O governador Flávio Dino mostrou-se mais irritado do que o normal nos últimos dias. Motivos não lhe faltam e vão desde a movimentação da oposição no interior – sobretudo as articulações da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) – até as ações judiciais envolvendo auxiliares, no âmbito criminal e eleitoral.
Conhecido pelo temperamento autoritário, Dino mostrou-se esta semana também agressivo, virulento, quase indo às vias de fato. Nas redes sociais, ele deixou o tom cínico e irônico com que comenta as questões políticas por agressão aos adversários, beirando o pessoal, sinal de que terá dificuldades de encarar os reveses da campanha.
Do alto de seu mandato, Dino nunca esperou ser confrontado de forma tão contundente. Pior: sem ter como dar resposta consistente. E as várias frentes que se formaram o tiraram completamente do eixo.
Na caravana que liderou no interior, Roseana Sarney comparou cada ação do seu governo com a falta de ação dos comunistas. E mostrou documentos para provar o que dizia. Em outra frente, Maura Jorge esteve na Região dos Cocais, confrontando o perfil autoritário do governador, do qual já foi vítima.
Sem falar nos discursos ferinos do deputado Eduardo Braide (PMN), mostrando o autoritarismo comunista também na montagem dos conselhos estaduais. Tudo isso fez com que Dino perdesse o controle emocional nesses dias. E a campanha está apenas começando.
Estado Maior
Pressão tá grande e eles não trabalham pressionados, fazem besteiras uma atrás da outra.
Ele é temperamental! Facilmente de ser provocado num debate eleitoral por um Roberto Rocha, um Braide, um Ricardo Murad ou até mesmo por um candidato da esquerda radical, como do PSTU ou do PT.
Como esperado, o comunismo no Maranhão está desandando.
Deixa dar chilique porque as coisas ainda vão piorar muito, o bicho vai pegar, justiça eleitoral de olho nas maracutaias.