Apesar da tentativa do PCdoB de evitar a todo custo as oitivas do delegado Ney Anderson e do ex-delegado Thiago Bardal, ambos participaram da audiência pública realizada nesta terça-feira (02), na Comissão de Segurança da Câmara Federal, a pedido do deputado federal Aluisio Mendes (Podemos-MA).
Thiago Bardal, ouvido por videoconferência, reafirmou todas as denúncias contra o atual secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela (PCdoB). Entre as denuncias, Bardal reafirmou que Portela determinava o direcionamento de investigações, algo que ele jamais teria concordado e por esse motivo começou a ser perseguido, o que culminou com a sua prisão, que Bardal afirma ter sido uma armação.
O ex-delegado disse ainda que fora oferecido delação premiada para assaltantes de bancos, no sentido de que esses apontassem o seu envolvimento com quadrilhas nesse tipo de crime.
Bardal chegou a afirmar que o delegado Guilherme Filho foi afastado de uma operação que culminaria com a prisão de Josimar de Maranhãozinho, atualmente deputado federal. A operação teria sido suspensa pelo fato de que Josimar de Maranhãozinho teria mudado de grupo político.
O ex-delegado também afirmou que a reabertura do Caso Décio Sá não foi feita, como queria o Ministério Público, por uma determinação de Portela, alegando que poderia beneficiar politicamente Raimundo Cutrim, então deputado estadual e que buscava reeleição.
Bardal ainda citou nominalmente, mais uma vez, os desembargadores Froz Sobrinho, Guerreiro Júnio, Nelma Sarney e Tyrone Silva, como aqueles membros do Judiciário que teriam sido alvos de investigações ilegais.
Já o delegado Ney Anderson, ouvido pessoalmente, citou três operações que tiveram interferência e direcionamento do secretário Jefferson Portela – Constelação, Tentáculos e Jenga.
O delegado ainda citou que na Operação Constelação, Portela determinou a inclusão do número do telefone do vereador Astro de Ogum, acusando o parlamentar de envolvimento no crime de pedofilia. Algo que Anderson não aceitou fazer.
Ney Anderson também afirmou que Portela suspendeu uma operação que afirmava que o tráfico de drogas estava bancando a candidatura da atual prefeita da Raposa, Talita Laci, do mesmo partido do secretário de Segurança.
O delegado concluiu sua participação inicial fazendo um desafio ao secretário Portela, que ele realizasse uma auditoria espontânea no Sistema Guardião. Algo que já havia sido sugerido por dois deputados federais – Edilázio Júnior (PSD) e Aluisio Mendes.
Afastamento – O deputado Aluisio Mendes lembrou que foi tentado um acordo para a suspensão das oitivas, desde que o secretário Jefferson Portela fosse afastado do cargo, para que fosse feita uma investigação isenta sobre as denúncias, algo que não pode acontecer com o Portela, próprio investigado, no comando da pasta. No entanto, esse afastamento foi negado.
Senador – O senador Roberto Rocha (PSBD), que é corregedor do Senado, teve uma participação especial na Comissão de Segurança. Como o delegado Ney Anderson também afirmou que Roberto Rocha teria sido alvo de investigação ilegal, o senador antecipou que vai levar o assunto para o Senado Federal. Roberto Rocha também solicitou a auditoria do Sistema Guardião.
Federalização – O deputado federal Edilázio defendeu, na sua participação, algo que o deputado Aluisio Mendes já vem defendendo a um certo tempo, a federalização desse caso.
Aluisio Mendes ressaltou que o assunto será levado ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, para solicitar a federalização do caso.
Vale lembrar que o secretário Jefferson Portela ainda será ouvido pela Comissão de Segurança da Câmara Federal, mas a data ainda não foi confirmada.
Outra curiosidade é que a deputada Perpetua Almeida (PCdoB), que o tempo inteiro tentou impedir as oitivas, demonstrando uma preocupação enorme com o Maranhão, simplesmente não apareceu na audiência pública.
Além dos políticos já citados, participaram das oitivas os deputados federais Zé Carlos (PT) e Márcio Jerry (PCdoB), que se limitou a tentar desconstruir as denúncias se baseando apenas em quem as estava fazendo, e o deputado estadual Wellington do Curso (PSDB).
Agora é aguardar e conferir.
Um fato gravíssimo, um absurdo o conluio ou a promiscuidade revelada hoje na audiência em Brasília. Explico: as Representações por via eletrônica que a Polícia do Maranhão precisava fazer ao CNJ, ora usava o “Token” do Tribunal de Justiça, ora o “Token” do MP(Procuradoria-Geral de Justiça)! Gostaria de saber dos doutos se isso não configura a quebra da Legalidade e da Moralidade constitucional? Com a palavra o CNJ e a OAB/MA que gerencia os tais “Tokens” [dispositivos que dão acessos eletrônicos ao Sstema PJE do próprio CNJ].
Neste barlaio de gatos, tem muitos gatos pintados é só procurar que vão encontrar. A gora que segurança pública do Maranhão, virou uma zorra total, nassas delegacias acontece coisas que até Deus dúvida. Secretário Dr. Jefferson Portela, vai pagar um preço alto por ser linha dura, mas soldado mandando não merece castigo!
Queira a Deus que o secretário de Segurança do Maranhão, Jefferson Portela, não esteja pra entrar no rabo do furacão da “Lava Jato Maranhense” inclusive levando o governador Flávio Dino após a necessária federalização do Caso Espionagens de Autoridades, por não ter contemporizado com o delegado Thiago Bardal no Caso dos Contrabandos, como estava a presidenta Dilma Roussef com o seu erro crucial que acabou sendo “impichada” e turbinando a Lava Jato do Lula por não contemporizar com o bandido Eduardo Cunha?
A incoerência desses marginais do pc do b que assaltaram o governo do MA é tão grande e absurda que beira a insanidade crônica. A todo momento o rato jerry desqualificava bardal por ser um presidiário, o desqualificando, desacreditando e deplorando por esta situação, entretanto, o dono dele vive em curitiba babando ovo de um presidiário condenado (ao contrário de bardal), sendo até moleque de recado deste. E edilázio deu cada bolachada no pé da orelha do rato que quase deu pena.
Legal foi ter visto Aluisio enquadrando Márcio Jerry kkkkkkkk
Os delegados confirmaram tudo, agora é preciso federalizar o caso
Vergonha esse secretário Portela fez, transformou a polícia em polícia partidária.
Os assaltantes de banco e o crime organizado está tomando conta do Maranhão e o sistema de investigação está falido.