Caso Alanna: ex-namorado da mãe confessa crime bárbaro

por Jorge Aragão

A Polícia Civil do Maranhão confirmou na tarde deste sábado (04), que o principal suspeito de matar e estuprar a criança Alanna Ludmilla, de apenas 10 anos, Roberto Serejo de Oliveira, confessou a autoria da barbárie.

Robert foi preso quando tentava fugir de São Luís e em depoimento confessou que estuprou e matou Alanna. O ex-namorado da mãe da criança, negou que sua ex-companheira tenha participado do crime.

Os delegados que estão trabalhando para elucidação do caso afirmaram, em entrevista, que Robert tinha uma chave da casa e sabendo que Alanna estava sozinha resolveu ir até onde a criança para estuprá-la.

Com a confissão de Robert, a Polícia Civil está praticamente elucidando o caso que sensibilizou todo o Maranhão nesta semana. O assassino de Alanna deve ser transferido para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas nas próximas horas.

Caso Alanna: principal suspeito é preso quando tentava fugir

por Jorge Aragão


O principal suspeito de ter abusado sexual e matado a pequena Alanna Ludmilla, de apenas 10 anos, Robert de Oliveira, foi preso neste sábado (04), quando tentava fugir saindo da capital maranhense.

Robert foi preso na Zona Rural de São Luís, na BR-135, já próximo do Posto Fiscal. O suspeito, que foi namorado da mãe da criança, estava num veículo que fazia linha para Chapadinha, mas o motorista o reconheceu e acionou a polícia.

Quando foi preso, Robert ainda tentou negar que era o suspeito da morte de Alanna e tentou se passar por outra pessoa. Veja vídeo acima.

Após a confirmação da identidade do suspeito, ele foi preso, pois a prisão temporária dele já havia sido decretada, e encaminhado para a sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC).

A polícia teve trabalho para levar o suspeito desse crime bárbaro até a SEIC, uma vez que a população revoltada esboçou um linchamento. Vídeo abaixo.

Caso Alanna: polícia assegura que tem mais gente envolvida

por Jorge Aragão

O triste caso do desaparecimento seguido de morte da jovem Alanna Ludmila, de apenas 10 anos, que marcou tragicamente a semana no Maranhão, teve novas revelações.

Além da confirmação do abuso sexual e da morte por estrangulamento, o delegado Arthur Benazzi, Delegacia de Homicídios, confirmou que existe a participação de pelo menos mais uma pessoa na morte da criança em Paço do Lumiar. O delegado diz que quem praticou o crime não agiu sozinho na ocultação do cadáver.

“Durante a execução do crime, a gente ainda não pode precisar, mas o ocultamento do cadáver com certeza não. Isso a gente afirma que não”, declarou.

O delegado também informou que todas as informações indicam que o assassino era conhecido da vítima. “Eles seguem um padrão de abuso sexual praticado normalmente por pessoas próximas, mas também pode ser praticado por algum terceiro que tivesse mantido algum contato preliminar com ela. No caso dessa vítima, a Alanna, ela estava com as mãos amarradas para trás e havia um saco na cabeça. Isso sugere, num primeiro momento, que a pessoa que planejou o crime é conhecida da vítima e ela fazia isso para que evite ser denunciado”, afirmou o delegado.

O principal suspeito segue sendo o ex-namorado da mãe de Alanna, Roberto Serejo, que segue desaparecido, mesmo com a prisão decretada. Entretanto, o coronel responsável pelo policiamento no Maiobão não descartou outras possibilidades.

“A Polícia Civil esteve acompanhando o tempo todo, logicamente. Os delegados estiveram no local e vamos mudar o foco da investigação a partir do encontro do corpo. Agora todas as pessoas que realmente tinham contato com a criança passam também a condição de suspeito”, declarou o Coronel Aritanã Lisboa.

Imperatriz – Já em Imperatriz, o ex-superintendente da Defesa Civil de Imperatriz por nove anos, Francisco das Chagas (conhecido como Chico Planalto), assassinou uma mulher a tiros e depois se suicidou.

Segundo a polícia, ele tinha um relacionamento amoroso com a vítima, identificada como Maria Jeane Pereira Rodrigues. As causas do crime ainda estão sendo investigadas.