As importantes perdas para a Polícia Civil do Maranhão

por Jorge Aragão

policiacivilDesde que assumiu a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, tadalafil o delegado Jefferson Portela já fez pelo menos três modificações inexplicáveis e que acabaram enfraquecendo a Polícia Civil.

As saídas inexplicáveis dos três competentes delegados – Marcos Afonso, André Gossain e Augusto Barros – apenas demonstram o quanto o comando da Segurança Pública do Maranhão está desnorteado.

O primeiro a ser retaliado por Portela foi Marcos Afonso. O delegado, um dos mais preparados na Polícia Civil, chegou a ser secretário de Segurança e estava desempenhando um excepcional no Serviço de Inteligência quando foi ‘obrigado’ a deixar o cargo.

Depois de Marcos Afonso, foi a vez de André Gossain que, também de maneira inexplicável, deixou a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) onde realiza um trabalho quase que incontestável.

Agora foi a vez competente delegado Augusto Barros deixar a Delegacia-Geral da Polícia Civil. A saída de Augusto Barros, que chegou a ser cotado para ser Secretário de Segurança ainda na composição da equipe do Governo Flávio Dino, pegou todos de surpresa, inclusive o próprio delegado geral.

As trocas dos três excelentes delegados apenas demonstram que algo definitivamente não está no seu curso normal na Secretaria de Segurança. As mudanças dão a nítida impressão que Jefferson Portela segue desnorteado e pior, perdendo peças importantes onde não poderia.

Vale ressaltar que, por enquanto, todas as mudanças estão tendo o aval direto do governador Flávio Dino.

Em tempo: para evitar que o Blog cometa uma injustiça, assim como o governador Flávio Dino e seus asseclas, faltou colocar nessa lista o nome do delegado Sebastião Uchoa, que também inexplicavelmente, foi retirado da Delegacia de Proteção aos Animais, assunto inclusive abordado pelo próprio Blog em outras oportunidades.

Uma perda para a Segurança Pública no Maranhão

por Jorge Aragão

Delegado-Augusto-BarrosSe as coisas já não andavam muito bem para a Secretaria de Segurança, cialis a tendência é piorar, ask com a saída do competente delegado Augusto Barros do comando da Delegacia Geral da Polícia Civil do Maranhão.

O Blog já havia destacado como acertada a escolha de Augusto Barros para o cargo, doctor ainda em novembro de 2014, antes mesmo da posse do governador Flávio Dino (reveja aqui). O que foi comprovado com o excelente trabalho desenvolvido por Augusto Barros em 2015, pois esteve pessoalmente à frente das principais operações da Polícia Civil no Governo do Maranhão durante este ano.

Entretanto, parece que o bom trabalho de Augusto Barros parece ter incomodado algumas pessoas e evitando gerar conflitos na já conturbada Secretaria de Segurança, Augusto Barros, optou pela sua saída do cargo sem declinar os reais motivos.

O próprio Augusto Barros emitiu Nota confirmando sua saída e agradecendo a oportunidade. Indiscutivelmente uma perda muito grande para o sistema de Segurança do Maranhão. Veja abaixo a Nota na íntegra.

Informo a todos que deixo o comando da Delegacia Geral de Polícia Civil do Maranhão, agradecendo a oportunidade confiada a mim de implementar diversos projetos de largo alcance social através do aprimoramento da prestação de serviços de polícia judiciária.

Todo meu reconhecimento aos excelentes profissionais, policiais civis, escrivães, investigadores, peritos e delegados, assim como ao corpo administrativo e à Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, bem como à todos que contribuíram com nosso trabalho.

A recomposição do sistema de segurança depende da própria recomposição do tecido social, trabalho que levará gerações pois que depende de múltiplos fatores, quase todos extrínsecos à prevenção e repressão policial, já que falamos da origem e causas do crime; neste ínterim, modelos de gestão e organizações administrativas diversas devem tomar lugar.

Assim, entendemos como naturais os processos de mudança e acertos em equipes de governo, afiançando toda nossa força de trabalho à disposição da Polícia Civil, do sistema de segurança e de toda sociedade maranhense.

Augusto Barros Neto
Delegado de Polícia

A radicalização do Governo Flávio Dino na greve da Polícia Civil

por Jorge Aragão
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Apesar de ter escrito que não se deve radicalizar diante de um movimento grevista, discount na época da grave da Polícia Militar no Governo Roseana (reveja), medical o governador Flávio Dino (PCdoB) vai no sentido contrário diante da greve da Polícia Civil no seu Governo.

O Blog recebeu uma cópia de um ofício da Delegacia Geral do Maranhão. No ofício, assinado pelo próprio delegado-geral Augusto Barros, estabelecendo as regras a serem adotadas no período de greve da Polícia Civil.

No primeiro item do ofício, o Governo Flávio Dino chega a dizer que o movimento foi suspenso, o que não é verdade, já que essa decisão é exclusiva dos próprios policiais civis. Veja abaixo a primeira determinação do governo democrático da mudança.

A determinação do Governo Flávio Dino é que “cada chefia de departamento, unidade, órgão ou setor da Polícia Civil informe e oriente seus servidores que o movimento foi suspenso por determinação judicial, sendo autorizada a administração de efetuar os descontos dos dias não trabalhados daqueles servidores que continuarem em greve, haja vista que a remuneração é a contraprestação do trabalho do servidor”.

No segundo item, o Governo Flávio Dino ameaça os servidores em estágio probatório, pois determina que “seja informado também aos servidores policiais, especialmente, aos que esse encontram em estágio probatório, das possíveis consequências quanto as faltas disciplinares que podem ser imputadas aos servidores que permanecerem no movimento grevista, após a decisão judicial sobre o movimento”.

O ofício ainda determina que os chefes dos setores anotem e identifiquem os policiais civis que continuarem a participar do movimento grevista.

Pelo visto Flávio Dino mudou de ideia, já que em 2011 pensava bem diferente, mas agora a situação é bem diferente. No entanto, a medida apenas acirrou os ânimos dentro da categoria que sequer consegue ser recebida pelo governador.

O ofício do Governo Flávio Dino é apenas mais uma prova da mudança implantada no Maranhão.

Preso Raimundo Lisboa, ex-prefeito de Bacabal e ex-presidente da FAMEM

por Jorge Aragão
Raimundo Lisboa de Bacabal

Raimundo Lisboa de Bacabal

O ex-prefeito de Bacabal e ex-presidente da FAMEM (Federação dos Municípios do Estado do Maranhão), for sale Raimundo Lisboa, cialis foi preso no início da manhã desta terça-feira (19), treat em mais uma operação da Polícia Civil no combate ao crime de agiotagem no Maranhão.

A operação denominada “El Berite” comandada pela Superintendência de Investigação Criminal (SEIS), prendeu, além do ex-prefeito, outras quatro pessoas, todas suspeitas de envolvimento com o crime de agiotagem.

Segundo o delegado-geral Augusto Barros, além do ex-prefeito, outras quatro pessoas foram presas, todas ligadas a prefeitura. Entre elas estão Manoel Moura Macedo, Francisco de Jesus Silva Soares, Ezequiel Farias e Aldo Araújo Brito, ex-presidente da comissão de licitação de Bacabal. Foi realizada, também, a prisão coercitiva de Maria do Carmo Xavier.

Os conduzidos foram encaminhados para a SEIC. A cúpula da Secretaria de Segurança deve conceder uma coletiva ainda hoje para detalhar a operação.