Gastão discutirá futuro político com aliados

por Jorge Aragão

Ministro Gastão Vieira

Em reunião marcada para a tarde de hoje, pill o deputado federal Gastão Vieira (PMDB) iniciará conversas com líderes de suas bases eleitorais para definir seu futuro político.

Candidato à Câmara dos Deputados mais votado no Maranhão nas eleições de 2010, ambulance o peemedebista já demonstrou interesse em candidatar-se ao Senado este ano – caso a governadora Roseana Sarney (PMDB) realmente conclua o mandato – e argumenta que precisa ouvir seus aliados antes de tomar uma decisão.

“Quem conhece a minha trajetória, sabe que tenho por costume consultar as minhas lideranças políticas antes de tomar decisões importantes. Estamos num momento de definição e preciso sentir o pulso das bases”, comentou Gastão Vieira. Foram convidados para a reunião política prefeitos, ex-prefeitos e lideranças políticas. “Quero ouvir deles o que esperam de mim. Um grupo coeso só é construído com diálogo”, completou.

Como ministro, ao longo de 30 meses, Gastão Vieira destinou R$ 235,1 milhões para obras de infraestrutura turística no Maranhão. Entre os investimentos, destacam-se os mais de R$ 12 milhões para os municípios dos arredores dos Lençóis Maranhenses, R$ 33 milhões de uma emenda de bancada para a duplicação da Avenida dos Holandeses e despoluição de praias de São Luís num valor total de R$ 30 milhões, dos quais R$ 10 milhões já foram empenhados.

Integram ainda a lista de recursos liberados pelo Ministério do Turismo para o Maranhão na gestão de Vieira R$ 2 milhões para a revitalização da Fábrica Santa Amélia, onde vai funcionar o curso de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal do Maranhão, a inclusão de São Luís no PAC das Cidades Históricas, com a destinação de R$ 1,5 milhão para sinalização turística da capital e a revitalização da Estação Ferroviária de Rosário, um investimento total de R$ 7 milhões que abre uma nova perspectiva para o turismo na região.

Roseana revela “dúvida” sobre futuro política, mas admite ficar no cargo até o fim do ano

por Jorge Aragão

roseanasarney15De O Estado – A governadora Roseana Sarney (PMDB) declarou ontem, search em entrevista ao programa Abrindo o Verbo, apresentado por Geraldo Castro na Rádio Mirante AM, que ainda está em dúvida sobre seu futuro político, mas deu sinais de que pode mesmo ficar no cargo até o fim do mandato.

Roseana tem a opção de ser candidata a senadora em outubro deste ano, mas para isso precisaria deixar o cargo, o que abriria a possibilidade de eleição indireta na Assembleia Legislativa, com o presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), assumindo o governo interinamente por 30 dias antes do no pleito.

Sem uma definição da base aliada sobre quem seria o nome do grupo para essa eleição – e, ainda, alegando motivos pessoais -, Roseana Sarney revelou que, apesar de ainda não haver se decidido sobre o assunto, tem o desejo de permanecer no cargo para entregar todas as suas obras prometidas – chamadas por ela de “filhas” – e, finalizado o mandato, “curtir” a família.

“Isso eu não sei [se sai do cargo para disputar o Senado, ou se conclui o mandato], porque eu mesma, como mulher, como pessoa humana, estou com uma dúvida. Eu tenho minha família que eu quero curtir. Eu sou avó, eu sou mãe. Mas eu tenho minhas outras filhas, que são minhas obras que estão terminando. E eu quero entregar ao povo essas minhas obras, para que vejam que eu fiz”, disse a governadora.

Roseana elencou durante a entrevista a vivo, o que considera suas principais metas até o fim do ano, e pontuou que o desejo de concluir os principais projetos de governo ainda em andamento é a fonte principal da sua dúvida.

