O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), em entrevista nesta segunda-feira (02), ao radialista Jorge Aragão, ao Ponto Final, na Mirante AM, fez um balanço sobre os sétimos primeiros meses da sua gestão e também comentou sobre as eleições estaduais de 2022.

Braide também falou com satisfação sobre a vacinação contra a Covid-19 em São Luís, anunciando que a cidade está perto de alcançar a marca de 1 milhão de doses.

“A primeira boa notícia é que nós já estamos caminhando para 1 milhão de doses aplicadas. Nos próximos dias São Luís já vai alcançar essa marca e essa vacinação em massa que nós assumimos a responsabilidade de fazer. Eu me lembro que logo depois que assumi a prefeitura, eu realmente tinha todas as minhas atenções e energias voltadas para a vacinação. E as pessoas diziam assim: – Mas Eduardo tu está cuidando muito só da vacina. Mas eu sabia que era por meia da vacinação que a gente ia superar a pandemia. E agora a gente está colhendo os frutos. Comércio funcionando normalmente, a vida voltando à normalidade, já voltamos com a nossa feirinha lá no centro”, disse o prefeito de São Luís.

Ainda sobre a vacinação, Braide explicou a polêmica envolvendo o início da imunização dos adolescentes em São Luís. O prefeito esclareceu que Anvisa já tinha autorizado a aplicação de doses da Pfizer nesse grupo e que São Luís seguiu o Plano Nacional de Imunização (PNI).

“O programa nacional de imunização ele inclui no cronograma, no calendário, quais são os grupos que devem ser vacinados, mas quem autoriza se um determinado público pode ser vacinado ou não, com qual tipo de vacina, é a Anvisa. Então nós já tínhamos a notícia de que a Anvisa já tinha autorizado a vacinação dos adolescentes com a vacina Pfizer de 12 a 17 anos, o que foi que nós fizemos? Avançamos na vacinação da população adulta, fizemos a chamada de 18 anos e aí iniciamos a vacinação dos adolescentes, por dois motivos. Primeiro porque precisávamos vacinar os adolescentes. As aulas estão retornando e a gente a tranquilidade que é voltar para a sala de aula já vacinado. Segundo, porque quando a gente fez a chamada daquelas últimas faixas etárias, 18, 19, 20 e 21, algumas pessoas não puderam ir porque estavam contaminadas com o novo coronavírus, ou estavam gripadas. Então se você não desse um tempo, de 14, até 28 dias, não adiantaria continuar fazendo chamada nesses mesmos dias porque essa pessoa continuaria impedida de tomar a vacina. Então nós fizemos a vacinação dos adolescentes e depois, no intervalo, fizemos mais uma chamada”, explicou.

Sobre as eleições do ano que vem, Braide mais uma vez não confirmou que pretende disputar o pleito, já que tem recebido apelo para sair candidato ao Governo do Maranhão, mas desta vez, ao contrário de outras oportunidade, também não negou que disputará, deixou em stand by “o futuro a Deus pertence”.

“Nesse momento, realmente, a intenção é cuidar bem da cidades. As minhas energias, os meus esforços, os meus cuidados estão em fazer de São Luís uma cidade melhor. Uma cidade que realmente venha ter a cara e o dia-a-dia que todos aqueles esperam que aconteça. Então é isso que nós vamos fazer. É claro que o futuro a Deus pertence, mas o momento agora é de trabalhar pela cidade. Eu tô muito feliz em ter a possibilidade da população ter me dado a chance de cuidar da minha cidade”, destacou.

Braide ainda respondeu pergunta de ouvintes e, entre outros assuntos, abordou a polêmica sobre a chegada da Havan em São Luís. Clique aqui e ouça a entrevista na íntegra.