Em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (29), o governador do Maranhão, Flávio Dino, anunciou as novas medidas de flexibilização durante a pandemia do coronavírus no estado.

Antes das novas medidas, o governador disse que na Região Metropolitana existe uma tendência de queda nos números de novos casos e novos óbitos. Mas disse que existe tendência de crescimento em outras regiões, que, segundo o comunista, seria ainda uma tendência no Brasil.

Ao anunciar as novas medidas, o governador disse que o Maranhão vai adotar o “meio termo” entre o “fecha tudo” e o “libera tudo”. Dino assegurou que os protocolos iniciais liberando a volta de alguns setores estará disponível em nova portaria, publicada nesta sexta-feira.

Entre as atividades que poderão retomar as atividades, a partir de 1º de junho, estão: a construção civil, salões de beleza, barbearias, clínicas médicas e/ou odontológicas, hotéis, pousadas, óticas, auto-escolas, entre outras.

O novo decreto também abordou a situação de outros segmentos que seguem fechados e estabeleceu datas para reabertura. Veja abaixo.

15 de junho – Demais lojas de rua, tais como sapatarias, lojas de roupas, presentes e congêneres; Lojas situadas em shopping, exceto praças de alimentação, cinemas, áreas infantis, restaurantes e a realização de eventos.

22 de junho – Academias de ginástica e esporte.

28 de junho – Bares, restaurantes e praças de alimentação dos shopping.

Clique aqui para ter acesso ao decreto na íntegra.

Educação – Com relação a volta às aulas, será um decreto diferenciado editado também nesta sexta-feira, com início previsto de volta às aulas para o dia 15 de junho, mas será também setoriais, com um processo que deve se estender até agosto.

De acordo com o Decreto nº 35.859, estão prorrogadas, até 14 de junho de 2020, o período de suspensão das aulas presenciais nas instituições de ensino.

Na primeira etapa, prevista para a partir de 15 de junho, cursos de graduação e pós-graduação poderão retomar suas atividades; na segunda, unidades escolares de ensino médio; posteriormente, unidades escolares de ensino fundamental; logo após, unidades escolares de educação infantil e, por fim, instituições educacionais de idiomas e similares, bem como de educação complementar.

Clique aqui para ver na íntegra o decreto sobre a volta às aulas.

Agora é aguardar, conferir e torcer, pois dependerá muito da conscientização popular e, principalmente, da fiscalização para que essa retomada dê efetivamente certo.