“Eu quero entregar os mais de 80 hospitais prontos, eu quero entregar minhas estradas prontas, eu quero entregar a Quartocentenário pronta, a Via Expressa pronta também, a segurança com viaturas novas, a qualificação dos 400 mil jovens, que já estamos chegando a isso, as três escolas de medicina no interior, quero também colocar os Ifmas em todo o estado, quero também deixar o título de terra para os trabalhadores rurais, para que eles tenham acesso ao crédito. Enfim, todo o meu sonho eu quero que seja realizado então, por isso, a minha dúvida”, completou.

Recursos – Durante a entrevista, a governadora também enfatizou os recursos que foram destinados pelo Governo Federal para obras de mobilidade urbana na capital maranhense e também anunciou, para até o fim deste mês, a execução de um programa que proporcionará, aos ludovicenses, acesso à internet de forma gratuita.

A governadora mencionou o compromisso da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), de destinar recursos ao Maranhão, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana.

“Acabamos de ter a notícia do PAC, que a presidente Dilma [Rousseff] assinou e que vai mandar R$ 245 milhões, sendo que para o Estado do Maranhão vão ser mandados R$ 187 milhões, os demais recursos irão para a Prefeitura [de São Luís]. Então eu fiquei muito feliz porque esses recursos serão empregados basicamente em São Luís. Serão aplicados na Região Metropolitana, em obras, como a duplicação da estrada que dá acesso ao município de São José de Ribamar, além da ampliação da estrada da Mata, a recuperação da avenida Ferreira Gullar [Ilhinha] e, principalmente, a requalificação da avenida dos Holandeses, com a implantação dos corredores de ônibus”, acrescentou.

Roseana Sarney também destacou os investimentos no chamado Anel da Soja – conjunto de estradas situadas no sul do estado e cuja pavimentação foi autorizada há uma semana pelo secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB).

“Somente nessa região do estado, foram sete trechos de estradas recuperados, o que corresponde a pouco mais de 600 quilômetros de vias asfaltadas. Nesse aspecto, foram aplicados mais de R$ 765 milhões somente no incremento na malha viária maranhense. Trata-se de um dos maiores investimentos do estado, beneficiando cidades, como Balsas, Tasso Fragoso, Carolina, Riachão, dentre outras. Repito, com essas e outras medidas, o Maranhão volta a crescer e está ficando um estado mais rico”, afirmou.

A governadora também falou sobre ações previstas para ocorrer até o fim deste mês. “No próximo dia 20 deste mês, vamos inaugurar a maior fábrica de celulose do Brasil, em Imperatriz. Também em primeira mão anuncio que, até o fim deste mês, os ludovicenses terão internet de forma gratuita, por meio de uma ação que ainda será anunciada de forma oficial. Não é verdade quando as pessoas falam que o Maranhão não está crescendo. Não se pode exigir, por exemplo, que as obras fiquem prontas rapidamente, tudo tem seu tempo normal, demora um ano, às vezes dois. Recentemente, inauguramos a fábrica de gás, em Santo Antônio dos Lopes, em Godofredo Viana, empregamos mais de 1.500 pessoas. Outra empresa do ramo de minérios passará a atuar em breve em Centro Novo do Maranhão, também beneficiando muita gente. Então,é preciso reforçar que muita coisa, ao contrário do que dizem, está sendo feita”, ressaltou.

Na última parte da entrevista, Roseana Sarney destacou também os investimentos em segurança pública. A governadora avaliou como positivas as últimas medidas tomadas por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SPP) para conter a violência nas ruas e por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) para recobrar a paz no sistema penitenciário maranhense.

“Entregamos pouco mais de 2.500 novos policiais militares à população, acabamos de adquirir mais de 300 novos viaturas, que serão entregues em breve, estamos intensificando o combate ao tráfico de drogas na capital maranhense e no interior do estado, fator este causador de muitos crimes. Ao contrário do que pensam, sou otimista. Estamos vivendo um outro momento e estou muito feliz por proporcionar este momento positivo a todos os maranhenses”, disse.

