como uma alternativa até que o inquérito sobre o caso seja concluído. Cabo Campos é acusado pela própria esposa do parlamentar, Maria José Campos, de ter cometido os crimes de lesão corporal qualificada pela violência doméstica e do crime de injuria.

“Pedi a suspensão por 60 dias do mandato do deputado Cabo Campos, é uma medida cautelar enquanto aguardamos a conclusão do inquérito da ocorrência que foi registrada pela sua própria esposa”, afirmou Valéria Macedo.

A deputada assegurou que irá pedir celeridade aos órgãos de polícia para que o caso seja resolvido o quanto antes. Valéria Macedo reiterou que aguardará a denúncia formal do Ministério Público a Justiça e o acolhimento da denúncia pelo Tribunal de Justiça para que a Procuradoria da Mulher formalize a denúncia junto a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa.

Valéria Macedo assegurou que também vai cobrar um posicionamento da Comissão de Ética que analise o pedido formal feito pelo Fórum de Mulheres. A parlamentar deixou claro que o fato é sim quebra de decoro parlamentar e tem que ser punido por isso, já que a atitude fere de morte a dignidade do parlamentar.

A entrevista completa da deputada Valéria Macedo será reproduzida na Rádio Mirante, no Programa Panorama, a partir das 17h.

Vale lembrar que o pedido feito pela Procuradoria da Mulher, confirmado pela deputada Valéria Macedo, será analisado pela Comissão de Ética, Mesa Diretora e Plenário da Assembleia.

A expectativa é que até a semana que vem o pedido será analisado.

Suplentes de olhos na Comissão de Ética da Assembleia Legislativa

por Jorge Aragão

Os deputados estaduais Levi Pontes (PCdoB) e Cabo Campos (DEM), que devem parar na Comissão de Ética da Assembleia Legislativa do Maranhão, tem algo a mais em comum.

Os dois parlamentares foram eleitos em 2014 pela mesma coligação, “Mudança para um novo Maranhão”. A coligação elegeu três deputados, Wellington do Curso, Levi Pontes e Cabo Campos.

Entretanto, como ambos correm o risco de perder o mandato, os suplentes da coligação já estão de olho nas vagas dos dois titulares. Os três primeiros suplentes são: Luciano Genésio, atualmente prefeito de Pinheiro, Rildo Amaral, atualmente vereador de Imperatriz e pré-candidato a deputado estadual (foto acima), e Jaime Ferreira Neto, mais conhecido como Jaimizinho.

Vale lembrar que na atual legislatura, um suplente se transformou em deputado efetivo, Rafael Leitoa, que chegou essa condição após a, infelizmente, morte do presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho.

É aguardar e conferir, mas que tem suplente de olho, isso tem.

Andrea Murad leva Levi Pontes novamente à Comissão de Ética

por Jorge Aragão

A deputada estadual Andrea Murad (MDB) confirmou em Sessão Plenária, nesta segunda-feira (05), sua representação na Comissão de Ética contra o deputado Levi Pontes (PCdoB), flagrado em áudio, mais uma vez, usando estrutura pública do governo em troca de votos em Chapadinha (MA).

“O mais monstruoso nisso tudo é que o deputado Levi é médico. Um profissional da saúde que, antes de qualquer outro, deveria zelar, pelo que? Pela saúde de seus conterrâneos, dos maranhenses. E agora foi flagrado fazendo o que? Ameaçando o funcionamento de uma unidade de saúde. Onde entra os chapadinhenses nos interesses de Levi Pontes? Não é com a saúde, mas com os votos, único e exclusivamente, com os votos, com o apoio para sua reeleição”, discursou Andrea.

Ao tratar do caso Levi Pontes, Andrea Murad também cobrou posicionamento do governador Flávio Dino sobre o escândalo envolvendo o colega de partido e espera que, diferente do caso de desvio de peixes comprados com recursos públicos, a Comissão de Ética penalize o parlamentar em mais uma conduta ilícita que denigre a imagem do Poder Legislativo.

