Na manhã desta terça-feira (11), o deputado estadual Yglésio Moysés, em entrevista ao radialista Jorge Aragão, no programa Ponto Final, na rádio Mirante AM, avaliou o cenário da pandemia no Maranhão. O parlamentar também saiu em defesa dos rodoviários, que serão os próximos profissionais a serem imunizados contra a covid-19, e dos artistas e profissionais de eventos que com a flexibilização de medidas, poderão voltar a trabalhar.

Sobre a inclusão dos rodoviários entre os grupos prioritários para receberem a vacina contra a covid-19, Yglésio Moysés aprovou a decisão e reforçou que essa classe não deixou de trabalhar em nenhum momento.

“Olha, tem que ter um olhar diferenciado sob as categorias, por exemplo, com todo respeito, o professor não está dando aula presencial, na rede pública só vai voltar em agosto. O cobrador de ônibus tá todo dia, ele não deixou de trabalhar. Então, esse cobrador transporta grande parcela dos estudantes da rede pública e até alguns professores, não é todo professor que tem carro. Os cobradores já deveriam ter sido vacinados e a gente vem cobrando isso há alguns dias e fico feliz do Eduardo Braide ter atendido isso, porque é lógico”, disse Yglésio.

Outro setor defendido pelo parlamentar foi a classe artística e o setor de eventos. Para o parlamentar, esse setor foi muito prejudicado com a pandemia e essa flexibilização que libera a realização de eventos e a apresentação de música ao vivo vai ajudar bastante.

“O setor de serviços perdeu muito na pandemia, o setor relacionado a eventos. Eu sei que para muitas pessoas é só uma festa, para alguns vai ser só uma bagunça, mas ali tem gente que depende de ter o que comer para poder trabalhar. Quantos músicos não passaram necessidade extrema? Pediram cesta básica. Cantor reconhecido que passou dificuldade séria, imagine uma pessoa dessa com dois três filhos sem produzir por meses como já tá vindo que recebe um auxílio de mil reais, é muito pouco, apesar se ser uma iniciativa boa, mas é um recurso que não resolve a vida das pessoas. O fato de ter aumentado 1h já ajuda. Houve mais de 600 demissões no setor. E aí, qual de nós vai sustentar essas pessoas? Ninguém”, afirmou Yglésio Moysés.

Clique aqui e ouça a entrevista completa de Yglesio Moyses.