IMAGEM DO DIA: Roberto Rocha candidato único

por Jorge Aragão

rochaFoi mais fácil do que muitos imaginavam. Depois de fazer um certo “doce” dizendo-se pretendente à vaga de candidato a senador, medical o deputado federal Domingos Dutra (SDD) “abriu” para Roberto Rocha (PSB), store que  foi anunciado hoje como pré-candidato único da oposição.

“Avaliamos que disputa de 2014 não será fácil e que a unidade da oposição é fundamental para termos condições de vencer”, disse Dutra.

Quase na hora de vaca desconhecer bezerro

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Joaquim-HichelMeses atrás fui convidado para uma conversa com um grupo de pessoas que gostaria de debater sobre a atual conjuntura política e eleitoral de nosso estado e falar sobre suas atuais circunstâncias e sobre as possíveis consequências decorrentes delas.

Depois de vários encontros resolvemos que deveríamos suspender as reuniões, help pois mesmo que a conversa em nosso âmbito fosse muito produtiva, thumb na prática não levava a nada, view já que estávamos completamente fora no núcleo das decisões. Eu, no entanto, acredito que o simples fato de um grupo de pessoas influentes, cada um em seu segmento, como eram aquelas, sempre acabam ganhando ao se reunirem para conversar sobre os rumos pelos quais o nosso estado pode e deve seguir.

Desde nossa última reunião não mantive mais nenhum contato em conjunto com aqueles amigos, apenas falei individualmente com um ou com outro, mas sei que todos continuam preocupados com o rumo que a coisa tomou.

Constatamos que o grupo do qual fazemos parte, que mais tem se mantido o poder no Maranhão nesses últimos 48 anos (34 anos contra 14, fazendo uma diferença de 20 anos), vem, ao longo do tempo, cometendo erros graves.

Em nome de uma renovação, necessária e indispensável, jogou-se fora o manual da boa e antiga política. Antiga, jamais velha. Antiga, porém sábia e experiente. A boa prática dos dois dedos de prosa na porta da casa do cabo eleitoral, do chefe político, a visita pura e simples, sem ser preciso alarde, comitiva, entrega de obras…

Nos últimos anos faltou-nos a vontade de conversar com os políticos, até porque os políticos também mudaram, passaram a não querer apenas conversar ou simples promessas, ou compromissos não cumpridos. Passaram a exigir participação no governo, nas decisões, emendas parlamentares…

Mas deixemos os entretantos e entremos logo nos finalmentes.

Do jeito que as coisas estão, elas não podem ficar. Chegamos a um impasse que nos coloca em uma situação bastante delicada, mas acredito que ainda haja uma saída. Uma única.

Bem, como tive que me afastar por alguns dias para acompanhar minha mãe em São Paulo, que teve que se submeter a uma importante cirurgia cardíaca de emergência, vou quebrar a promessa que fiz a mim mesmo, quando disse que não me meteria nesse parangolé se não fosse chamado. Lá vai.

Aprendi muito cedo que em política existe uma coisa indispensável, de tempos em tempos. O fato novo, com o qual se muda as circunstâncias para fazer com que as consequências desejadas sejam alcançadas. Sem fato novo tudo fica mais difícil.

Primeiro, não vou dizer nada que todos os envolvidos já não estejam carecas de saber.

O melhor caminho para elegermos o nosso candidato a governador é colocá-lo desde já à frente da administração deste mesmo governo. Para sua eleição ficar mais leve ele deve ter um candidato a senador que o ajude nesse intento.

Logo, para que Luís Fernando seja o governador eleito pela Assembleia e para que Roseana, o melhor nome para disputar o Senado ao seu lado, possa realmente fazê-lo, precisa-se que o presidente da ALM entenda e aceite que, se ele não abrir mão de sua candidatura de governador para um mandato de nove meses, isso não irá acontecer e aí… Nem mel nem cabaça. Talvez um pouco ao contrário. Um pouco de má vontade por parte de quem se sentir prejudicado.

