Gestão Edivaldo leva “Todos por São Luís” para Vila Riod

por Jorge Aragão

A comunidade da Vila Riod e bairros do entorno aproveitaram uma série de serviços de saúde, entre consultas, exames, avaliação nutricional e informações sobre prevenção de doenças, durante a 59° edição do programa Todos por São Luís, neste sábado (17). A ação, uma iniciativa da Prefeitura de São Luís e que conta com a participação das secretarias municipais e apoio de parceiros foi acompanhada pelo prefeito Edivaldo que esteve no local e conversou com a comunidade. O programa tem também como foco aproximar a gestão municipal da população levando os serviços para mais próximo da comunidade.

O Todos por São Luís vem proporcionado aprendizado, geração de renda e diversas oportunidades para as comunidades contempladas, destacou o prefeito Edivaldo. “O programa tem por finalidade promover a integração da gestão com as comunidades, oferecendo uma série de serviços e capacitações como forma de oportunizar uma renda extra e aumento da renda familiar. Trata-se de um importante meio de diálogo, reforçando a gestão transparente e a participação popular”, reforçou o prefeito que estava acompanhado do deputado estadual Edivaldo Holanda, da deputada federal Eliziane Gama e dos vereadores Edson Gaginho e Sebastião Ferreira Chagas.

Na ocasião, o prefeito participou da inauguração do Instituto Bem Estar, que vai funcionar como espaço para cursos profissionalizantes, atividades esportivas, reuniões, eventos culturais e outras ações da comunidade. A programação iniciou às 8h, com apresentação da Banda da Guarda Municipal e a oferta de diversos serviços, incluindo ações nas áreas de saúde, assistência social, infraestrutura, segurança alimentar, entre outros.

Ações de embelezamento com corte de cabelo, limpeza de pele e maquiagem estavam incluídas no conjunto de atividades.

Os serviços de saúde são os mais procurados pela população durante as ações do Todos por São Luís. O público tem a oportunidade de realizar consultas com clínico geral, ginecologista, dentista, pediatra, fisioterapeuta e oftalmologista, somando 11 especialidades médicas. Ainda são oferecidos serviços de aplicação de flúor, aferição de pressão, teste de glicemia, preventivo e vacinação. Dependendo do caso, o atendido é encaminhado para consultas mais especializadas. Medicamentos de farmácia básica e emissão de cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) também são disponibilizados pela ação.

Além dos serviços de saúde, a população recebeu pescado com as ações do Programa Peixe Solidário, que beneficiou 3,5 mil famílias; e também teve acesso a atendimentos de assistência social, minicursos e exposições educativas sobre diversas doenças. A vacinação humana e animal também foram oferecidas.

Uma visão sobre Michel

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Em 1987 cheguei a Brasília, sucedendo meu pai que havia sido deputado federal por dois mandatos, entre 1978 e 1986. Naquela ocasião, com menos idade que eu, no Congresso Nacional só havia Rita Camata, Aécio Neves e Cassio Cunha Lima. Todos alçariam voos mais altos, mas talvez nenhum possa dizer, como eu, que consegue colocar a cabeça no travesseiro e dormir sem sobressaltos… A contabilidade da vida faz isso conosco. Quem tem muito a ganhar, acaba tendo muito a perder!…

Em 1982 eu havia me elegido deputado estadual no Maranhão, quando fui o mais jovem entre os eleitos no Brasil. Enquanto eu exercia meu primeiro mandato eletivo, o hoje presidente da República era procurador-geral do maior Estado brasileiro e depois foi seu secretário de Segurança.

Conheci Michel Temer em 1987, em Brasília, quando fomos deputados federais constituintes! Esse patrício, descendente de libaneses, sempre foi um sujeito pacato e talvez essa deva ser a sua marca registrada. Muito formal, fala como se escolhesse as palavras, buscando sempre com elas esculpir frases perfeitas.

O Michel com quem tive um breve convívio, não me pareceu ser uma pessoa intransigente, um camarada arrogante, um homem duro ou inflexível, pelo contrário, sempre o achei cordato e contemporizador, às vezes até demais.

