Traição de Flávio Dino abre espaço para Eliziane Gama

por Jorge Aragão

Ainda repercute no meio político a inexplicável e injustificável traição do governador Flávio Dino (PCdoB) para com o deputado federal José Reinaldo. É bem verdade que o ex-governador não é a primeira, e muito menos será a última vítima de traição do comunista, basta lembrar o exemplo do também ex-governador Jackson Lago.

Entretanto, é de conhecimento de todos que foi José Reinaldo o responsável pela primeira eleição de Flávio Dino, ainda em 2006, para a Câmara Federal. O ex-juiz, desconhecido da maioria absoluta dos maranhenses, com a ajuda fundamental do seu “padrinho político” conseguiu mais de cem mil votos e foi o quarto mais votado naquela eleição.

Só que para tentar derrotar o Grupo Sarney e eleger seu “afilhado político”, José Reinaldo foi para o sacrifício, abriu mão de inúmeras ofertas, de uma disputa para o Senado e cumpriu seu governo até o fim, ficando sem mandato depois que deixou o Palácio dos Leões.

Por essa atitude, reconhecida pela maioria dos políticos, José Reinaldo jamais imaginou que fosse apunhalado, ainda mais por quem ele estendeu a mão e iniciou na carreira política.

O certo é que a traição de Flávio Dino acaba abrindo caminho para a deputada federal Eliziane Gama (PPS), que deve a qualquer momento ser anunciada como candidata ao Senado na chapa do comunista.

Alguns poderiam até questionar: e o PT ??? Já que os petistas querem espaço na chapa majoritária. Para Flávio Dino, apesar da grita de alguns petistas, como foi o caso do deputado federal Zé Carlos, o PT é “peixe pescado” e terá com o comunista, como sempre teve, o papel de mero figurante.

É aguardar e conferir.

Com a palavra, Roberto Rocha e o PSDB !!!

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Iria publicar o texto abaixo no próximo sábado, 3 de março, em minha coluna semanal de O Estado do Maranhão, mas por saber que o assunto nele abordado tem compromisso com o momento atual, resolvi antecipar sua publicação e postá-lo hoje mesmo, em minhas redes sociais, meu Blog, Twitter e Facebook, mesmo que não costume publicar este tipo de material neste último.

Sirvo-me destas mal traçadas linhas para expor meu pensamento sobre o momento político maranhense, sobre aquilo que acredito possa vir a ser o melhor caminho para pessoas bem intencionadas que querem o melhor para nosso estado e para nossa gente, no momento em que muitos de nós estamos descrentes da possibilidade de dias melhores.

O PSDB é o coringa desta eleição e ele está sob o comando do Senador Roberto Rocha que além de direito, tem legitimidade e plenas condições de almejar o intento de vir a ser candidato a governador.

Roberto milita na política há bastante tempo, já foi deputado estadual e deputado federal inúmeras vezes, sempre tendo grandes atuações no desenvolver de suas funções. Em 2006 sagrou-se o deputado federal mais votado do Maranhão graças ao excelente trabalho que desenvolveu no Congresso Nacional em defesa de nosso estado.

É bem verdade que a vantagem de quem está encastelado no Palácio dos Leões é imensa! Basta que vejamos a eleição de Roseana em 1998 e a de Jackson em 2006! Isso faz com que a possibilidade de Flávio Dino ser derrotado no primeiro turno é nula. Só é possível vencê-lo em um eventual segundo turno e este não existirá se não houverem candidatos que juntos possam angariar mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno. Parece ser fácil, mas não é, não.

Em meu ponto de vista, Flávio Dino terá garantidamente, um percentual em torno de no mínimo 45% dos votos. O fato é que ele não terá 50%, desde que o PMDB tenha como sua candidata Roseana Sarney e que o PSDB tenha um candidato que possa ter pelo menos 20% da preferência do eleitor.

Acredito que Roseana, se realmente for candidata, deverá atingir o patamar de 25% dos eleitores, o que deixará 10% do eleitorado para ser disputado por Maura, Ricardo e os candidatos da extrema esquerda.

Veja, deixei propositalmente de fora os nomes de Roberto Rocha e de Eduardo Braide, como possíveis candidatos a governador, porque é bem aqui que acredito, pode estar a solução para a eleição de 2018 no Maranhão.