Bom, mas o que Arnaldo Melo e seus fiéis escudeiros deputados estaduais, que na verdade são os detentores do poder de decisão sobre a eleição governamental e senatorial de outubro próximo, ganham com tudo isso? Conversa eles não aceitam mais. Quando aceitariam não tiveram. Agora só há uma saída e não há como enganar nem ser enganado nesse jogo, o que é uma grande vantagem.

Precisa-se de um acordo de cavalheiros. Entre pessoas honradas. Com fiadores de crédito reconhecido na praça e no mundo político, capazes de garantir com segurança que Roseana possa deixar o governo para se candidatar ao Senado; que Luís Fernando seja eleito governador na ALM; que o vice seja indicado por Arnaldo e por seus deputados mais chegados; que no novo governo, se abra espaço para que o presidente da ALM e esses deputados indiquem alguns importantes secretários de estado; que no ano que vem, depois do governador eleito, da Assembleia refeita, fique desde logo acertado a recondução de Arnaldo Melo para a presidência do Legislativo maranhense.

Em minha modesta opinião não há outro acordo que possa ser feito ou aceito por nenhum dos lados desse imenso e hoje paquidérmico grupo político. Não vejo hoje nenhuma outra saída. Nenhuma que nos possibilite mais chance de vencermos as eleições de outubro próximo.

Alguém poderia perguntar se é possível confiar nas partes envolvidas nesse acordo. Tenho certeza absoluta que sim, pois ambas conseguiram uma coisa inédita na vida política maranhense. Não ter saída. Se correrem o bicho pega, se ficarem o bicho come.

Se Arnaldo e os deputados que o querem ver nos Leões, não abrirem mão de suas posições, Roseana permanecerá no cargo e tentará eleger Luís Fernando. É claro que esse não é o melhor cenário, mas é menos pior que os outros que se apresentam. Se Luís Fernando não cumprir os acordos estará dando motivo para os demais descumprirem sua parte nele, se bandeando para o lado adversário, fato que muito possivelmente decidiria a eleição.

Estão no mesmo barco. Numa dança cigana de lenço e faca.

* Secretário de Esportes e Lazer e membro das Academias Maranhense e Imperatrizense de Letras e do IHGM

Lideranças petistas vão discutir a eleição de outubro

por Jorge Aragão
José Antonio Heluy

José Antonio Heluy

Um dia depois de a presidente Dilma Rousseff (PT) garantir que o Partido dos Trabalhadores apoiará a candidatura peemedebista ao governo do Maranhão, medicine petistas maranhense que pretendem se candidatar a vice-governador na chapa com o pré-candidato do PMDB, drugs Luis Fernando Silva, stuff avaliaram que é hora de o partido voltar a se reunir para discutir a sucessão estadual e a estratégia eleitoral.

Em entrevista a O Estado, o secretário de Estado de Trabalho e Economia Solidária, José Antônio Heluy, um dos cotados para compor a chapa majoritária, disse que o momento é de “ajustar” a aliança local e apenas aguardar a oficialização da decisão já externada pela presidente aos líderes do PMDB.

“Agora é uma questão de ajustar essa aliança, porque as dificuldades maiores, a meu ver, já foram, superadas. O quadro serenou”, declarou.

Para o superintendente estadual do Instituto Nacional de Colonização de Reforma Agrária (Incra), José Inácio Rodrigues, outro pré-candidato petista, a conversa de Dilma Rousseff com os peemedebista “foi uma sinalização forte” de que o PT deve se manter na coligação formada em 2010 no Maranhão.

“Essa foi uma sinalização forte no sentido da manutenção da aliança. Eu penso que já está batido o martelo, mas que ainda será editada uma norma nacional confirmando todas essas articulações”, pontuou. Uma reunião da Executiva Nacional está marcada para amanhã.

