Enfim, alguém resolveu reagir contra alguns absurdos cometidos por institutos de pesquisa, durante levantamento feitos em São Luís para avaliar o cenário da eleição de 2020 na capital maranhense.

Utilizando a Tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado e pré-candidato do Pros, Yglesio Moyses, confirmou que irá acionar a Justiça Eleitoral para impedir a divulgação de uma nova pesquisa em São Luís.

O instituto em questão é o EMET, que este Blog jamais tinha ouvido falar, e que registrou um levantamento no dia 03 de agosto, sob o número 0910/2020. A pesquisa deverá ouvir 1.065 eleitores, entre os dias 10 e 14 de agosto (reveja).

Só que para Yglesio, o levantamento está sendo tendencioso, quando coloca o seu nome e de outro pré-candidato, após o “Não sei” e “Nenhum”, quando da pergunta estimulada.

“Uma das coisas que a gente visualizou no questionário, é que há alguns nomes de pré-candidatos depois do não sei do nenhum. O que demonstra a total falta de critério na pesquisa, chega ser até hilário, eu devo confessar, porque é uma situação que a gente nunca percebeu antes em um Instituto de pesquisa na capital, surge do nada, se muda para lugar nenhum e vai fazer uma pesquisa que depois do não sei e do nenhum, ele apresenta mais nomes e aí uma situação dessa quer ter credibilidade”, afirmou.

Yglesio ressaltou ainda que o instituto tinha sede em São Luís, mas depois se mudou para Imperatriz, num endereço não localizado. O pré-candidato do Pros afirmou também que o EMET mudou de finalidade recentemente.

“Nós vamos entrar hoje, inclusive, com uma representação contra um tal Instituto EMET, que mudou recentemente, ele era um instituto que tinha sede aqui em São Luís, transferiram milagrosamente agora o instituto, depois da denúncia em alguns Blogs, aqui da capital, para Imperatriz. Um endereço que não é localizado, esse endereço, dentro da cidade de Imperatriz, uma situação muito estranha dentro das atividades do referido Instituto. Além disso, teve a alteração contratual de finalidades, nós tínhamos comércio varejista de armas, serviços de transporte de passageiros, compra e venda de imóveis, corretagem na compra de imóveis, aluguel de máquinas e equipamento agrícolas, limpeza de prédios, atividade de segurança eletrônica, atividades paisagísticas, serviços combinados de escritório e apoio administrativo. Enfim, uma completa desmoralização”, finalizou.

É aguardar e conferir o posicionamento da Justiça Eleitoral.