Imaginem o PSDB tendo como candidato a governador o jovem deputado Eduardo Braide, com chances reais de suplantar aquela marca de 20% estabelecida anteriormente para este partido nas próximas eleições. Quem sabe até superando os 25% do PMDB de Roseana e consequentemente indo para o segundo turno contra um Flávio Dino desmoralizado e enfraquecido!…

Imaginem todas as forças políticas de oposição ao atual governo, somadas a alguns que certamente debandarão do covil comunista quando sentirem a derrota se aproximar!…

É neste momento que o título deste artigo se justifica! Somente Roberto Rocha e seu PSDB, tem a possibilidade de nos oferecer um futuro melhor!

Se Braide e/ou Roseana não forem candidatos a governador, Flávio vencerá a eleição no primeiro turno e seu segundo mandato será ainda mais cheio de perseguição que o primeiro!

Há também a possibilidade de chamar o DEM para uma coligação trazendo a candidatura de Zé Reinaldo ao Senado. Caso o DEM não queira juntar-se a este projeto, que vá apenas o candidato, que assim terá reais chances de eleição, eliminando a possibilidade de Flávio Dino eleger algum senador nestas eleições.

Este é um momento muito delicado, onde um político tem que pensar na melhor forma de subir de patamar e passar a ser reconhecido por todos como um verdadeiro líder. É disso que o Maranhão precisa! Alguém capaz de abrir mão de um projeto pessoal em nome de um projeto coletivo. Líder é hoje um artigo de luxo que está em falta no mercado.

As ações aqui propostas por mim devem ser implementadas por um grupo maior que possa ter objetivos comuns, entre eles o de vencer a eleição de governador em 2018, e em minha modesta opinião, Roberto Rocha é uma das três peças fundamentais neste tabuleiro de xadrez político, sendo o único que tem algo palpável para oferecer: O partido que deverá eleger o próximo presidente da República.

PS: Apenas para motivar ainda mais as especulações, imagine que para a vaga de vice-governador e as duas vagas de suplente de senador, possam ser escolhidos, Luís Rocha Neto, Ribamar Cunha Filho e Hilton Gonçalo! (A citação dos nomes não guardam necessariamente respectividade com a ordem dos cargos citados).

“Flávio Dino é um desastre político”, afirma Sebastião Madeira

por Jorge Aragão

Está gerando a maior expectativa uma entrevista exclusiva concedida pelo ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), a TV Bandeirantes de Imperatriz. A entrevista será exibida na próxima segunda-feira (26).

Na entrevista, entre outros assuntos, Madeira deixa bem claro o que pensa a respeito do atual governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de quem já foi aliado, mas que acabou também sendo traído. Para o ex-prefeito, o comunista é um desastre político.

“Eu digo e sustento, ele [Flávio Dino] é um desastre político. Aqui em Imperatriz foi um exemplo, nós deixamos de eleger um candidato a prefeito e por causa de Imperatriz, eles trocaram a candidatura do PCdoB do Marco Aurélio pela do PDT, a contrapartida foi lá em Barreirinhas, quando tiraram um candidato do PDT e botaram uma do PCdoB. O resultado foi que perderam aqui e lá”, afirmou.

Madeira também deixa claro o que todos já sabem, pela prepotência e arrogância do comunista, que o governador só quer ao seu lado político labigó, ou seja, aqueles que concordem com tudo. O ex-prefeito cita como exemplo o deputado e pré-candidato ao Senado, José Reinaldo Tavares, a mais nova vítima da traição política de Flávio Dino.

“Ele só convive com quem diz amém, com labigó. Qualquer político que tenha um mínimo de independência, ele descarta. Veja o governador Zé Reinaldo, ele foi o responsável pela entrada do Flávio na política, pois ele não tinha um voto no Maranhão”, desabafou Madeira.

Pelo visto a entrevista será bombástica e com revelações interessantes, principalmente depois do afastamento do ex-governador José Reinaldo e Flávio Dino, provocado único e exclusivamente pelo comunista.

Edivaldo prestigia “Todos Por São Luís” na Cidade Olímpica

por Jorge Aragão

A caravana itinerante de serviços sociais desenvolvidos pelo Programa ‘Todos por São Luís” contemplou pela segunda vez a comunidade da Cidade Olímpica, uma das regiões mais populosas da capital maranhense. O prefeito Edivaldo, acompanhado da primeira-dama Camila Holanda, do vice-prefeito Júlio Pinheiro e do deputado federal Weverton Rocha, participou da culminância da ação, na 57ª edição do programa que, neste sábado (24), ofereceu, entre outros serviços, um grande mutirão de prevenção do glaucoma e da catarata. A ação aconteceu na Unidade de Saúde da Família Dra. Maria Arycelia.

