Muito se tem falado nos últimos dias a respeito de uma suposta disputa entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São
Luís pelo protagonismo da vacinação contra a Covid-19 na capital maranhense.
A despeito do benefício à população que uma “corrida” como essa representa – caracterizada pela ampliação da imunização
da população -, há que se pensar racionalmente sobre o assunto.
O governo não é uma prefeitura. E São Luís, não é o Maranhão.
E, já que decidiu também entrar na linha de frente da vacinação – embora o Plano Nacional de Imunização (PNI) tenha
definido que esta é uma responsabilidade dos Municípios -, o Governo do Estado precisa, então, direcionar melhor tempo e
recursos para garantir uma imunização homogênea dos maranhenses.
Até agora, o Maranhão parece dividido em dois: a capital, São Luís, com quase 70% da sua população adulta já vacinada com
pelo menos uma dose; e o interior, onde as prefeituras estão claudicantes, notadamente em razão da falta de doses.
Por esse prisma – e, principalmente, levando-se em consideração que São Luís está muito mais avançada que a média
nacional no quesito vacinação – já passa da hora de o Executivo estadual lançar um olhar mais atento para o interior,
deixando, pelo menos por ora, a disputa de lado.
Assim, ajudará muito mais a cidade de São Luís a efetivamente contribuir para a imunização maranhense. Sob pena de criar
um Maranhão imunizado, na Ilha, e outro ainda refém da Covid-19, no continente.
Estado Maior
Perfeito o texto, é exatamente isso
O comunista quer aparecer de qualquer forma, mesmo que isso custe vida de alguns maranhenses, mas o genocida é somente Bolsonaro
O superego acima de tudo e do bem, lamentavelmente deplorável, pensamento mesquinho, que paga, a população que simplesmente quer apenas a vacinação. Parabéns amigo, pela matéria, que o governador Flávio Dino desperte para isso…….
Critica tanto o governo federal, mais as atitudes estão sempre fora do contexto normativo, o secretário da saúde, como também era o ex ministro da União, ambos sem nenhuma formação na área sanitária, o que parece que pelo menos no contexto atual ser um requisito básico. Aliás, bom ressaltar que Bolsonaro já mudou o dele, que hoje é um médico, só pra lembrar.