Ainda de acordo com Inácio, o momento é de o PT estadual voltar a se reunir para definir os rumos que tomará em outubro. “Não

 Monteiro informou que reunião ocorrerá na sexta-feira

Monteiro informou que reunião ocorrerá na sexta-feira

podemos perder o timming. Temos que nos reunir e preparar as condições para que não sejamos meramente guiados pela direção nacional e, de outro lado, não tomemos decisões em dissonância com o que os nossos líderes entendem ser o melhor para a reeleição da presidente Dilma”, argumentou.

O petista sugeriu, inclusive, uma reunião entre lideranças do PT e do PMDB. “O que sugiro é que até sentemos com líderes do PMDB para começar a traçar uma estratégia mais firme”, completou.

Reunião – O presidente estadual do PT, Raimundo Monteiro, informou ontem que uma reunião da direção local da legenda está marcada para a próxima sexta-feira (14), quando a promessa de apoio feita pela presidente Dilma será discutida.

Ele ressaltou, contudo, que como ainda não há formalização do apoio – o que só deve ocorrer após reunião já convocada por Rui Falcão,presidente nacional da sigla, a Executiva Estadual não pode deliberar sobre o tema.

“Vamos conversar sobre esse assunto [encontro de Dilma com líderes do PMDB], mas será apenas conversa. Ainda não há decisão formal sobre isso. Portanto, não temos poder de deliberar nada ainda. Mas o encontro servirá para que a gente inicie as tratativas sobre a tática eleitoral e outros temas que precisam ser levados para o debate interno”, reiterou.

 De O Estado

A estranha solidão oposicionista

por Jorge Aragão

oposição perdidaMarco D’Eça – De repente, parece que a oposição se viu sem eira nem beira.

Membros do PCdoB, do PDT, do PSB e do PSDB, que passaram a vida toda sobrevivendo do discurso antisarney – e pregando o afastamento dos Sarney da vida pública – agora parecem desnorteados com a decisão de José Sarney e de Roseana de não mais disputar eleições.

Parece que, de repente, o mundo desta gente desabou.

Como viver sem o Sarney para bater? como jogar a culpa de tudo na família do ex-presidente? Como usar o discurso “Nós contra eles”?

Parece que todas estas perguntas começaram a pipocar na cabeça de gente como Flávio Dino (PCdoB), Domingos Dutra (SDD), José Reinaldo Tavares (PSB) e outros asseclas da oposição.

Mas há uma explicação para a perda de sentido desta gente.

Este pessoal nunca teve projeto para o Maranhão. Nunca pensou o estado, estudou seus problemas ou buscou entender o seu povo.

Não, nenhum deles pensou assim.

Eles apenas se limitaram a se apresentar ao povo como “adversário do Sarney”.

E é claro que, à medida que os anos iam passando, o desgaste natural do grupo Sarney ia aumentando. E qualquer que se apresentava como antisarney, acabava merecendo seus 15 minutos de fama, que garantia um mandato aqui e outro ali.

Qualquer um, tivesse a índole que tivesse.

Mas na hora que o povo começava a perceber a falta de discurso desta gente, sempre votava no grupo Sarney.

Foi assim ano após ano.

Mas agora a oposição está só.

Não há mais Sarney na disputa majoritária do Maranhão. Roseana não mais será candidata a nada e o senador Sarney já há muito não disputa eleições aqui – e nem vai disputar lá.

O que fazer?, devem estar se perguntando os sem-discurso da oposição.

Sem resposta, ainda atordoados sem entender a situação, se perdem em elucubrações as mais estapafúrdias.

E só exibem o vazio dos que diziam querer mudar o Maranhão…

Acertando o prumo

por Jorge Aragão
Edinho quer espaços na disputa pelo Senado

Edinho quer espaços na disputa pelo Senado

Como estava previsto, pills o fim de semana foi de muita conversa na cúpula do grupo político liderado pela governadora Roseana Sarney (PMDB). Como havia anunciado, decease o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) desembarcou discretamente em São Luís no fim da sexta-feira e passou o sábado e o domingo conversando com a governadora Roseana Sarney, medical em reuniões que tiveram também a participação do senador João Alberto (PMDB).