“O Todos por São Luís é sempre um dia muito especial, uma grande festa da cidadania promovida por esse programa já consagrado e abraçado pela população. Essa é uma ação que também nos permite conversar com as pessoas, ouvir seus anseios e, assim, direcionarmos melhor os serviços públicos municipais, conforme as demandas das comunidades contempladas pelo programa”, afirmou o prefeito Edivaldo.

A ação tem como finalidade principal ofertar, em forma de grande mutirão, diversas atividades e atendimento ao público nas áreas da saúde preventiva, educação, cultura, esporte e lazer, segurança alimentar, serviço social, capacitação profissional, entre outras.

Para a primeira-dama, Camila Holanda, que é coordenadora geral do programa, o “Todos por São Luís” tem a marca da participação popular e do modo democrático de governar do prefeito Edivaldo, pois é construído em parceria com as lideranças comunitárias que apontam nas rodas de diálogo as necessidades mais prementes da população.

“Já são quase 60 edições de um programa construído com muito carinho e que tem levado serviços tão importantes à população. A cada edição buscamos fazer novas parcerias, nas mais diversas áreas possíveis, para levarmos à comunidade um número maior de serviços. E o melhor de tudo, é que a ação possibilita essa aproximação entre a Prefeitura e a população”, afirmou a primeira-dama, Camila Holanda.

Na culminância do programa na Cidade Olímpica, a população teve acesso a atendimentos de saúde como consultas com clínico geral, oftalmologista, pediatra, ginecologista, nutricionista, dentista, além de atendimento de saúde bucal, aferição da pressão arterial, teste rápido de HIV e aconselhamento, distribuição de preservativos, orientação sobre tuberculose, cadastro para cartão do SUS, farmácia básica, vacinação humana e animal, entre outros serviços.

Um dos objetivos do programa é, também, gerar renda e emprego para a comunidade local. Para isso, durante a semana, os moradores recebem capacitação em diversas oficinas, como panificação, confecção de artesanatos, aproveitamento de materiais reciclados, elaboração de bombons regionais, salgados, sorvete, entre outros produtos.

Além dos serviços de saúde preventiva, os moradores da Cidade Olímpica e bairros vizinhos também receberam atendimento social do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), onde obtiveram informações sobre Cadastro Único, recadastramento do NIS e orientações sobre o Bolsa Família. A comunidade contou, ainda, com orientações do Espaço do Empreendedor, para formalização de pequenos negócios; e o atendimento do Seja Digital, para aquisição do kit de conversão da TV analógica para o sistema digital.

Acabou: José Reinaldo e Flávio Dino não estarão juntos nas eleições 2018

por Jorge Aragão

Agora é definitivo, o deputado federal José Reinaldo Tavares não será mesmo candidato ao Senado na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB). Foi o próprio ex-governador que assegurou que essa decisão é irrevogável.

A informação foi dada pelo jornalista Gláucio Ericeira após conversa com José Reinaldo. O pré-candidato ao Senado deixou claro que a decisão foi tomada pela postura arredia do comunista para a sua intenção de disputar uma vaga para o Senado.

“Serei candidato, mas vou buscar outro caminho já que não há interesse em estarmos juntos. Saindo sem volta”, afirmou.

Na edição deste sábado (24), o jornal O Imparcial já apresentava uma entrevista do ex-governador demonstrando que estava cada vez mais improvável a aliança.

“Pelo andar da carruagem não serei candidato pela chapa do Flávio, por falta de interesse dele. Não tem demonstrado interesse já há algum tempo”, afirmou.

Apesar de mostrar desapontamento com a situação, principalmente partindo de alguém que foi extremamente ajudado pelo ex-governador, José Reinaldo reafirmou sua candidatura e sua filiação junto ao DEM.

“Se Flávio não me quer, tem quem queira”, brincou.

Que diga o deputado e pré-candidato ao Governo do Maranhão, Eduardo Braide.

PEN/Patriota realiza encontro regional na Região Sul do Maranhão

por Jorge Aragão

Na sexta-feira (23), em Imperatriz, a direção Estadual do PEN/Patriota, com presença do presidente Estadual do partido Jota Pinto, do vice José Malheiros e do deputado federal Júnior Marreca, realizou o encontro dos diretórios municipais da Região Sul do Maranhão.

