Na última segunda-feira (26), o secretário de Saúde, Carlos Lula, em entrevista coletiva, anunciou pela manhã que seriam suspensos os eventos de pequenos porte com 150 pessoas, como: casamentos, batizados, festas, enfim.

No entanto, na parte da noite do mesmo dia, Carlos Lula recuou e, mostrando fragilidade e sem nenhuma convicção da decisão tomada, voltou atrás da decisão que, pela manhã, era necessária para conter o aumento da Covid-19 no Maranhão.

Bastou o estranho recuo de Carlos Lula para surgir a especulação de um enredo já visto anteriormente na pandemia. O Governo Flávio Dino deixaria a medida “antipática” para o Ministério Público e o Judiciário, evitando assim o desgaste político, já que alegaria mesmo que equivocadamente, que estaria apenas e tão somente cumprindo a recomendação do Ministério Público e/ou decisão judicial, algo semelhante ao lockdown de 2020.

Dois dia depois, na quarta-feira (27), o Ministério Público se reúne com o Governo do Maranhão e outros órgãos, deixando claro a necessidade de tomar medidas mais duras para tentar diminuir a crescente da Covid-19 nas cidades maranhenses.

Depois da reunião e recomendação do Ministério Público, como esperado, o Governo do Maranhão deve expedir na próxima segunda-feira (1º), um novo ato normativo, fatalmente com medidas mais duras.

O ponto mais positivo da reunião é que, enfim, as autoridades resolveram fazer o óbvio ululante. Ficou acertado que o Governo Flávio Dino vai intensificar a fiscalização, junto com o Ministério Público, para coibir eventos irregulares em todo o Maranhão.

Se “arrocharem” com a fiscalização, evitando não só os eventos clandestinos, mas exigindo de todos o cumprimento dos decretos já existentes, fatalmente poderá se conseguir evitar a crescente dos casos de Covid-19.

De qualquer forma, não precisava ser vidente para desvendar o enredo já escrito e que teve mais um capítulo, que ainda não foi o capítulo final.

É aguardar e conferir.