“E eu acho impressionante como o governador não deu um piu sequer no twitter sobre seu colega de partido. Acho que nessas horas o governador esquece a senha do twitter. Não dá uma satisfação do seu aliado deputado Levi, reincidente, flagrado mais uma vez negociando sua eleição com uso de recurso e bem público, um hospital, vejam só, deputado Levi não queria só tirar os peixes das famílias carentes de Chapadinha. O médico e deputado Levi quer tirar também o pronto atendimento, quer tirar o medicamento dos pacientes, quer tirar as consultas, quer tirar uma upa inteira dos seus chapadinhenses, quer tirar a vida do cidadão que depende de um hospital, tudo em troca de votos. E o governador calado ficou. Mas esta casa não pode se calar, tem que dar uma resposta aos chapadinhenses, ao povo do maranhão. É necessário que se apure essa conduta do deputado Levi”, disse Andrea.

A primeira representação contra o deputado Levi, de autoria de Andrea Murad, arquivado no ano passado, tratava do desvio de peixes comprados com recursos públicos da Prefeitura de Chapadinha e que seriam entregues para aliados políticos e não a famílias carentes. Hoje, a nova representação foi protocolada na Mesa Diretora e deverá ser encaminhada para a Comissão de Ética assim que analisada.

Cabo Campos – Andrea Murad também se posicionou sobre o caso do deputado Cabo Campos, acusado de agredir a companheira na semana passada. É a primeira vez que uma parlamentar fala sobre o assunto na tribuna da Assembleia Legislativa. Andrea vê o caso com extrema preocupação e espera que a Comissão de Ética também não se furte da obrigação de apurar um grave crime de violência contra mulher envolvendo um membro do Poder Legislativo.

“Nada se justifica, assunto que todos os dias estamos na mídia combatendo, alertando, cobrando punição, e não é só porque é um deputado que este não vai responder pelos seus atos. Se existe uma investigação, se existe uma decisão da justiça, se há ocorrência, a internação da vítima, a Comissão de Ética precisa ser acionada imediatamente. São fatos que estão sendo investigados e a lei deve ser cumprida por todos. Não podemos caminhar na contramão do que a sociedade está esperando de nós. Vivemos dias em que somos cobrados por todos os lados e precisamos colocar, em primeiro lugar, defender e proteger os interesses da sociedade, prerrogativa que nos foi dada de representantes do povo, seja a mulher, a criança, o adolescente, o idoso, a gestante, o homem, em tudo que as leis amparam”, falou Andrea da tribuna.

Atenção voltada para a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa

por Jorge Aragão

Nesta semana, a atenção na Assembleia Legislativa do Maranhão deve ficar voltada principalmente para a Comissão de Ética, isto pelo fato de que dois deputados devem ser denunciados

O primeiro caso que deve chegar a Comissão de Ética é o do deputado Levi Pontes (PCdoB). O deputado comunista foi flagrado, mais uma vez, em suposta prática de crime eleitoral. Em áudio, vazado na semana passada, Levi Pontes sugere a troca do apoio do prefeito Magno Bacelar (Chapadinha) pela manutenção da UPA da cidade pelo Governo do Maranhão.

A deputada Andrea Murad (MDB) já confirmou que estará levando o caso a Comissão de Ética da Assembleia, nesta segunda-feira (05). Lembrando que Levi Pontes já havia sido denunciado em 2017, também pela deputada, quando um outro áudio seu veio a público. Naquela oportunidade, Levi Pontes negociava a distribuição de pescados, comprados pela Prefeitura de Chapadinha, a aliados políticos, durante a Semana Santa. A primeira denúncia foi arquivada.

O segundo caso que deve chegar a Comissão de Ética envolve o deputado Cabo Campos (DEM). O parlamentar está sendo acusado pela própria esposa dos delitos de lesão corporal qualificada pela violência doméstica e do crime de injuria.

