O desembargador Marcelino Chaves Everton, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) barrou, na semana passada, uma tentativa, no mínimo, estranha do governo Flávio Dino (PCdoB) de realizar uma importante licitação com a participação de apenas um concorrente.
Estava pronto para ser finalizado o certame para a construção de um hospital de urgência e emergência, pelo Executivo estadual, em São Luís. A unidade foi batizada de Hospital da Ilha, pelos comunistas.
Curiosamente, o único concorrente seria um tal Consórcio Hospital da Ilha, codinome da dupla formada pela Construtora Amorim Coutinho – velha conhecida da gestão Dino e dos seus aliados em Caxias – e pela Solufarma do Brasil Engenharia.
Mas o desembargador do TJ não permitiu. Deferiu um mandado de segurança da Planova Planejamento e Construções S.A., e suspendeu a licitação.
Motivos não lhe faltavam mesmo: o tal Consórcio Hospital da Ilha havia sido inicialmente declarado inabilitado, mas entrou na marra, por decisão judicial, proferida pela desembargadora Cleonice Freire, em maio.
Com isso, seria o único licitante e, certamente, teria aprovada sua proposta de pouco mais de R$ 132 milhões para a realização da obra. Por essa razão, Everton mandou suspender o processo. Quer que, antes de sua continuação, o mérito do mandado de segurança que garantiu a Amorim Coutinho na licitação seja analisado.
Estado Maior
Pior é que ele ainda foi na maior cara dura dar chilique nas redes sociais, como se isso fosse a coisa mais normal, o cinismo desse rapaz não tem limites
Parabéns ao poder judiciário pela imparcialidade e independência funcional.
Esse governo comunista pensa que está na Venezuela.
Há um ano atrás um decisão dessa do Tribunal de Justiça jamais sairia contra os desejos do arrogante Governo de Flávio Dino! E a empresa simpática a ele, a Amorim Coutinho, já estaria a essa altura executando a obra, brindando champanhe e tudo mais com os governistas.
Denota também a proximidade do ocaso político e o desprestígio de um grupo que em outubro próximo o povo e várias instituições (outrora subservientes) irão dar as costas a eles. Podem aguardar.
Uma licitação de grande vulto como esta, deveria, sim, ser acompanhada conjuntamente, “pari passu”, por membros do MP e do Tribunal de Contas. De preferência da esfera federal. Sem desculpas de intervenção no Executivo. Tomara que agora os calhordas do Governo do Maranhão não queiram levar essa licitação viciada pra frente com o “beneplácito da Justiça” alegando os surrados fundamentos da premência da obra e da supremacia do interesse público sobre o privado. Pois falam que no julgamento do mérito do MS na Câmara do TJMA, tudo vai voltar ao “status” que o Governo Dino quer por que quer!! Será!?
Imagina se essa imoralidade fosse no governo de Roseana, rapaz o mundo desabava, esses comunistas são dois pesos e duas medidas.
Aos poucos Fraude Dino vai revelando sua verdadeira cara.