É lamentável e revoltante a maneira como o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), segue fazendo politicalha com a dor e o sofrimento das pessoas que são ou que possuem parentes entre as vítimas fatais da Covid-19.

Na quarta-feira (03), o comunista, de maneira acertada, lamentou e se solidarizou com o anúncio do número recorde de mortes no Brasil em 24 horas, já que, infelizmente, foram mais 1.910 mortes em todo o país.

Quem não conhece até se emocionaria com a sensibilidade do governador maranhense, mas quem conhece sabe que a postagem foi apenas e tão somente para atingir, de alguma forma, o presidente da República, Jair Bolsonaro.

A maior prova é que no mesmo dia que o Brasil teve 1.910 óbitos, o Maranhão, depois de sete meses da pandemia, voltou a ter mais de 30 óbitos. Somente no boletim da quarta-feira da Secretaria de Saúde do Maranhão foram registrados 32 óbitos.

No entanto, o governador do Maranhão não escreveu uma linha sequer sobre as vítimas fatais no estado em que administra. Ou seja, preferiu se solidarizar com as famílias brasileiras, tirando de si qualquer responsabilidade, como de costume, do que também se solidarizar com as famílias maranhenses que perderam em apenas um único dia 32 entes queridos.

Os novos óbitos no Maranhão em 24 horas, cujo as famílias não tiveram a solidariedade do governador Flávio Dino, vieram das seguintes cidades: Grajaú (1), Itapecuru-Mirim (1), Bom Lugar (1), São Luis Gonzaga do Maranhão (1), Santa Luzia (1), Trizidela do Vale (1), Vitorino Freire (1), Santa Inês (1), Colinas (1), Buriti (1), Ribamar Fiquene (1), Lagoa do Mato (1), Açailândia (2), Governador Edson Lobão (4), São Luis (7) e Imperatriz (7).

E é exatamente assim que Flávio Dino segue fazendo a sua politicalha com as vítimas fatais da Covid-19, usando dois pesos e duas medidas para comentar os óbitos dessa terrível doença.