É preciso que os candidatos a Prefeitura de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) e Duarte Júnior (Republicanos), demonstrem que estão preparados para o cargo que estão disputando.

Entre essas demonstrações para convencer o eleitor, é necessário que os candidatos respeitem os bens públicos, ainda mais aqueles recém reformados e que custaram muito aos cofres públicos.

No entanto, infelizmente, não foi o que se viu neste sábado (21), durante a caminhada do candidato Duarte Júnior, realizada na Rua Grande. A transformação da Rua Grande é uma das inúmeras obras no Centro de São Luís, realizadas na parceria entre a gestão do prefeito Edivaldo Júnior e o Governo Federal, através do IPHAN, que modificaram a capital maranhense.

Só que durante a caminhada na Rua Grande, o candidato Duarte Júnior, em companhia de alguns correligionários, simplesmente resolveu subir e pular em cima de um banco recém colocado na reforma realizada. Veja abaixo o vídeo.

Inegavelmente, não foi um bom exemplo dado para quem quer ser prefeito da cidade, afinal se como candidato não está respeitando o bem público, o fará como gestor???

Que o triste exemplo sirva de lição e que os candidatos procurem entender que são espelhos dos seus eleitores, ou seja, se o candidato tem o direito de subir e pular em cima de um bem público desta forma, qualquer eleitor pode fazer a mesma coisa.

Se outros agirem assim, a Prefeitura de São Luís e o IPHAN terão que novamente investir dinheiro publico para recuperar uma obra recém entregue, quando poderiam investir essa quantia em outras obras para beneficiar a população.

Espero que o candidato Duarte possa refletir e se desculpar pelo gesto, além de não repetir a prática. Só não pode fazer como fez com Rubens Júnior, esperar 16 dias para se retratar.

Recuo – Sobre a participação do governador Flávio Dino (PCdoB) na caminhada, o comunista decidiu, acertadamente, recuar e não participou do evento, afinal ficaria feio demais para a maior autoridade do Maranhão participar de eventos com aglomeração e ajudar na disseminação da Covid-19, ainda mais com a possibilidade cada vez mais real de uma segunda onda da doença no Brasil.