A edição de ontem de O Estado trouxe um levantamento nacional preocupante e que coloca o Maranhão como o 24º estado no ranking nacional da saúde pública.

O estado governado pelo comunista Flávio Dino é hoje o último em expectativa de vida do país e o 22º em mortalidade infantil. O relatório ainda aponta que cerca de 70% dos óbitos registrados no estado na fase infantil são evitáveis.

Pelo levantamento, falta uma adequada atenção à gestante, ao recém-nascido e à mulher na hora do parto.

Os dados desconstroem todo um discurso elevado pelo governador Flávio Dino de que houve avanço na área da saúde durante o seu governo, e atestam as denúncias da oposição de sucateamento das UPAs e hospitais regionais, desvalorização dos profissionais e falta de investimento no setor.

E vão além disso: mostram os efeitos danosos provocados por uma organização criminosa que segundo a Polícia Federal atuava dentro da Secretaria de Estado da Saúde na gestão comunista.

A classificação do Maranhão no ranking nacional do DGE mostra que as coisas não vão tão bem, como prega Flávio Dino no governo virtual acampado no Twitter e no Facebook.

A situação é alarmante.

Ilegalidade – Funcionários das UPAs que haviam sido aprovados em seletivo realizado pela SES em abril de 2016, estão trabalhando hoje sem qualquer vínculo empregatício nas unidades.

Isso porque o seletivo tinha validade de 2 anos, e venceu em 2018. Apesar disso, os profissionais foram mantidos de forma precária em suas atividades.

Na UPA do Bacanga, por exemplo, eles são constantemente ameaçados de demissão pela direção da unidade e atuam sob pressão psicológica. É o caos na saúde.

Desrespeito – A desvalorização e o desrespeito aos profissionais da Saúde no Governo do Maranhão, aliás, tem sido uma marca da gestão comunista iniciada em janeiro de 2015.

Ao assumir mandato, Dino prometeu concurso público para o setor. Mas realizou apenas seletivos e um deles com a criação empregos na Emserh, com baixos salários, diga-se.

Mantém centenas de profissionais sem vínculos nas unidades, uma ilegalidade que agride os direitos trabalhistas de cada um dos profissionais. Não há dignidade.

Sem ortopedia – A “gestão” da Secretaria de Estado da Saúde decidiu encerrar a oferta de atendimento na especialidade Ortopedia na UPA Araçagi.

De todas as UPAs da capital, a do Araçagi era a única equipada para receber pacientes, em casos de urgência, para intervenções nessa área.

Agora, nem isso. A rede estadual de saúde do Maranhão está sucateada.

Estado Maior