Não tenho notícias de ele ter sido grosseiro ou impertinente com quem quer que seja. Ele é um legítimo representante da boa índole e da hospitalidade libanesa. Muitas vezes nos últimos tempos tenho torcido para que ele não seja assim, já que estamos precisando de um presidente mais enérgico, que imponha com mais tenacidade e até com um pouco de “autoritarismo” as diretrizes necessárias para nos fazer atravessar as tempestades deste mar bravio em que nos encontramos.

Fui apresentado a Temer por um deputado que havia sido colega de meu pai, o saudoso Maluly Netto, que servia como catalizador da bancada libanesa no Congresso Nacional.

Lembro-me de algumas reuniões na embaixada do Líbano, convidados pelos Hobaika, Samir e Mona, um belíssimo e elegante casal que representava aqui o país de nossos antepassados. Desde ali observei que o jeito discreto e pacato de Michel fazia dele o interlocutor desejado pelos políticos mais conservadores, qualidade da qual ele iria se aproveitar nos anos seguintes, na condição de líder do maior partido de centro do Brasil.

Minha maior aproximação com o atual presidente da República foi quando da minha relatoria do projeto do deputado Amaral Neto sobre a inclusão da pena de morte em nosso texto constitucional. Até hoje me pergunto o motivo de terem me colocado para relatar matéria tão polêmica.

O fato é que no meio da tramitação do projeto, eu fui designado para representar o Brasil em uma missão oficial na China e tinham que escolher um deputado para me substituir por 15 dias, enquanto eu estivesse fora do país. O presidente da Comissão de Direitos e Garantias Individuais, Darcy Pozza, me chamou e perguntou quem eu indicava. Michel estava sentado duas cadeiras adiante e eu disse que poderia ser ele.

Nunca imaginei que eu teria escalado para me substituir, um colega que viria a ser, mais tarde o presidente da República!

Mas, deixando tudo isso de lado, gostaria de dizer algo sobre este homem que não é nenhum santo, porém, certamente não merece tanta desconsideração como vem recebendo.

A imagem de Michel Temer está manchada, sua biografia maculada, e acredito que sua administração não será exaltada no futuro, mas espero que a história, um dia, lhe faça justiça e demonstre que tudo isso que está acontecendo se deve às condições catastróficas que ele herdou e teve que enfrentar, decorrente de um governo anterior desastroso, de uma conjuntura política decrépita, de uma radical convulsão social e de um momento econômico extremamente volátil.

O que Temer está enfrentando, os percalços pelos quais ele está passando, são coisas que uma pessoa comum não seria capaz de suportar.

Com uma impopularidade que beira 95%, o governo de Temer não entrará para a história do Brasil como um modelo a ser seguido, porem é importante que a história também registre, de maneira objetiva e imparcial, os acontecimentos que determinaram seu tempo no comando de nosso país.

Espero que um dia se possa fazer justiça quanto ao trabalho de Temer, mesmo que hoje, de perto, muitos não sejam capazes de reconhecer sua verdadeira importância.

Coincidência ??? Flávio Dino exonera Adelmo Soares

por Jorge Aragão

Seria apenas mera coincidência ??? Na mesma semana em que foi confirmado que a Procuradoria Regional Eleitoral está investigando as denúncias de deputados estaduais governistas, de que secretários do Governo Flávio Dino, que vão disputar as eleições, estariam cometendo crimes eleitorais, o governador começa a exonerar os gestores.

O primeiro a dançar foi justamente o secretário Adelmo Soares (Agricultura Familiar), um dos principais alvos dos deputados estaduais. Através das redes sociais, o comunista confirmou a exoneração de Adelmo e o nome de Júlio Correa, ex-presidente da AGERP para o caso.

Até o momento essa foi a única troca confirmada. Resta saber se outras trocas serão confirmadas nas próximas horas, ou se a exoneração “precoce” de Adelmo foi exatamente para agradar e tentar, simultaneamente, calar os deputados estaduais, que terão que confirmar as denúncias feitas na Tribuna ao procurador regional eleitoral Pedro Henrique Oliveira Castelo Branco.

Agora é aguardar e conferir, mas pelo visto Adelmo Soares acabou mesmo sendo o “boi de piranha” entre os secretário candidatos.