O evento teve o objetivo de reorganizar e fortalecer o partido na Região Sul do Maranhão. Na oportunidade foram dadas posse a 14 novas provisórias, também foi feito encontro com as lideranças locais lideradas, com isso o PEN/Patriota praticamente atingiu 90% da região.

“Foi um evento muito importante para o nosso partido. Queria agradecer ao Lourival e ao Meceno pela coordenação do evento que nos demonstrou a grandeza do PEN/Patriota também na Região Sul do Maranhão. Foi o primeiro de outros encontros que vamos realizar em todo o Estado”, afirmou Jota Pinto.

Também ficou definido uma agenda mensal do partido nas regionais. A ideia é levar o êxito da experiência no encontro da Região Sul para as demais regiões do Maranhão.

Rombo de R$ 1,1 bilhão

por Jorge Aragão

Por Adriano Sarney

O Governo do Maranhão reconheceu em nota da Secretaria de Planejamento do Maranhão (Seplan) o déficit primário praticado em 2017 no valor de R$ 1.126.283.482,19, mesmo tendo aumentado os impostos estaduais.

Flávio Dino gastou muito mais do que devia. O valor consta na página 25 do Relatório Resumido RREO 6º Bimestre de 2017, ao qual o caro leitor poderá ter acesso no site da Seplan na internet (goo.gl/ZVm78J). O governo informou à Assembleia Legislativa em 2016 quando da votação da Lei de Diretrizes Orçamentaria para o ano seguinte que a meta de resultado primário seria fixada em -R$ 277 milhões. No fechamento do ano, tivemos a péssima notícia de que o governo extrapolou em mais de R$ 800 milhões o rombo do orçamento.

Desde meados de agosto do ano passado, o Governo já sabia que não seria possível cumprir a meta estabelecida em Lei, o valor fechou o 4º bimestre em –R$ 590,7 milhões. Ao contrário do que apregoa, continuou a produzir déficit primário sem, contudo, tomar as providências cabíveis.

No caso específico caberiam duas ações do Governo:
a) Encaminhar projeto de lei alterando a meta de superávit primário;
b) Reduzir as despesas do governo de forma a cumprir a meta.

Na primeira alternativa, o Governo teria de ter mandado um projeto de lei para Assembleia alterando a meta estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Não o fez porque anunciar déficits ou, no caso, o aumento do déficit geraria desgaste público e intenso debate político.

Foi o que aconteceu com o Governo da ainda presidente Dilma, quando em 22 de julho de 2015 o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, teve que anunciar a redução da meta de superávit primário do Governo Federal. Em 2009 o Governo Federal também teve de aprovar no Congresso uma redução na meta de superávit primário.

Na segunda alternativa, o Governo deveria ter procedido conforme o disposto no artigo 9o da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que assim determina: “Artigo 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.”

O Governo não praticou nenhuma das alternativas, e sim acelerou o aumento do déficit e, conforme demostrado em seus próprios relatórios fiscais, já tinha conhecimento dessa situação desde julho de 2017.

O Governo também alega que passou o ano com dinheiro em caixa, R$1,4 bilhão. Não é verdade. Se considerarmos os restos a pagar liquidados e não pagos (-R$637,9 milhões), demais obrigações financeiras (-R$1 bilhão), restos a pagar empenhados e não liquidados (R$-610 milhões), Flávio Dino fechou o ano também com um déficit de caixa com restos a pagar de incríveis R$ 844,3 milhões. Toda essa informação detalhada pode ser encontrada também no site da Seplan, na página 13 do Relatório de Gestão Fiscal – 3° Quadrimestre 2017 (goo.gl/BdEktQ). Ora, agem como aquela dona de casa que não paga ninguém e ostenta o seu extrato bancário, uma posição absolutamente infantil como se ainda fosse possível enganar e ludibriar a todos.

O Governo precisa entender que uma mentira falada mil vezes não vira verdade. No mais, quem vai pagar o preço é a população, com os mesmos serviços, com novos aumentos de impostos ou com novas multas e leilões de motocicletas e automóveis pelo Detran.

Hora de agir

por Jorge Aragão

O relatório de gestão fiscal do governo Flávio Dino, publicado no Diário Oficial de 24 de janeiro, revela que o comunista já sabia que as contas públicas não fechariam em 2017. Pelos dados do próprio governo, disponibilizados também no portal da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan), o déficit primário da gestão de Dino ficou negativo em junho do ano passado.

