É bem verdade que no início do combate a pandemia da Covid-19, o governador do Maranhão, Flávio Dino, chamou para si algumas responsabilidades e tomou decisões importantes, mas no meio da crise se perdeu e demonstrou covardia ao precisar tomar decisões importantes.

A primeira grande covardia de Flávio Dino foi simplesmente não determinar a fiscalização de seus decretos. O comunista tomou decisões que não foram respeitadas e fizeram, com sua total conivência, que os números de casos da doença explodissem no Maranhão.

Como um ex-juiz federal, Flávio Dino sabe que lei, nesse caso decreto, sem fiscalização, não é lei, é recomendação e recomendação no Brasil, em especial no Maranhão, não funciona. Quando precisou agir, fiscalizando o cumprimento dos seus decretos, o comunista sucumbiu ao ônus do desgaste político e transferiu a responsabilidade para a conscientização da população.

A mesma situação aconteceu com as escolas. Desde o início da pandemia, Flávio Dino chamou para si a responsabilidade de tomar decisões e as tomou, mas da “noite para o dia” resolveu transferir a responsabilidade para prefeitos, pais de alunos e donos de escolas.

Na última coletiva, no início da semana, Dino assegurou apenas que as aulas presencias não seriam retomadas nas escolas públicas estaduais, mas “lavou as mãos” pata as escolas públicas municipais e escolas privadas. O comunista, num ato de covardia, deixou a cargo de prefeitos, pais de alunos e donos de escolas a decisão de retorno as aulas presenciais, justamente no momento em que se tinha uma crescente no número de mortes.

Por fim, por não ter fiscalizado o cumprimento dos seus decretos e por ver a doença explodir no Maranhão, em especial na Região Metropolitana, Flávio Dino precisava decretar o lockdown, mas precisava fazer de livre e espontânea vontade.

No entanto, novamente faltou coragem para tomar a decisão e novamente transferiu a responsabilidade, esperou e/ou combinou, como alguns estão especulando, que Ministério Público e Judiciário agissem, para que ele não ficasse com esse ônus, afinal vai argumentar que apenas cumpriu uma decisão judicial.

O que Flávio Dino parece não entender é que um grande político se constrói nas escolhas que faz, nas atitudes que toma, nos feitos que realiza, nas decisões que assume e nas responsabilidades que não transfere.

E esse pandemia, definitivamente, mostrou que Flávio Dino não é capaz de ser um grande líder político.