Os líderes fizeram uma avaliação do cenário político do estado, identificaram algumas dificuldades e definiram alguns procedimentos para superá-las. Nenhum deles revelou o que foi de fato conversado, mas corre nos bastidores que dois pontos dominaram as conversas: o primeiro foi a saída ou não da governadora para disputar o Senado, e o segundo, a eleição indireta de governador caso ela se afaste.

Não houve batida de martelo sobre o assunto. Mas o que ficou claro foi o seguinte: se a governadora decidir permanecer no governo até o fim do seu mandato – e tudo indica que ela está inclinada nesta direção -, a vaga de candidato a senador pelo PMDB será disputada intensamente. De um lado estará o ministro do Turismo, Gastão Vieira, disposto a abrir mão da sua candidatura à reeleição de deputado federal para encarar o desafio de brigar pelo Senado. Do outro estará o suplente no exercício do mandato de senador Lobão Filho, que entra na briga com o aval do pai, o senador licenciado e ministro Edison Lobão.

A coluna apurou que outra reunião deverá ocorrer em uma semana, para que sejam avaliados os desdobramentos do processo dentro do grupo e para a tomada de novas decisões. É quase certo que na próxima rodada de conversas a governadora Roseana Sarney já informe seus interlocutores sobre a decisão de ficar ou continuar.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Lobão discutirá com Roseana Sarney candidatura de Edinho ao Senado

por Jorge Aragão
Lobão quer Edinho na disputa do Senado

Lobão quer Edinho na disputa do Senado

Gilberto Léda – O ministro das Minas e Energia, for sale senador Edison Lobão (PMDB-MA), illness desembarca hoje em São Luís para entrar de vez no debate sobre a sucessão da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Em meio às articulações sobre a possibilidade de eleição indireta, Lobão acredita na falta de um acordo com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), para a permanência de Roseana no cargo e, consequentemente, a abertura de caminho para que seu filho, o suplente de senador Edinho Lobão (PMDB), candidate-se a uma vaga de titular no Senado.

O próprio Edinho já revelou seus planos a aliados, no início de fevereiro (reveja). Na avaliação dele, a indefinição da governadora sobre seu futuro acabou atrapalhando os planos do ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB) – inicialmente o escolhido pra candidatar-se a senador.

O encontro entre o ministro Edison Lobão e a governadora Roseana Sarney está marcado para amanhã (8).

Sem alteração

por Jorge Aragão
Luis Fernando é candidato governista

Luis Fernando é candidato governista

Janeiro entra na última semana sem que nenhuma decisão político-partidária importante tenha sido tomada em relação às eleições majoritárias de outubro, and quando serão eleitos o governador do Estado e o senador. O cenário permaneceu inalterado com Luis Fernando Silva como candidato ao Governo do Estado do PMDB e do grupo liderado pela governadora Roseana Sarney.

 Flávio Dino segue candidato do PCdoB e tentando articular uma frente partidária que ainda não foi sequer esboçada. Eliziane Gama (PPS) busca, até agora sem sucesso, parceiros partidários para formatar seu projeto de disputar o governo estadual. No primeiro mês do ano eleitoral, Luis Fernando Silva tem cumprido uma agenda intensa como secretário de Infraestrutura, focado em grandes obras do Governo do Estado, em especial o projeto de interligar as 217 cidades maranhenses por asfalto, que pretende concretizar até o fim de março.

 No plano político, tem se movimentado conversando com prefeitos, deputados, vereadores e líderes partidários. Dá sinais de entusiasmo com o projeto de liderar uma aliança de pelo menos 15 partidos em direção às urnas. Apoia o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

 O comunista Flávio Dino continua sua ponte aérea entre Brasília e cidades maranhenses, em

Flávio Dino tem parte da oposição

Flávio Dino tem parte da oposição

campanha aberta com o nome de fachada de “Diálogos pelo Maranhão”. Dino precisa formar uma aliança partidária, mas vem encontrando dificuldades para convencer alguns partidos a apoiá-lo. Tem o apoio conturbado do PDT, mas sem a família e o grupo ligado ao ex-governador Jackson Lago. Anda também às turras com o PSB por causa da senatória – Dino não nutre nenhuma simpatia pela candidatura do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha. Diz que apoia a presidente Dilma Rousseff, mas tem feito de tudo para se aproximar de Eduardo Campos (PSB).

