O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a deixar claro seu posicionamento sobre a estratégia de alguns governadores que pretendem adotar medidas ainda mais restritivas para conter a Covid-19.

No Ceará, onde cumpriu agenda na sexta-feira (26), Bolsonaro afirmou que  governadores que “fecharem seus estados” é que devem bancar o auxílio emergencial.

“São dois problemas que devemos tratar de forma simultânea e com a mesma responsabilidade (a questão do vírus e do desemprego). E o povo assim o quer. O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destrói emprego, ele é quem deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do Presidente da República essa responsabilidade”, afirmou o presidente da República.

Bolsonaro voltou afirmar que desassociar a Covid com o desemprego é um erro e que tem ocasionado enormes prejuízos ao Brasil. “Essa politicalha do ‘fica em casa, a economia a gente vê depois’ não deu certo e não vai dar certo”, afirmou.

Crítica – O secretário de Saúde do Maranhão e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Carlos Lula, criticou a fala de Bolsonaro, afirmando que o presidente segue agindo com irresponsabilidade.

“Ele continua a apostar na confusão e na divisão do país. Eu já não tenho mais palavras pra adjetivar tamanha irresponsabilidade.e continua a apostar na confusão e na divisão do país. Eu já não tenho mais palavras pra adjetivar tamanha irresponsabilidade”, declarou Carlos Lula.

Estranhamente, o governador do Maranhão, Flávio Dino, que afirmou já estudar medidas mais restritivas para a próxima semana, ainda não se posicionou sobre as declarações de Bolsonaro.

É aguardar e conferir.