A Procuradoria da Mulher da Assembleia, comandada pela deputada Valéria Macedo (PDT), já assegurou que assim que Ministério Público do Maranhão formalizar denúncia contra o parlamentar e se a denúncia for recebida pelo Tribunal de Justiça, o fato será levado imediatamente a Comissão de Ética.

É aguardar e conferir.

Complicou: Cabo Campos também deve parar na Comissão de Ética

por Jorge Aragão

No fim da tarde desta quinta-feira (01), a Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Maranhão, presidida pela deputada estadual Valéria Macedo (PDT), emitiu Nota de Esclarecimento e Repúdio sobre a agressão cometida pelo deputado estadual Cabo Campos contra sua esposa.

De acordo com a Nota, a agressão aconteceu no dia 04 de fevereiro e que a Maria Marques Campos, esposa de Cabo Campos, não só registrou o Boletim de Ocorrência, como ainda apresentou uma representação criminal contra o parlamentar, imputando-lhe a prática contra ela dos delitos de lesão corporal qualificada pela violência doméstica e do crime de injuria.

Valéria Macedo deixa claro que está aguardando a conclusão da investigação criminal, mas acrescenta que se o Ministério Público do Estado do Maranhão formalizar denúncia contra o parlamentar pelos fatos a ele imputados pela sua própria esposa, e se a denúncia for recebida pelo Tribunal de Justiça, a Procuradoria da Mulher na AL pedirá, no mesmo dia, a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa do Maranhão que instaure um processo disciplinar contra o deputado estadual Cabo Campos para aferir a quebra de decoro parlamentar. Veja abaixo a íntegra.

NOTA DE ESCLARECIMENTO E REPÚDIO

A Procuradoria da Mulher na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, por sua Procuradora que esta subscreve, a Deputada Estadual Valéria Macedo, a respeito da ocorrência policial e representação pelos crimes de lesão corporal e injúria feita na Delegacia Especial da Mulher desta cidade de São Luís no último dia 04/02/2018 por MARIA JOSÉ BRANDÃO MARQUES CAMPOS em desfavor do seu esposo e deputado estadual ROBERTO CAMPOS FILHO – conhecido nos meios políticos como “CABO CAMPOS” – no estrito cumprimento do dever legal e institucional com as mulheres maranhenses e brasileiras, com a transparência política e institucional com a sociedade em geral e com os meios de comunicação de massa, vem, respeitosamente, prestar os seguintes esclarecimentos:

1 – Antes de qualquer coisa, como Procuradora da Mulher, como mulher, como esposa e mãe de família, e como defensora das mulheres na AL e no Estado do Maranhão, pela minha condição de deputada estadual eu expresso meu sentimento de repúdio e repugnância aos atos de violência doméstica denunciados pela Sra. MARIA JOSÉ BRANDÃO MARQUES CAMPOS e imputados por ela ao seu marido Deputado ROBERTO CAMPOS FILHO

2 – A Procuradoria da Mulher na AL confirma efetivamente que tem conhecimento de que houve um registro na Delegacia Especial da Mulher desta Capital São Luís contra o deputado estadual Cabo Campos, no qual sua esposa Maria José Brandão Marques Campos imputa-lhe a prática dos crimes de lesões corporais, qualificada pela violência doméstica e também pelo crime de injuria, por ter ele ferido a honra dignidade com xingamentos os mais gravosos e indignos, o que constitui grave violência psicológica e atentado a dignidade da vítima.

3 – Informo, ainda, que a sra. MARIA JOSÉ BRANDÃO MARQUES CAMPOS formalizou na mesma ocasião uma representação criminal contra o deputado estadual Cabo Campos, imputando-lhe a prática contra ela dos delitos de lesão corporal qualificada pela violência doméstica e do crime de injuria. Trata-se realmente de uma ocorrência criminal concreta que envolve, infelizmente, um parlamentar deste Poder Legislativo, e em matéria de violência doméstica, infelizmente muito recorrente em nosso estado e no país; e, que por isso mesmo, merece a maior atenção, apuração e combate.

