Os movimentos para as eleições municipais estão mais tímidos (ou escondidos) desde o início da crise sanitária causada pelo novo coronavírus. Em São Luís, os pré-candidatos a prefeito ainda buscam fechar alianças.

Como parte da extensa negociação, os partidos e seus pré-candidato ao Palácio La Ravadière fazem contas e disputam nome por nome na Câmara Municipal de São Luís.

E após o período máximo de filiação – que foi no último dia 4 – a composição partidária no Legislativo Municipal mostrou três partidos disputando a maior bancada da Casa.

PCdoB, PDT e DEM ficaram com cinco vereadores cada. O que mais cresceu foi o Democratas. Saiu de um para cinco vereadores. Os comunistas tinham dois vereadores, após o dia 4 de abril, o partido conseguiu mais três nomes.

O PDT já tinha uma bancada de destaque com quatro parlamentares e na disputa pelos vereadores, conseguiu mais um.

E em uma eleição sem coligação, os partidos organizaram seus quadros para ter, cada um, 47 candidatos. E as três maiores legendas agora da Câmara querem reunir, no mínimo, 70 mil votos para aumentar a bancada que agora estão.

Outra bancada – O Podemos, do pré-candidato a prefeito de São Luís Eduardo Braide, fechou com quatro vereadores que buscam a reeleição.

Além desses membros do partido, Braide tem o apoio declarado do PSD, ficando assim a aliança com mais um vereador: Cezar Bombeiro.

E dentro das somas, divisões e subtrações, o PCdoB e o Podemos têm a previsão de ter as maiores bancadas da Câmara Municipal na próxima legislatura.

Os menores – Sete partidos ficaram com apenas um vereador em seus quadros após o fim do período para coligações.

O PRTB, que tinha cinco vereadores, ficou somente com um. O PTC deixou de ter dois e ficou com um.

Republicanos, PT, Avante e PMB também têm um parlamentar. Somente o PSDB que perdeu nome na Casa e ficou sem qualquer tucano no legislativo.

Estado Maior