Farra de capelães no Governo Flávio Dino será investigada

por Jorge Aragão

A farra da criação de cargos de capelães dentro do Governo Flávio Dino deverá mesmo ser investigada pelo Ministério Público. A promessa do ex-secretário de Saúde do Maranhão e pré-candidato ao Governo do Estado, Ricardo Murad (PRP), sobre o assunto foi cumprida.

Ricardo, durante a semana, avisou que o PRP iria ingressar no Ministério Público Eleitoral sobre o caso. E assim foi feito, já que o presidente estadual do PRP, ex-vereador Severino Sales, protocolou na sexta-feira (16), na Procuradoria Regional Eleitoral do Maranhão, notícia de fato com pedido de providências contra o que considera aparelhamento político-eleitoral de instituições como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

“No ano eleitoral, sentindo-se intocável, decidiu incluir na sua campanha eleitoral, que já dura quase 04 anos, o que tem se chamado de abuso do poder religioso, com a captura de diversos líderes religiosos (evangélicos e católicos) para participar da empreitada político-religiosa-eleitoral. Para tanto, o Governador decidiu “aperfeiçoar” o abuso do poder religioso transmudando-o num estratagema herético-apóstata-eleitoral-estatal com a criação de uma verdadeira seita política-administrativa-religiosa-eleitoral, haja vista que com o escandaloso requinte de que a nova seita está sendo agraciada com patentes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e financiada, custeada mesmo, com recursos do erário do Estado do Maranhão, tudo com o propósito devasso e ilícito de corromper os fieis que são arrebanhados pelos novos sacerdotes da nova seita”, destaca a representação.

O governador Flávio Dino já criou mais 36 vagas de capelães da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para distribuir para lideranças religiosas, principalmente, das igrejas evangélicas. Além disso, o comunista quer criar 10 vagas de capelão para a Polícia Civil.

E isso sem falar nas promoções feitas sem critério algum, salvo os políticos eleitorais. O deputado estadual Wellington do Curso (PP) chegou a denunciar que num mesmo dia, um capelão da PM, que era tenente, foi exonerado do cargo, mas foi nomeado coronel capelão do Corpo de Bombeiros.

Agora é aguardar e conferir o desdobramento desse caso na Procuradoria Regional Eleitoral.

Sem prestígio

por Jorge Aragão

O tempo de televisão para os partidos políticos foi definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E, como já esperado, o PT e MDB são os que terão mais tempo, ficando cada um com pouco mais de um minuto.

O tempo de propaganda eleitoral no rádio ou na televisão, para uma campanha eleitoral, é o que há de mais valor para cada legenda.

No Maranhão, essa valiosa moeda vale somente para o MDB e PSDB, partidos que terão candidatura própria a governador do estado. Só não vale para o PT, que poderá garantir ao governador Flávio Dino (PCdoB) quase a metade do tempo total que o comunista terá na campanha eleitoral deste ano.

Os petistas estão dando de graça a única arma que eles têm para o PCdoB, que se preocupa somente em garantir o DEM ­ que tem somente 19 segundos ­ dando, possivelmente, o espaço na chapa majoritária na vaga de vice­governador.

O PT maranhense tem ainda menos prestígio que o PDT, cujo tempo (18 segundos) nem deverá computar para a propaganda comunista. O partido fundado por Leonel Brizola já tem há meses a garantia de que uma das vagas de candidato ao Senado vem do PDT.

E o que resta para o PT? Só as velhas promessas de espaço na gestão sem que haja, realmente, qualquer garantia. Outra promessa dada é de garantir ampliação das bancadas do partido tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara Federal.

Mas para algo tão precioso, o que fica parecendo é que o PT pouco se valoriza. E Flávio Dino se aproveita da apatia dos membros do partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Culpado – Parte dos petistas coloca culpa dessa falta de prestígio no presidente estadual da legenda, Augusto Lobato.

Internamente no PT, Lobato é acusado de fazer o jogo a favor de Flávio Dino, em detrimento dos interesses do próprio partido. Medo de perder o pequeno espaço de assessor especial que tem no governo comunista, Augusto Lobato acaba se submetendo aos caprichos do governador.

Estado Maior