4 – A Procuradoria da Mulher na AL informa, ainda, que acompanha o caso desde que dele tomou conhecimento, e que aguarda a conclusão da investigação criminal pelos órgãos competentes, que no caso são a Polícia Civil do Estado Especializada e o Tribunal de Justiça do Estado, este último em razão de ter o deputado prerrogativa de foro para ser investigado e processado.

5 – Resta-me – por fim – aguardar a conclusão da investigação criminal pelos órgãos competentes, mas acrescento que se o Ministério Público do Estado do Maranhão formalizar denúncia contra o parlamentar pelos fatos a ele imputados pela sua própria esposa, e se a denúncia for recebida pelo Tribunal de Justiça, a Procuradoria da Mulher na AL pedirá, no mesmo dia, a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa do Maranhão que instaure um processo disciplinar contra o deputado estadual Cabo Campos para aferir a quebra de decoro parlamentar. É que entendo, pessoalmente, que a prática de violência doméstica por um parlamentar constitui quebra do decoro parlamentar suficiente para ter o mandato cassado. A dignidade do cargo de deputado estadual e suas altas responsabilidades ficam feridos de morte pela acusação formalizada pelo Ministério Público. E que havendo uma ação penal instaurada, a meu ver, não haverá mais o que esperar para se apurar a responsabilidade disciplinar do deputado Cabo Campos.

VALÉRIA MACEDO – Procuradora da Mulher na AL e Deputada Estadual

Complicou a situação do deputado estadual Cabo Campos

por Jorge Aragão

Definitivamente não é nada agradável a situação do deputado estadual Cabo Campos (DEM). Na semana passada, o blogueiro Stênio Johnny afirmou em postagem (veja aqui), que o parlamentar teria agredido covardemente a sua esposa.

O deputado acabou gravando um vídeo e negando tal fato, se dizendo ainda vítima de uma boataria desenfreada por conta da proximidade do pleito eleitoral.

Entretanto, nesta segunda-feira (26), o site Atual 7 conversou com a deputada estadual Valéria Macedo (PDT), que é procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Maranhão, sobre o assunto. A parlamentar não só confirmou o caso, como assegurou que a situação está sendo acompanhada pela Procuradoria da Mulher.

“Infelizmente os fatos divulgados pela mídia ocorreram contra uma mulher. A Procuradoria da Mulher na AL está acompanhando a questão de perto. Já há providências concretas. O caso já se encontra no TJMA inclusive com medidas protetivas concedidas contra o agressor deputado estadual Cabo Campos”, declarou Valéria Macedo.

Segundo a procuradora da Mulher da Assembleia, em razão do deputado ter foro privilegiado, o caso está sendo encaminhado no Judiciário estadual pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ). Valéria Macedo não descartou a possibilidade abertura de processo na Comissão de Ética da Assembleia contra Cabo Campos.

“A questão da persecução criminal, portanto, está encaminhada junto a Procuradoria de Justiça e o TJMA porque o agressor tem foro por prerrogativa de função. Falta avaliar a questão de eventual processo disciplinar na Comissão de Ética na AL pela ação do agressor, que deixa a sociedade perplexa”, finalizou.

Inegavelmente ficou muito complicada a situação do deputado estadual Cabo Campos.

É aguardar e conferir.

A estratégia equivocada e covarde de Cabo Campos e Júnior Verde

por Jorge Aragão

Quando se imaginou que depois do fatídico 15 de março, nada mais pudesse surpreender na Assembleia Legislativa, eis que aparecem os deputados estaduais Cabo Campos e Júnior Verde, com uma estratégia injusta e covarde.