A meta de endividamento era de pouco mais R$ 277 milhões. Em junho, o déficit já era de R$ 166 milhões. No bimestre seguinte, dobrou esse valor negativo e no quinto bimestre dobrou de novo, chegando a mais de R$ 1 bilhão.

Mesmo com o aumento do saldo negativo nas contas do Estado, o governador – por desconhecimento ou mesmo irresponsabilidade – deixou o barco correr. O resultado poderá ser devastador para o cidadão, que, no fim de tudo, é quem vai pagar a conta negativa da atual gestão.

O aumento de impostos é uma opção do governo para reduzir esse déficit. Se reajustar os tributos, isso não será novidade, pois Dino já aumentou por duas vezes os impostos pagos pelos cidadãos.

Outra saída é cortar gastos e, de forma geral, ocorre na área de investimentos e serviços que devem ser prestados à população. Outra alternativa seria reduzir o tamanho da máquina, o que em ano eleitoral é bem difícil de acontecer.

O fato é que algo precisa ser feito para evitar que num futuro bem próximo o Maranhão não passe a viver uma realidade que já vem ocorrendo em alguns estados brasileiros, como o Rio de Janeiro.

Estado Maior

Desemprego: vai divulgar os dados do G1, meu caro Flávio Dino ???

por Jorge Aragão

Já que o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) adora divulgar os dados do portal G1, mesmo as vezes distorcendo o que lê, e considera os números divulgados como parâmetro, resta saber se o governador vai divulgar amplamente os dados sobre o desemprego no Maranhão.

O G1 no Maranhão, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), afirmou que cerca de 13,3% dos maranhenses estavam desempregados até o quarto trimestre de 2017.

São 359 mil pessoas dentro deste índice, o que deixa o Maranhão empatado em quinto lugar com o Piauí em todo o Nordeste. Foram 7 mil desempregados que se somaram aos 352 mil registrados no mesmo período do ano anterior.

No Maranhão o desemprego é maior entre os jovens entre 18 e 24 anos, com um percentual de 27,4% (826 mil pessoas). São 14 mil jovens desempregados nessa faixa etária a mais do que em 2016. Em segundo lugar aparecem os adolescentes entre 14 e 17 anos com 20,6% (552 mil pessoas) de desocupados, com 21 mil pessoas a mais no comparativo com o ano anterior.

Por fim, o último levantamento da PNAD trouxe uma novidade: O número de pessoas desalentas, que corresponde à população que está fora do mercado de trabalho por não conseguir emprego, não possuir experiência, ser muito jovem ou idosa, ou porque não encontrou vagas disponíveis na região onde mora, mas se tivesse conseguido estaria disponível para assumir a vaga.

Nesse novo quesito o Maranhão aparece com o segundo maior contingente no país, com 410 mil pessoas desalentadas.

E aí meu caro Flávio Dino, vai divulgar estes números do G1 nas redes sociais ??? De qualquer forma, para dizer que o Blog não ajuda, vou deixar o link aqui (clique).

Edilázio prestigia lançamento do programa REDESER em Barreirinhas

por Jorge Aragão

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) participou da comitiva do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), na ocasião do lançamento das ações referentes ao Projeto Redeser – Revertendo o Processo de Desertificação nas Áreas Suscetíveis do Brasil, realizado em Barreirinhas.

O evento contou com a participação de Alan Bojanic, representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e com o prefeito de Barreirinhas, Albérico Filho.

O projeto integra, somente na primeira, etapa, quatro municípios: Barreirinhas, Água Doce, Tutóia e Matões.

Nas etapas seguintes, 18 municípios serão atendidos de forma direta pelo Redeser. Ao todo, contudo, cerca de 89 cidades deverão ser alcançadas, levando-se em consideração as áreas de influência. Além de Maranhão, há estratégias definidas para a região do Araripe, no Ceará; sul do Rio Grande do Norte, e norte da Paraíba (Seridó); Uauá, na Bahia, e Xingó, em Alagoas.

Para Edilázio, um avanço no que diz respeito ao processo de desertificação do estado. Ele destacou o trabalho de recuperação de nascentes de rios e do solo, melhoramento da produção agrícola e a melhor qualidade de vida para a população.

O parlamentar afirmou que vai acompanhar de perto as ações realizadas nos quatro primeiros municípios alcançados e colocou o seu gabinete à disposição das comunidades que serão atendidas.