O aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na gasolina, diesel, biodiesel e em vários outros produtos no Maranhão, em lei aprovada pela Assembleia Legislativa e já sancionada pelo governador Flávio Dino (PCdoB), havia sido antecipado por O Estado no mês de novembro.

Na edição do dia 12 daquele mês, a manchete da página 3, na editoria de Política, trazia reportagem que tinha como título: “Nova gestão Flávio Dino pode começar com mais um reajuste de ICMS”.

A reportagem tratava como indicativo o aumento do imposto, com base numa revelação feita pelo próprio jornal no fim de semana anterior, que abordava a intenção do Executivo de arrecadar R$ 585 milhões a mais somente com o ICMS, em 2019.

Os dados haviam sido extraídos da Proposta da Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2019. E foi justamente o que ocorreu.

Semanas depois de publicada a reportagem, o governador Flávio Dino encaminhou para o Legislativo Estadual o Projeto de Lei 239/2018 que tratava, entre outas coisas, do aumento do imposto no estado.

A peça foi tema de muita polêmica, discussões e protestos na Assembleia. A Associação Comercial do Maranhão (ACM) chegou a denunciar a falta de diálogo do Governo com os empresários e pediu o adiamento da votação, sem sucesso.

Flávio Dino levou o plano adiante e impôs ao Legislativo a sua decisão. Sem diálogo, sem negociação, sem qualquer discussão com a sociedade.

E O Estado bem que avisou.

Seriedade – A consolidação do plano de Flávio Dino para 2019 antecipado por O Estado no mês de novembro – sobre o aumento de imposto – compra a seriedade com a qual este veículo faz jornalismo.

Com uma apuração técnica e eficiente, O Estado antecipou, antes mesmo de o projeto de lei ser enviado do Palácio dos Leões para o Legislativo, o que iria acontecer.

É por isso que este veículo incomoda tanto o comunismo.

Estado Maior