Os dois parlamentares, depois de passarem quase oito horas calados, sem se pronunciar durante a votação da MP 230, resolveram, nesta quinta-feira (16), um dia após a votação, se posicionar e tentar justificar os seus votos, que foram contrários a emenda do deputado Eduardo Braide – que respeitava o Estatuto do Educador e atendia ao interesse da categoria.

Entretanto, a atitude dos parlamentares foi equivocada, pois trouxe novamente à baila o assunto, e covarde, já que esperaram os professores saírem da Assembleia para externarem seus pensamentos.

Ou seja, o “tiro saiu pela culatra” e os dois parlamentares ainda ouviram o que não queriam da Tribuna, pois tanto Max Barros, quanto Eduardo Braide responderam à altura os pronunciamentos tolos e desnecessários de Cabo Campos e Júnior Verde.

“Eu entendo que o dia e o momento para se estabelecer o contraditório, o debate, a divergência de opiniões não é o dia de hoje, era o dia de ontem, quando a matéria foi votada, quando os principais interessados estavam aqui na galeria para participar e ouvir o debate, ontem foi o grande dia para se estabelecer o contraditório, o debate, o poder da argumentação, não hoje. Nem os principais representantes do governo nesta Casa ousaram discutir mais esse assunto. Mas parece que as vezes, para alguns, é necessário mostrar algum serviço ao governo para fazer esse discurso apenas para registro da mídia”, cutucou Max Barros.

Eduardo Braide foi mais incisivo e chegou até a alertar a categoria de policiais civis e militares quando seus reajustes forem votados na Assembleia. Braide fez a comparação pelo fato de Júnior Verde ser policial civil e Cabo Campos ser policial militar.

“Os deputados tiveram toda a oportunidade de defender a medida provisória na forma original, já que estão dizendo que é a melhor coisa do mundo. Por que não subiram na Tribuna ontem para dizer que a MP era boa? Hoje, que já foi aprovada, que não tem nenhum educador na galeria para poder acompanhar a votação, sobe-se com maior arroubo para dizer que a MP é boa. Existem certos momentos que é melhor ficar calado do que falar. Pelo que estão dizendo, Polícia Militar do Maranhão, Polícia Civil do Maranhão, tomem cuidado porque, se o governo do Estado chegar aqui com uma medida para implantar a recomposição salarial em qualquer gratificação de vocês e não no subsídio, tem deputado que já declarou da Tribuna que é bom e que vai votar desse mesmo jeito. Eu quero dizer o que foi feito ontem aqui, foi rasgar o Estatuto do Magistério. E falo em alto e bom som, que essa matéria será levada à Justiça e eu tenho certeza que a Justiça haverá de reconhecer esse equívoco”, finalizou Braide, que durante o seu discurso, comprovou mais uma vez, através de matéria retirada no site do próprio SINPROESEMMA, que a categoria não queria a gratificação em cima da GAM, mas sim em cima do vencimento.

Pelo visto os dois parlamentares, com a ida extemporânea na Tribuna, apenas fizeram com que o assunto viesse novamente ao debate e que estavam com medo de se posicionar diante dos professores.

Dessa forma, era melhor terem realmente ficado calados.

O tolo e desnecessário ciúme de Cabo Campos

por Jorge Aragão

Pressionado pelos policiais militares devida a sua fraca atuação em prol de sua categoria, o deputado estadual Cabo Campos (DEM) proporcionou na Tribuna da Assembleia Legislativa uma crise de ciúme tola e desnecessária.

Cabo Campos demonstrou ciúmes pelo fato do deputado estadual Wellington do Curso (PP) ter assegurado, também na Tribuna, que a premiação promovida pelo Governo Flávio Dino aos policiais militares que mais apreenderam armas de fogo no Maranhão foi iniciativa sua, conforme o Blog destacou. A informação inclusive foi retirada do site da Assembleia Legislativa (reveja).

