Associação Comercial é contra o Pacote de Maldades do Governo Dino

por Jorge Aragão

E tem crescido o número de pessoas e entidades que começam a se posicionar contra o Pacote de Maldades do Governo Flávio Dino. Por conta exatamente desse crescimento, que acontece naturalmente após o conhecimento do tal pacote, o governador exige pressa na aprovação do Projeto de Lei 239/2018, na Assembleia Legislativa.

Agora foi a Associação Comercial do Maranhão (ACM), que através do presidente Felipe Mussalém, criticou o Pacote de Maldades do Governo Flávio Dino. Em vídeo, o presidente da ACM deixou claro que o maior prejudicado com a eventual aprovação desse projeto será o consumidor.

“Não é o empresário que paga imposto. Quem paga imposto é a sociedade, quando compra um produto ou consome um serviço. O empresariado ou o empresário repassa o valor do imposto. Se o imposto aumenta, o valor do produto aumenta. Se o empresário não zera isso, ele precisa enxugar a sua empresa, fazer demissões, cortes e é contra isso que a gente quer o seu apoio”, afirmou.

Felipe Mussalém deixa claro que o Pacote de Maldades não foi, em momento algum, discutido com o empresariado maranhense. Ou seja, apesar de dizer que é uma gestão que prega diálogos, o Governo Flávio Dino só ‘senta à mesa’ quando lhe é conveniente, como durante as campanhas eleitorais.

“Mais uma vez, no finalzinho do ano, o Governo do Estado nos presenteia com um pedido de aumento de impostos enviado em caráter de urgência para a Assembleia Legislativa. Esse pedido de aumento não foi discutido com a classe empresarial, não foi discutido com a sociedade, não fez parte da pauta do Conselho Empresarial do Maranhão e a gente quer a possibilidade de discutir para que a gente possa manter, lógico, as contas do estado, porém sem sacrificar a população que já é tão sofrida, com pagamento de impostos sem retorno”, finalizou.

O Pacote de Maldades tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Assembleia Legislativa e só não foi votado na segunda-feira (03), por conta de um pedido de vista do deputado Eduardo Braide, que apresentará uma emenda para distorcer os inúmeros equívocos do projeto.

Entretanto, a tendência, pela pressa do Governo Flávio Dino, que não quer debater o projeto, ele será votado em Plenário nesta quarta-feira (05).

É aguardar, conferir e rezar para que o Pacote de Maldades não seja aprovado.

Associação Comercial pede adiamento de votação do empréstimo

por Jorge Aragão

Clique para ampliar o ofício

A Associação Comercial do Maranhão, através do ofício 268/2017, datado de 25 de outubro, pede que a Assembleia Legislativa adie a votação de mais um empréstimo que o Governo Flávio Dino pretende contrair.

A alegação da Associação Comercial é que a Mensagem encaminhada pelo Executivo, pedindo a autorização do empréstimo, que seria destinada ao Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Maranhão – PROFISCO II, não deixa claro que ajuste fiscal e financeiro seria implementado pelo Governo Flávio Dino.

“Em seu artigo 1o, parágrafo único, a mensagem supra faz referência à implementação de ajustes fiscal e financeiro do Projeto em comento. Nesse sentido e por pairarem dúvidas sobre a natureza de tais ajustes, solicitamos a Vossas Excelências a suspensão da votação/autorização da Proposta até que sejam dirimidas tais dúvidas, missão que estamos encampando junto ao Governo do Estado e instâncias competentes na gestão estadual”, diz um trecho da solicitação da Associação Comercial do Maranhão, assinada pelo próprio presidente da entidade, Felipe Mussalém.

Durante esta semana, o deputado estadual Eduardo Braide criticou a iniciativa do governo comunista. Para o parlamentar, a ideia é aumentar a cobrança de impostos no Maranhão (reveja).

“Será que o governador não está satisfeito com o aumento do imposto na conta de luz dos maranhenses? Dos combustíveis? Da telefonia? Da internet? Será que não está satisfeito com as inúmeras cobranças de juros e multas que chegam todos os dias de forma abusiva aos pequenos comerciantes do Estado? Não. Ele quer mesmo é endividar o Estado por um motivo que, sem dúvidas, não é prioridade”, afirmou.

A base governista, a princípio tentaria votar o empréstimo nesta quinta-feira (26), mas resta saber se, da mesma forma que atropelam os oposicionistas, os governistas vão também atropelar a solicitação feita pela Associação Comercial.

Uma coisa de fato causa estranheza a todos, se o empréstimo será algo que trará benefícios ao Maranhão, como afirmam os governistas, por qual motivo não debater o assunto antes com a Associação Comercial???

E olha que o Blog nem tocou na questão da incoerência, tanto do governador Flávio Dino, quanto de boa parte dos deputados estaduais, que antes eram Oposição e hoje são Governo, pois todos demonstravam ser claramente contra qualquer tipo de empréstimo.

É aguardar e conferir.

Vicente Araújo na disputa pela Associação Comercial do Maranhão

por Jorge Aragão

empresarioA candidatura de Vicente Araújo para a presidência da Diretoria Executiva da Associação Comercial do Maranhão para o biênio 2017-2018 foi lançada na última semana, there durante um jantar realizado, malady em São Luís, para empresários e convidados.

Na ocasião, os presentes puderam conhecer um pouco da biografia desse piauiense de 47 anos, que há 27 anos escreve uma história de garra e sucesso no Maranhão. Aos 20 anos, Araújo começou a trabalhar como carregador de mercadorias nas feiras da capital. Hoje é sócio do Grupo Araújo, composto por 5 empresas que atuam nos segmentos de Comércio e Serviços. São elas, VCA Transportes, Araújo Transportes, Transporte Requinte, Araújo Guindastes e Araújo Pneus (presente no Maranhão, Pará e Tocantins).

O presidente da Junta Comercial do Maranhão e empresário, Sérgio Sombra, também apoia a Chapa Atitude. “Há tempos não via uma turma de empresários e jovens tão animados com uma causa. E esta causa é a representatividade da Associação Comercial do Maranhão. E com o Vicente encabeçando essa chapa tenho a esperança de que o empresariado maranhense será bem representado”, declarou.

“Nós temos que ser respeitados pelo o que representamos para a sociedade. Nós geramos empregos. Nós arrecadamos milhões de reais em impostos. Nós contribuímos para o desenvolvimento não apenas da capital, mas também do estado. Não podemos nos calar diante de abusos praticados contra a classe empresarial, e, sobretudo, contra as pessoas que vivem e trabalham no Maranhão”, destacou.

Eleições– De acordo com o Estatuto da Associação Comercial, o prazo para o registro das chapas que concorrerão às eleições da ACM deverá ser informado aos associados na última semana do mês de outubro. Ainda segundo o Estatuto da ACM, somente serão registradas as chapas entregues na secretaria da Associação até as 18 (dezoito) horas do último dia útil da primeira quinzena de novembro, mediante requerimento dos interessados. As eleições deverão ser realizadas em dezembro em data ainda a ser informada pela diretoria da entidade.