É de reconhecida maturidade política a postura do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) – desde o início do processo eleitoral até o momento -, quando começa o período de transição de gestões.

Sem ceder a pressão do Palácio dos Leões, de vereadores e de deputados que integram o seu grupo político, Edivaldo mantevese o tempo todo distante das discussões eleitorais e concentrou esforços nas últimas ações de seu governo.

Inaugurou e vistoriou dezenas de obras.

O pedetista se manteve no campo da neutralidade na disputa do primeiro e do segundo turno da eleição municipal e chamou a atenção para o que muitos interpretaram como desprendimento ao Poder.

Finalizada a disputa nas urnas, com postura republicana e democrática, Edivaldo ligou para o prefeito eleito, Eduardo Braide, o cumprimentou pela vitória e abriu espaços para a imediata transição de gestões.

O fato foi registrado pelo próprio Braide, em entrevista à TV Mirante, no dia seguinte à eleição.

Ontem, ao lado da esposa e primeira-dama, Camila Holanda, Edivaldo recebeu Eduardo Braide e a futura primeira-dama, Graziela Braide, num ato que consolidou o início do processo de transição.

Ele mais uma vez parabenizou o adversário pela vitória [em 2016 ambos disputaram o segundo turno da eleição municipal] e falou sobre os desafios desta reta final de gestão.

Edivaldo decidiu dar amplo acesso à equipe de Braide que conduzirá a transição e assegurou transparência em todo o processo, que terminará no dia 31 de dezembro, quando deixará o Palácio La Ravardière.

Com a decisão de colaborar para que o próximo prefeito conheça a máquina “por dentro” antes mesmo de finalizado o seu mandato – sem entraves, sem ressentimentos, sem desgastes, Edivaldo dá um recado sobre a chamada “nova política”: É assim que se faz.

Estado Maior