 A deputada Eliziane Gama se desdobra para consolidar seu projeto de candidatura. Parece determinada a entrar na disputa, mas sabe que enfrentará problemas se não tiver uma plataforma partidária. Já esteve com Eduardo Campos, por intermédio de Marina Silva, e agora tenta se aproximar de Aécio Neves (PSDB). Seguem no páreo Hilton Gonçalo, que tenta convencer o PDT de que é viável, e os possíveis Marcos Silva (PSTU) e Antonio Pedrosa (PSOL).

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Madeira vê PSDB mais próximo de Luis Fernando

por Jorge Aragão
Luis Fernando e Sebastião Madeira j

Luis Fernando e Sebastião Madeira 

O Estado – O prefeito de Imperatriz, illness Sebastião Madeira (PSDB), ask afirmou ontem, em entrevista a O Estado, que, atualmente, consegue enxergar mais possibilidades de o seu partido coligar-se com o PMDB para apoiar o secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, pré-candidato do grupo governista para a eleição de outubro deste ano.

Após uma reunião com o peemedebista na qual foram definidas as bases de mais algumas parcerias entra a Sinfra e a Prefeitura de Imperatriz para a pavimentação de vias asfálticas, o tucano revelou que, até recentemente, havia mais resistência interna a uma composição com o partido de Luis Fernando.

Segundo ele, o quadro mudou, e atualmente o cenário é mais favorável a uma aliança, o que lhe deixa otimista. “Eu tenho acompanhado com muito otimismo as conversas que estão ocorrendo entre o PMDB e o PSDB”, declarou.

Sebastião Madeira é declaradamente favorável à pré-candidatura de Luis Fernando. Mesmo quando o partido esteve mais próximo do PCdoB, ou do PPS, o prefeito posicionou-se ao lado do PMDB e deixou claro que, a despeito de qualquer decisão tucana, ele estaria com o peemdebista.

“Mesmo se o partido decidir pela candidatura do Flávio Dino [PCdoB], estarei apoiando o Luis Fernando. Já comuniquei essa decisão ao presidente do partido, o deputado federal Carlos Brandão, ao deputado Pinto Itamaraty, a [João] Castelo, à [deputada] Gardeninha [Castelo], ao [deputado] Neto Evangelista e a toda a cúpula da sigla”, disse Madeira, em entrevista à Rádio Capital, em julho do ano passado.

Mesmo lado – Durante o contato que manteve ontem por telefone com O Estado, o prefeito reafirmou o posicionamento e brincou com a situação dos tucanos, pontuando que, agora, vê mais possibilidades de eles estarem do mesmo lado que o seu na disputa deste ano. “Hoje vejo muito mais possibilidades de eu e o PSDB estarmos juntos no mesmo palanque na eleição de outubro”, disse.

Ainda na reunião com o titular da Sinfra, Madeira destacou que Imperatriz é uma cidade grande e precisa ser tratada como tal. “Temos recebido muito apoio do Governo do Estado, mas eu, como prefeito desta cidade, não posso dizer que estou satisfeito. Se o Governo puder nos proporcionar mais, eu e a população de Imperatriz vamos querer mais”, reiterou.

O tucano estima que haja pelo menos R$ 20 milhões em investimentos do Executivo Estadual na cidade de Imperatriz. “São recursos aplicados diretamente pelo Governo em obras ou destinadas ao município por meio de convênios”, explicou.

O PSDB deve se posicionar oficialmente sobre alianças políticas no estado somente em abril. Esta foi a garantia da direção nacional da legenda no primeiro encontro do partido de 2014, realizado no início do mês.