Depois do Governo de São Paulo, foi a vez da Anvisa, nesta terça-feira (21), dizer que a morte de uma adolescente de 16 anos, após tomar a 1ª dose da vacina Pfizer, não tem relação com a imunização contra a Covid-19.

O Governo de São Paulo, no último fim de semana, apontava que a causa da morte da adolescente teria sido uma doença denominada “Púrpura Trombótica Trombocitopênica” (doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la).

A Anvisa, após uma reunião sobre o assunto, divulgou uma Nota confirmando que a imunização nos adolescentes é segura e que o óbito da jovem no interior de São Paulo não teve a ver com a vacina.

“Os dados apresentados durante a reunião foram considerados consistentes e bem documentados, indicando a ausência de relação causal entre a administração da vacina e o evento adverso investigado”, afirmou a Anvisa em nota.

A Anvisa ainda comentou que os benefícios da vacinação “excedem significativamente” os potenciais riscos, mas que atuará caso os próximos casos indiquem necessidade de qualquer nova medida quanto às vacinas.

O assunto gerou polêmica, uma vez que o Ministério da Saúde sugeriu suspender a vacinação dos adolescentes. No entanto, em São Luís, através do prefeito Eduardo Braide, e no Maranhão, através do secretário de Saúde, Carlos Lula, a imunização seguiu normalmente. Os dois gestores afirmaram que seguiriam a ciência e, pelo visto, estavam corretos e acertaram nas decisões.