Não é segredo para ninguém que o sonho do governador Flávio Dino (PCdoB) é conseguir entrar na disputa nacional para 2022. O comunista, num desejo mais ousado, almeja ser o nome da esquerda para as eleições presidenciais.

Para viabilizar esse caminho, Flávio Dino tem tentando insistentemente fazer contraponto, pelo menos nas redes sociais, ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), mesmo que o novo presidente não tenha sequer completado 100 dias à frente do Brasil.

Só que apesar de ter a maioria quase que absoluta de aliados na Bancada Federal do Maranhão, pelo menos um parlamentar, o deputado Edilázio Júnior (PSD), tem sido uma pedra no sapato do comunista para 2022.

Edilázio resolveu assumir a missão de mostrar no Congresso Federal as verdadeiras características do político Flávio Dino e a realidade da sua desastrosa gestão no Maranhão, não deixando que o comunista surfe apenas nas ondas das propagandas enganosas espalhadas em todo o Brasil.

Logo na sua estreia na Tribuna, Edilázio destacou na Câmara Federal a hipocrisia do governador Flávio Dino e fez questão de afirmar que o ídolo do comunista maranhense seria o ditador tirano Nicolas Maduro, que destroçou com a Venezuela (reveja aqui).

Em um segundo discurso, Edilázio destacou outra dura realidade no Maranhão, o caos em que se encontra a Saúde Pública, inclusive com o fechamento de unidades de saúde. O deputado cobrava a reabertura do Hospital Geral de Matões do Norte, fechado integralmente para uma estranha reforma, e do CEMESP – um centro especializado no atendimento de pacientes hipertensos e/ou diabéticos (reveja aqui).

Já nesta semana, Edilázio foi ainda mais enfático e mais duro. Novamente o deputado maranhense foi à Tribuna para, baseado em dados oficiais, mostrar a realidade da gestão comunista no Maranhão.

Edilázio, com muita competência, apresentou ao resto do Brasil a política de aumento de imposto utilizada pelo comunista, com três elevações de alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em apenas 4 anos de mandato, o rombo da Previdência Estadual e o aumento da extrema pobreza no estado (reveja aqui).

O deputado maranhense foi certeiro ao destacar três situações que tem gerado enorme desgaste ao comunista. O aumento do ICMS, consequentemente o aumento do combustível no Maranhão, fazendo com que o Estado tenha uma das gasolinas mais caras do Brasil. O saque de mais de R$ 1,5 bilhão do caixa do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadorias (FEPA) e finalizou demonstrando, com dados, o aumento da pobreza extrema no Maranhão, dentro do período em que Flávio Dino está governando o Maranhão.

O eterno aliado de Dino, o deputado Márcio Jerry até esboçou uma defesa, mas além de ser difícil contestar o incontestável, Jerry apelou, mais uma vez, para a tola dicotomia Sarney e Anti-Sarney, já saturada no Maranhão e que não deve ser levada em conta nacionalmente.

O certo é que, com esse posicionamento duro diante da gestão comunista no Maranhão, Edilázio tem sido uma enorme pedra no caminho de Flávio Dino para 2022.

É aguardar e conferir.