Desde o fim das eleições de 2018 que a disputa presidencial de 2022 ganhou espaço nos movimentos políticos do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). As críticas ácidas e constantes ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), a defesa ao legado do PT e do ex-presidente Lula e ainda uma campanha maciça de divulgação de ações do governo maranhense foram – até semana passada – as estratégias do comunista para construir um caminho rumo ao Palácio do Planalto.

No entanto, acontecimentos no Maranhão relacionados a desapropriação da área do Cajueiro levaram o governador a se voltar exclusivamente – pelo menos nas redes sociais – para seu mandato. Sem críticas ao presidente e sem defesa de Lula.

Nem a entrevista que o ex-presidente petista concedeu ao jornalista Bob Fernandes considerando Flávio Dino como uma das opções da esquerda para 2022 levou o comunista a sair de sua “introspecção no seu governo”. Não teve, nas redes sociais, postagens para comemorar, comentar ou pelo menos reproduzir a entrevista concedida por Lula ao jornalista Bob Fernandes.

Nem Dino e nem seus aliados entraram na questão dita por Lula. Uma estratégia clara para, neste momento ruim da gestão estadual, não levar os holofotes ao comunista, que agora está mais governador e nem pré-candidato a Presidência da República.

Estado Maior