A plantação frustrada de que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e a presidente Nacional do PT, Gleisi Hoffman, teriam sondado o governador do Maranhão, Flávio Dino, para deixar o PCdoB e se filiar ao PT, para ser o cabeça de chapa para as eleições de 2022, devem ter consequências.

A estratégia que parecia interessante, principalmente depois que Lula disse que poderia apoiar Dino, mas desde que ele estivesse no PT, se transformou num verdadeiro “tiro no pé”, após Lula e Gleisi Hoffman negarem veementemente tal sondagem.

Pior é que a plantação frustada pode dificultar bastante a aliança do PT com o PCdoB, na disputa eleitoral de 2020, para a Prefeitura de São Luís.

A plantação, que foi atribuída a Flávio Dino e aliados, deixou a cúpula petista irritada, pois o clima com Fernando Haddad, candidato derrotado em 2018 e candidato natural do partido em 2022, poderia ter ficado estremecido, se a reação não tivesse sido rápida e a altura.

Por conta disso, o PT estaria disposto a dar o troco e quer que o partido tenha candidatura própria em São Luís. O nome que está sendo cogitado é o do ex-secretário de Esporte do Maranhão, Márcio Jardim, exonerado do cargo sem muita satisfação e enquanto estava em viagem de trabalho.

O PCdoB, por sua vez, esperava contar com a aliança e com o “cabo eleitoral Lula”, para alavancar a sua pré-candidatura preferida, que é do deputado federal e secretário de Cidades, Rubens Júnior, que, nas pesquisas eleitorais já divulgadas, não conseguiu ultrapassar 1%.

Rubens Júnior já estava até desfilando pela cidade com uma camisa com fotos de Lula e Flávio Dino, mas, pelo visto, não será essa estratégia que fará com que o preferido dos comunistas consiga, enfim, melhorar sua situação na disputa eleitoral.

É aguardar e conferir.