Para Campos, a atuação de Wellington em favor da PM corresponde à falta de ética parlamentar. Ele sugeriu que o colega fosse obrigado a pedir autorização para tratar do tema, sob a justificativa de que é ele quem representa a categoria no Legislativo.

“Se esta Casa Parlamentar não tiver ordem, isso aqui vai virar uma bagunça. A questão da ética parlamentar tem que existir. Vossa excelência é dono de um cursinho. Vossa excelência é um professor. Vossa excelência não pode, para uma defesa de uma classe, uma categoria, passar por cima de outro parlamentar. Nós temos aqui um termo que os deputados levantam a mão e dizem assim: ‘Eu quero subscrever, deputado, com sua permissão, tal proposição’. É ético, é moral, é legal, tem decência, como a Bíblia diz, como a Bíblia diz. Deputado, a sua estrela já brilha e brilha muito, mas, por favor, não apague a minha”, ressaltou Cabo Campos.

O problema é quem fala o que quer, ouve também o que não quer, e a resposta foi ainda mais cruel para o deputado que deveria efetivamente representar a Polícia Militar do Maranhão.

“Deputado Cabo Campos, com todo respeito a vossa excelência, a Polícia Militar não é sua. E como deputado estadual, vou continuar defendendo a Polícia Militar. Se vossa excelência tanto defende, vamos defender os policiais e reabrir a mesa de diálogo com a Comissão de Segurança [da Casa], com os deputados, com os policiais. Não é puxando para um lado, e sim para todos. Nós somos deputados estaduais independentemente de base do Governo ou de oposição”, destacou Wellington, que ainda afirmou ter sido o único parlamentar a participar da reunião realizada pela Associação de Esposas dos Policiais Militares do Maranhão.

A questão é que o atrelamento de Cabo Campos ao Governo Flávio Dino tem lhe deixado “engessado” na verdadeira luta pela Polícia Militar do Maranhão e com a proximidade do pleito de 2018, seu desgaste diante da categoria e as atuações de outros parlamentares em defesa dos policiais militares, como Sousa Neto (PROS) e o próprio Wellington, acabaram incomodando.

Na política, isso se chama o ônus e o bônus de ser governista, Cabo Campos fez a sua escolha e os policiais militares irão fazer a sua em 2018.

Solidariedade confirma que vai com Edivaldo no 2º Turno

por Jorge Aragão

edivaldo12

Nesta quarta-feira (12), decease o prefeito e candidato à reeleição em São Luís, Edivaldo Júnior (PDT) conseguiu ganhar adesões importantes para a reta final do 2º Turno da disputa eleitoral.

O primeiro reforço foi a confirmação que o partido Solidariedade, que no 1º Turno esteve apoiando a candidata Eliziane Gama (PPS), estará com Edivaldo nesta segunda etapa da eleição na capital maranhense.

O próprio presidente do Solidariedade no Maranhão, Simplício Araújo, foi quem confirmou, em evento com a participação de Edivaldo, a aliança para o 2º Turno.

PMB – Apesar da candidata do PMB no 1º Turno, Rose Sales, ter declarado apoio ao candidato Eduardo Braide, a presidente estadual do PMB, Efigênia Tavares, assegurou que o partido estará ao lado de Edivaldo no 2º Turno.

“Vamos juntos com o prefeito Edivaldo. Nosso time vai trabalhar para sua reeleição. Estamos todos comprometidos, candidatos a vereador, lideranças comunitárias e militantes, para neste segundo turno ganharmos estas eleições com Edivaldo”, destacou Efigênia.

Campos – Apesar de ser colega de parlamento do candidato Eduardo Braide, o deputado estadual Cabo Campos (DEM) optou por declarar apoio a candidatura de Edivaldo neste 2º Turno. Vale lembrar que no 1º Turno, Cabo Campos esteve apoiando a candidata Eliziane Gama. Clique aqui e saiba mais sobre o apoio do deputado a Edivaldo.

E assim Edivaldo segue ampliando os apoios para a reta final da eleição 2016.